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sexta-feira, 25 de março de 2016
sábado, 19 de março de 2016
Relatório do IPCC é traduzido para o português pela primeira vez
A
Iniciativa Verde, por meio do projeto Adaptação às Mudanças Climáticas
no Litoral Sul de São Paulo em parceria com o Instituto HSBC
Solidariedade, traduz pela primeira vez em português o “Sumário para
tomadores de decisão do 5º Relatório de Avaliação do IPCC, Grupo de
Trabalho II – Impactos, Avaliação e Vulnerabilidade” (são 46 páginas) do
5º Relatório de Avaliação do Clima do Painel Intergovernamental de
Mudanças Climáticas (IPCC). A versão foi autorizada pela Organização das
Nações Unidas (ONU), responsável pelo IPCC. O documento está
disponível online por meio da seção Nossas Publicações, no site da Iniciativa Verde.
O sumário foi entregue em abril para o Comitê da Bacia Hidrográfica
do Ribeira de Iguape e Litoral Sul, no estado de São Paulo, local onde o
projeto foi desenvolvido. “Ele é fundamental para a criação de
políticas públicas que visem a adaptação de nossos ecossistemas e
populações para os impactos das mudanças climáticas globais”, diz Lucas
Pereira, diretor técnico da Iniciativa Verde.O objetivo é que o
documento seja usado como base para a aplicação de ações de adaptação às
mudanças climáticas e para que todos os interessados, mesmo aqueles que
não participaram do projeto, tenham acesso ao documento. Além disso, o
relatório traduzido é um dos produtos resultado do projeto executado
pela Iniciativa Verde.
O relatório lançado em inglês em 2014, o mais recente do IPCC,
apontou que o aquecimento global é uma realidade e a contribuição do ser
humano é significativa para a ocorrência de fenômenos ligados às
mudanças climáticas. Por isso, devemos agir imediatamente em escala
global para reverter o que for possível. Leia um resumo do documento feito pelo biólogo Magno Castelo Branco, doutor em Ecologia e Recursos Naturais.
Para saber mais sobre o Projeto Mudanças Climáticas e o Futuro das Comunidades do Litoral Sul Paulista, acesse: http://www.iniciativaverde.org.br/programas-e-projetos-hsbc-solidariedade.php .
Publicado originalmente em Iniciativa Verde
Acessado em 19/03/2016, 14:20 - Horário de Brasília
segunda-feira, 14 de março de 2016
SMED - Troca Rápida de Ferramenta
SMED (Single-Minute Exchange of Die - Troca em tempo de um dígito) ou Troca Rápida de Ferramentas (TRF) é uma das ferramentas do Sistema de Produção Lean, criada por Shigeo Shingo em 1970, cujo objetivo é obter um tempo de setup* com número de um dígito, isto é, menos de 10 minutos.
*Setup = procedimento de substituição de ferramentas e/ou dispositivos em uma linha ou equipamento em função da necessidade de produzir um modelo de peça diferente.
Foi aplicado pela primeira vez na Toyota Motor Co. (Sistema Toyota de Produção) e é também conhecido como "Tempo de Changeover", oferece dentre suas principais vantagens Simplificação da Preparação, Flexibilidade, Redução do Tamanho de Lote, Melhor Qualidade e Maior Produtividade.
Alguns resultados surpreendentes podem ser verificados através dos exemplos abaixo:
• Injetora: redução do tempo de setup de 190 minutos para 7 minutos (96%)
• Mandriladora de 6 fusos: redução do tempo de setup de 12 Horas para 20 minutos (97%)
• Prensa de 150 toneladas: redução do tempo de setup de 60 minutos para 15 minutos (75%)
• Dobradeira: redução do tempo de setup de 66 minutos para 21 minutos (69%)
• Retífica interna: redução do tempo de setup de 197 minutos para 47 minutos (76%)
Para implementar o SMED na prática, podemos destacar os seguintes passos:
1° Identificar e cronometrar todas as fases do setup;
2° Separar as operações com a máquina parada;
3° Separar operações fora da máquina;
4° Eliminar os tempos das operações fora de máquina;
5° Transformar tarefas internas em externas;
6° Padronizar ao máximo o processo (alturas, parafusos, presilhas, etc.);
7° Redução dos ajustes internos da máquina.
Confira os comentários do Prof. Wanderson Paris no vídeo:
Veja agora um exercício proposto pela Prof. Dra. Silene Seibel da Universidade do Estado de Santa Catarina:
A empresa XYZ trabalha 20 horas por dia, 22 dias por mês.
Velocidade de produção 180 peças por hora.
Leva 30 minutos para trocar os estampos da Printer.
