Por: Roni Stefanuto Rodrigues
A maioria dos profissionais já vivenciou situações de cortes de custos, e as primeiras atitudes tomadas foram:
-Eliminar horas extras
-Reduzir o quadro de pessoal em x%
E a questão que paira sobre as pessoas é sempre a mesma: “Vocês não podem cortar tantos funcionários, não poderemos funcionar bem desta forma.” Enquanto os gerentes deveriam olhar para “Se estou cortando pessoas, cortando horas extras e continuo atendendo, o que estava (e o que está) errado?”
-Um dos desdobramentos (que acaba sendo comum) é que colaboradores fazem horas extras sem registrá-las (a forma que isso acontece varia de empresa para empresa dependendo das políticas de registro de horário)
-Outro ponto é que muitas vezes tarefas “desnecessárias” são cortadas, porém com o tempo sente-se o impacto da falta desta ou daquela tarefa.
Mas como evitar esses erros em momentos de crise?
-Checklists atualizados: Se todos souberem o que devem fazer e o que é prioridade, o essencial nunca faltará e o gerenciamento será constante, de forma a evitar cortes bruscos perdendo atividades essenciais.
-Gestão de melhorias : De forma que as atividades sejam sempre revisadas buscando a melhoria contínua e eficiência dos processos.
-Dimensionamento das funções: Para que cada função tenha seu mapa visto pela gerência, que poderá efetuar melhor suas alocações, sem que haja excesso de demanda e gargalos nos processos.
-Unidade de comando: Garantir o cumprimento deste princípio (Idealizado por Fayol) que diz que cada funcionário deve ter somente um report direto para que não haja duplicidade de interesses.
Esses itens não garantirão que a redução do custo de hora extra em 100%, pois há casos como empresas que funcionam em feriados e picos de produção, que devem ser tratados como exceção e bem administrados, porém garantir o cumprimento destes itens trará a segurança de que hora extra não é “dinheiro pelo ralo”
“Conduza processos, gerencie pessoas, atinja resultados”
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