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sábado, 9 de novembro de 2013

Sociedade B: você pertence a ela?

Sensação de ser improdutivo? Ter sono e preguiça em excesso durante o dia? Problemas para chegar ao trabalho no horário por acordar sempre atrasado?


Conseguir pegar no sono somente de madrugada?  Se você passa por algumas das características questionadas acima, talvez você pertença à sociedade B. Agora, o que é a sociedade B?


A propagação da sociedade B foi realizada pelo instituto B-Samfundet, que tem sede na Dinamarca, onde o movimento e estudo sobre o tema iniciaram em 2006. A proposta já foi introduzida, também, na Noruega, Finlândia e Grã-Bretanha.

O B-Samfundet realiza estudos sobre o comportamento produtivo de cada indivíduo, as pesquisas são de cunho científico e constatou que cada indivíduo tem seu próprio ritmo biológico, uma espécie de “relógio interno” que é geneticamente determinado.
De acordo com as pesquisas, uma “pessoa B” possui um ritmo interno de 25 a 27 horas, enquanto o de uma “pessoa A” tem um ciclo de 23 horas. As “pessoas B” são mais produtivas no final do dia e têm dificuldades de despertar de manhã cedo, que é quando as “pessoas A” são mais ativas.

O propósito dos estudos e do movimento é provar que nem todos podem ser enquadrados no modelo comercial de trabalho, ou seja, é um movimento contra a tirania do despertador, que ao mesmo tempo se encaixa no debate sobre a criação de uma sociedade de horários mais flexíveis, com maior equilíbrio entre trabalho e lazer – e melhor qualidade de vida.

Uma solução para a sociedade B


Em uma entrevista concedida para a BBC Brasil a vice-presidente do B-Samfundet, Erika Augustinsson, afirmou que o objetivo da instituição é acabar com as rígidas disciplinas de horário da sociedade industrial, em que todos chegam ao mesmo tempo e saem na mesma hora.

Os países que tiveram a iniciativa já estão solucionando o problema propondo horários diferenciados de trabalho e escolas com período noturno para atender a demanda da sociedade B. Mas, isso só é possível na Europa ainda, por aqui, teremos que driblar nosso relógio biológico e sobreviver.

Publicado originalmente em: Carreira e Sucesso - Catho
Acessado em: 09/11/2013; 15:50 - Horário de Brasília.


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