Faz-se, em média, 4 trocas por dia.
Cada peça que a empresa vende, ganha R$ 5,00
Calcule:
a)Quanto a empresa ganha a mais, em um mês, se a velocidade de produção for de 198 peças por hora.
Ganhos com a produção atual :
22 dias/mês x 20 hrs/dia x 180 pçs/hrs = 79.200 pçs/mês (sem setup)
Descontando o setup:
22 dias/mês x 2 hrs/dia x 180 pçs/hrs = 7.920 pçs/mês (perda de produção!!! 10 % !!!)
Total : (79.200 – 7920) pçs x R$ 5,00 = R$ 356.400/mês
Se aumentar a velocidade:
R$ 392.040,00
Diferença
R$ 392.040,00 – R$ 356.400,00 = R$ 35.640,00 (10% a mais)
b) Quanto a empresa ganha a mais, em um mês, se reduzir o tempo de setup em 90% (velocidade = 180 peças/hora) ?
22 dias/mês x 20 hrs/dia x 180 pçs/hrs = 79.200 pçs/mês (sem setup)
Descontando o setup:
22 dias/mês x 0,1 x 2 hrs/dia x 180 pçs/hrs = 792 pçs/mês (perda de produção de apenas 1 %)
Total : (79.200 – 792) pçs x R$ 5,00 = R$ 392.040/mês
Se melhorar o setup, comparando:
R$ 392.040,00 - R$ 356.400,00 = R$ 35.640,00 (10% a mais)
Como podemos conclluir comparando as duas alterações, ambas levam ao mesmo resultado, um ganho de 10% na produção, com a diferença que aumentar a velocidade da produção na maioria das vezes inclui custos adicionais (horas extras, energia, dentre outros), enquanto melhorar o setup disponibiliza o mesmo ganho com invesImento baixo e unitário.
Referências: Wikipedia, Canal do Youtube-Wanderson Paris, Setup Rápido - UDESC, Prof. Silene Seibel.
Fábio Carvalho possui vivência de mais de dez anos implementando, coordenando e auditando Sistemas de Gestão da Qualidade e Ambiental.
SMED - Troca Rápida de Ferramenta de Fábio Carvalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.
terça-feira, 8 de março de 2016
Você sabe o que é Inventário de Carbono?
Já é sabido que o clima global
vem se alterando ao longo dos anos. Desde a Revolução Industrial em meados do
século XVIII, a concentração atmosférica de gás carbônico (CO2) na
atmosfera aumentou aproximadamente 35%, sendo que nas últimas décadas, cerca de
80% desse aumento deriva da queima de combustíveis fósseis, e cerca de 20%
advém do desmatamento e de mudanças nas práticas agrícolas.
Este aumento colabora para o
chamado Efeito Estufa, que nada mais é que a retenção de calor pela atmosfera
do planeta, impedindo-o de se dissipar no espaço, já que o gás carbônico (CO2)
é um dos Gases do Efeito Estufa
(GEE) ao lado de o metano (CH4),
o óxido nitroso (N2O), Perfluorcarbonetos (PFC's ) e também o vapor
de água.
Desde a instituição do Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas, mais conhecido pelo acrônimo IPCC
(da sua denominação em inglês Intergovernmental
Panel on Climate Change) em 1988 pela iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
(PNUMA) e da Organização
Meteorológica Mundial (OMM), o amplo consenso entre os cientistas do clima
de que as temperaturas globais continuarão a aumentar tem levado nações,
estados, empresas e cidadãos a implementar ações para tentar reduzir o
aquecimento global ou ajustar-se a ele.
Com esperança de que os
permanentes estudos e o grande número de ações civis poderão um dia resultar em
uma mudança cultural e meios economicamente viáveis de enfrentar de forma
eficaz ações antrópicas que emitem gases-estufa, muitas empresas aderiram à
programas para redução da emissão dos gases do efeito estufa (GEE).
Parafraseando Edward Deming:
não se pode gerenciar o que não se conhece
Aqui nasce o inventário do carbono,
que nada mais é do que um relatório visando entender e quantificar, permitindo assim gerenciar
emissões de gases do efeito estufa (GEE).
Uma das principais ferramentas para confecção deste
relatório é o GHG Protocol, que foi originalmente desenvolvido nos Estados
Unidos, em 1998, pelo World Resources Institute (WRI) e é hoje o
método mais usado mundialmente pelas empresas e governos para a realização de
inventários de GEE. É também compatível com a norma ISO 14.064 e com os métodos
de quantificação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC).
