Pesquisar este blog

domingo, 22 de janeiro de 2017

Descarte Correto de Medicamentos: Questão de Cidadania



Cidadania é a prática dos direitos e deveres de um(a) indivíduo (pessoa) em um Estado, de forma que os direitos e deveres de um cidadão devem andar sempre juntos...
Já diziam os mais experientes: 

O direito de cada um termina onde
começa o do próximo...

Uma vez que o direito de um cidadão implica necessariamente em uma obrigação de outro cidadão, este ciclo acaba por envolver todo o conjunto de direitos, meios, recursos e práticas que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo.

Neste aspecto, muito se tem falado em sustentabilidade e no papel das indústrias na preservação dos recursos naturais; Mas e o cidadão comum?

Cada um de nós podemos colaborar de alguma forma, em nosso dia-à-dia?

Sim, é claro que podemos!

Ao pouparmos recursos naturais, como água e energia elétrica;
Ao reduzirmos, reutilizarmos e reciclarmos materiais de consumo, como embalagens, papéis, copos e garrafas plásticas e vidro e metal no geral;

E também ao evitarmos a POLUIÇÃO!

Por poluição, entende-se a introdução pelo homem, direta ou indiretamente, de substâncias ou energia no ambiente, provocando um efeito negativo no seu equilíbrio, causando assim danos à saúde humana, aos seres vivos e aos ecossistemas.

E aqui iniciamos nosso tema, que apesar de corriqueiro, pode ter alto impacto no meio ambiente:

 
Como descartar medicamentos corretamente?

Sabe aquele medicamento que você usa para melhorar um sintoma ou até mesmo para salvar vidas? Ele pode ser prejudicial a outras pessoas e até mesmo ao meio-ambiente se não for descartado de forma adequada.

Restos de medicações sem o destino correto podem ocasionar, por exemplo, o uso inadvertido por outras pessoas resultando em reações adversas graves e intoxicações. De acordo com o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas, o Sinitox, os medicamentos ocupam o primeiro lugar entre os agentes causadores de intoxicações desde 1996.

Além disso, o meio ambiente é agredido com a contaminação da água, do solo e dos animais. O descarte de medicamentos pelo esgoto e pelo lixo comum faz com que as substâncias químicas contidas nos medicamentos cheguem aos rios e córregos, podendo contaminar a água que bebemos.

 
A ideia de adotar a logística reversa em diversas cadeias produtivas ganhou força em 2010, com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS — Lei 12.305/2010). Ela obriga a implantação para setores como o de agrotóxicos, pilhas e baterias e pneus. Para produtos não citados na lei, como é o caso dos medicamentos, a PNRS determinou que o sistema fosse estabelecido por regulamento ou em acordos setoriais e termos de compromisso entre o poder público e as empresas.

Mas, na falta de uma lei nacional, o que o
consumidor pode fazer?

Sem uma lei nacional que obrigue o comércio a recolher os medicamentos vencidos, a figura abaixo mostra algumas boas práticas que o consumidor pode adotar para lidar com os medicamentos sem uso da farmacinha de casa:


Além disso, diversos estabelecimentos estão fazendo sua parte e disponibilizaram pontos para coleta, como estes abaixo mencionados no Blog Ecomedicamentos:
  • Droga Raia
  • Drogaria São Paulo
  • Drogaria Carrefour
  • Drogaria Coop
  • Hipermecado Extra
  • Supermercado Pão De Açucar
  • Unidades Básicas de Saúde (UBS)

IMPORTANTE: Antes de se dirigir à uma unidade do estabelecimento mencionado, clique aqui para mais informações sobre unidades participantes, endereços e meios contato.

Referências:
http://ecomedicamentos.com.br
http://www.pereirabarreto.sp.gov.br
http://www.pfizer.com.br
http://sinitox.icict.fiocruz.br
https://pt.wikipedia.org


Nenhum comentário:

Postar um comentário