O uso de DFMEA é muito restrito. Poucas organizações realizam ou possuem responsabilidade direta por execução do projeto do produto. Assim a aplicação de recursos úteis tornam-se pouco difundidas.
Uma das técnicas mais interessantes para a elaboração do DFMEA é o Diagrama de Parâmetros – é uma metodologia que auxilia no entendimento da relação entre as funções do produto. Em resumo, uma análise de como o produto se comporta em situações de uso.
Existem entradas e saídas com funções esperadas e conhecidas – uso pretendido – também chamado na metodologia de uso intencional. Alguns dos parâmetros que influenciaram nestas funções são controláveis – exercemos capacidade de alteração sobre eles e, outros de não-controláveis – quaisquer influências independem do usuário e não são previsíveis.
Os fatores controláveis são aqueles de caráter mecânico, químico, etc.. Já fatores de erro são os que impactam em não atendimento de uma função ou geram situações imprevistas (exemplo: odor, ruído, calor excessivo, etc...).
No entanto, fatores de ruído ou não-controlados são os que impactam no produto em situações especiais de uso, por exemplo, muitas das vezes não esperadas pela equipe de projeto. Por exemplo, um produto pode ter seu desempenho alterado em função do tempo de uso, pela kilometragem, uso em fora de estrada, variação peça a peça, usos especiais do cliente, interações entre as peças do sistema.
Ao considerar todos estes fatores, a equipe de DFMEA tem a oportunidade de aumentar a robustez do produto. O uso do produto em situação de neve, parece improvável na maioria do território brasileiro, mas em determinadas épocas do ano, a neve se faz presente no sul do país. O que o cliente pensa do produto que não tem desempenho adequado nestas condições? A equipe de DFMEA não pode desconsiderar tudo isto.
http://www.gtq.sercan-consultoria.com.br/paginas/fmeatoque-0022.php
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