Solução para um futuro mais verde
Primeiro polietileno de origem renovável a ser produzido em escala industrial no mundo, o Plástico Verde I’m green™ da Braskem
acaba de completar cinco anos de mercado. Atualmente, a resina
fabricada a partir de etanol de cana-de-açúcar é uma realidade presente
no dia a dia de indústrias de diferentes segmentos e também dos
consumidores de países das Américas do Sul e Norte, Europa, Ásia e
Oceania.
As pesquisas de uma matéria-prima renovável, capaz
de manter a qualidade da produção e atribuir vantagens ambientais,
começaram em 2007. Três anos depois, a Braskem fez um aporte de US$ 290
milhões para inaugurar sua fábrica de Polietileno (PE) Verde em Triunfo,
no Rio Grande do Sul. “Investimos em pesquisa e desenvolvimento de
alternativas tecnológicas que conduzam a produtos feitos a partir de
fontes renováveis e que promovam benefícios ambientais”, afirma
Alexandre Elias, diretor de Químicos Renováveis da Braskem.
Ao longo desse período, diversas conquistas fizeram
com que o Polietileno Verde ganhasse força e espaço no mercado mundial.
Hoje, mais de 80 marcas, que vão de embalagens de alimentos a produtos
de higiene pessoal, ferramentas de jardinagem e até de componentes de
carros utilizam a resina. Entre os clientes, estão Johnson &
Johnson, Faber-Castell, Kimberly-Clark, Shiseido e Tramontina.
Como exemplo das conquistas, a Tetra Pak® inovou em
2011 e foi o primeiro fornecedor de embalagens de alimentos líquidos a
utilizar Plástico Verde em suas tampas. A partir de 2014, a empresa
incorporou polietileno de origem renovável como componente das camadas
de suas embalagens produzidas no Brasil. Outro ponto importante na
trajetória foi a parceria firmada com a Embalixo em 2011 para a produção
de sacos de lixo.
Processo produtivo e benefícios ambientais.
O processo de produção
começa com a desidratação do etanol para transformá-lo em eteno verde,
que segue para as unidades de polimerização, onde é transformado no
polietileno. O plástico de cana-de-açúcar é levado, então, para empresas
de terceira geração, chamados transformadores ou convertedores, que
irão transformá-lo em produtos. Por ser feito com uma matéria-prima de
fonte renovável, o PE Verde ajuda a capturar e fixar o CO2 da
atmosfera, o principal causador do efeito estufa, representando,
aproximadamente, 2,15 toneladas de gás carbônico para cada tonelada de
Plástico Verde produzido.
Outro aspecto positivo para o mercado é que as
propriedades mecânicas e de processabilidade do I’m green™ são idênticas
àquelas apresentadas pelo petroquímico convencional. A Braskem produz o
polietileno de origem renovável de alta densidade (PEAD) e baixa
densidade linear (PEBDL) em escala industrial desde setembro de 2010, a
partir de 2013 foi incorporado ao portfólio o Polietileno de origem
renovável de baixa densidade (PEBD).
Vanguarda
A Braskem conta com diversos produtos da química renovável ainda em
fase de pesquisa e desenvolvimento. Uma das iniciativas foi anunciada em
2014, quando a empresa juntou-se à norte-americana Amyris e à francesa
Michelin para o desenvolvimento de tecnologia voltada à produção de
isopreno de fonte renovável, insumo químico utilizado pela indústria de
pneus. As três empresas trabalharão unidas para acelerar os estudos
bioquímicos que utilizam açúcares oriundos da cana-de-açúcar e de
insumos de celulose.
No final de 2013, a Braskem também firmou acordo
com a Genomatica, startup norte-americana de biotecnologia, a fim de
desenvolver nova tecnologia para a produção de butadieno de origem
renovável, visando atender ao mercado de borrachas sintéticas.
Publicado originalmente em: Prêmio Odebrecht para o desenvolvimento Sustentável
Acessado em: 24/01/2016, 22:45 - Horário de Brasília
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