No Brasil, Em 2008, o método
foi adaptado ao contexto nacional pelo GVces e pelo WRI em parceria com o
Ministério do Meio Ambiente, com o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), com o World Business Council
for Sustainable Development (WBSCD) e 27 Empresas Fundadoras.
Fontes: Wikipedia, GHGProtocol Brasil, WWF Brasil
Fábio Carvalho possui vivência de mais de dez anos implementando, coordenando e auditando Sistemas de Gestão da Qualidade e Ambiental. Auditor Líder em ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001 e Auditor independente para certificação de Produto junto ao Inmetro; Consultor em Sistemas de Gestão ISO 9001, ISO 14001, ISO IEC 17025 e ISO TS 16949.
Você sabe o que é Inventário de Carbono? de Fábio Carvalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.
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sexta-feira, 4 de março de 2016
Workshop Gratuito de Medição Tridimensional em 5 Eixos - MITUTOYO / RENISHAW
Workshop no tema Medição tridimensional em 5 eixos, realizado pela
Mitutoyo e Renishaw com o objetivo de apresentar em detalhes a
tecnologia, suas vantagens e potencialidades, e exemplos de ganhos de
produtividade e exatidão permitidos pela tecnologia.
O evento
será neste dia 16 de Março próximo na Mitutoyo em São Paulo - SP.
Informações sobre os temas que serão abordados e inscrições no link:
http://www.mitutoyo.com.br/news/work5mail/
Lembrando que o evento é gratuito, mas as vagas são limitadas.
Lembrando que o evento é gratuito, mas as vagas são limitadas.
terça-feira, 1 de março de 2016
Responsabilidade Social Empresarial e a ISO 26000
Em novembro de 2010, foi publicada a Norma Internacional ISO 26000 – Diretrizes sobre Responsabilidade Social, que defende que a responsabilidade social se expressa pelo desejo e pelo propósito das organizações em incorporarem considerações socioambientais em seus processos decisórios e a responsabilizar-se pelos impactos de suas decisões e atividades na sociedade e no meio ambiente.
Isso implica um comportamento ético e transparente que contribua para o desenvolvimento sustentável, que esteja em conformidade com as leis aplicáveis e seja consistente com as normas internacionais de comportamento. Também implica que a responsabilidade social esteja integrada em toda a organização, seja praticada em suas relações e leve em conta os interesses das partes interessadas.
A norma fornece orientações para todos os tipos de organização, independente de seu porte ou localização, sobre:
A norma fornece orientações para todos os tipos de organização, independente de seu porte ou localização, sobre:
- conceitos, termos e definições referentes à responsabilidade social;
- histórico, tendências e características da responsabilidade social;
- princípios e práticas relativas à responsabilidade social;
- os temas centrais e as questões referentes à responsabilidade social;
- integração, implementação e promoção de comportamento socialmente responsável em toda a organização e por meio de suas políticas e práticas dentro de sua esfera de influência;
- identificação e engajamento de partes interessadas;
- comunicação de compromissos, desempenho e outras informações referentes a responsabilidade social.
Responsabilidade Social Empresarial (RSE) é a forma de gestão ética e transparente que tem a organização com suas partes interessadas, de modo a minimizar seus impactos negativos no meio ambiente e na comunidade.
Neste contexto, ser ético e transparente significa conhecer e considerar suas partes interessadas objetivando um canal de diálogo, de forma que uma organização voltada para o desenvolvimento sustentável, considere nos seus negócios um horizonte multidimensional, que englobe e assegure os direitos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais, na medida em que todos participem de um sistema de obtenção de uma economia solidária.
No Brasil, indicadores foram criados pelo Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, organização não-governamental idealizada em 1998 por empresários e executivos oriundos do setor privado, constituindo importante ferramenta de autodiagnóstico no auxílio às empresas a gerenciarem os impactos sociais e ambientais decorrentes de suas atividades.
Os indicadores abordam sete grandes temas:
- Valores, Transparência e Governança
- Público Interno
- Meio Ambiente
- Fornecedores
- Consumidores e Clientes
- Comunidade
- Governo e Sociedade
Vejamos um vídeo de uma oficina de 2010, realizada durante a Conferência Internacional de Empresas e Responsabilidade Social, realizada em São Paulo em 2010:
IMPORTANTE: A ISO 26000:2010 é uma norma de diretrizes e de uso voluntário; não visa nem é apropriada a fins de certificação. Qualquer oferta de certificação ou alegação de ser certificado pela ABNT NBR ISO 26000 constitui em declaração falsa e incompatível com o propósito da norma.
Referências:
Compêndio para a Sustentabilidade
Fábio Carvalho possui vivência de mais de dez anos implementando, coordenando e auditando Sistemas de Gestão da Qualidade e Ambiental.
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