Por: Carlos F.S. Lagarinhos
Por que então vemos várias marcas envolvidas em “recalls”? Um veículo, Peugeot 304, simplesmente pode perder a iluminação instantaneamente gerando riscos na sua condução à noite.
O que este componente pode provocar se ocorrer um defeito? Qual a probabilidade? Qual a severidade, ele é item de segurança? Como detectar o problema ainda na fase de produção do veículo? Se estas perguntas forem bem feitas item por item, não teremos clientes reclamando de defeito, a Qualidade da empresa vai ter de rastrear todos os componentes e veículos afetados, acionar um “recall”, etc.
A pressa de lançar o veículo para ganhar o mercado na frente do cliente talvez esteja fazendo com que o P[_e_]D da empresa corra em processos que não deveria e conseqüentemente compromete a imagem do produto, gera custos mais altos devido à Não Qualidade, etc. Vale aquele velho ditado; “a pressa é inimiga da perfeição” e a perfeição de cada tarefa, desde o projeto, produção, testes, inspeção, etc. é que leva a um produto vencedor.
A Produtividade nunca deve ser aumentada em detrimento da Qualidade e nem a Qualidade deve ser priorizada engessando os processos e prejudicando a Produtividade. Quando no processo de P[_e_]D os projetistas levam em conta todos estes detalhes (por isso existe o DFMEA voltado para projeto e o PFMEA para processo) em todos os processos que o produto vai percorrer, a Qualidade estará embutida e sem comprometer a Produtividade. O que adianta correr, aumentar a produtividade, se for necessário retrabalho, como um “recall” que, além dos custos, comprometerá a imagem do produto e da empresa.
fonte:http://www.qualidadebrasil.com.br/artigo/qualidade/recall_a_nao_qualidade
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