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terça-feira, 28 de junho de 2011

Líder, ser ou não ser…eis a questão

by Mônica Radünz

(mmradunz@yahoo.com.br)




Há alguns dias assisti a dois vídeos, na realidade uma sequência que traz uma entrevista com um estagiário e é hilário, mas a última resposta me fez pensar.

Segue a reprodução do diálogo:


Entrevistador: “O quê você pretende fazer após a faculdade?”

Estagiário: , “Ah, pretendo viajar por uns 5 anos para descansar afinal de contas a faculdade é muito puxada…”

Entrevistador: “Mas e quando você voltar? Pretende fazer o quê?”

Estagiário: “Ah, quando voltar quero ser gerente…”



A minha curiosidade é em entender porque hoje é tão frisado que se não nos tornarmos no mínimo gerentes não teremos sucesso e sendo assim muitas pessoas querem mandar, querem chegar no topo e o mais importante: “rapidamente!” pois somente deste forma seremos alguém na vida e assim como a visão imatura do estagiário tantos outros esquecem que para que cheguemos no próximo degrau é preciso nos preparar pois bons líderes no escalão médio da organização se tornarão líderes melhores no topo.


Um bom líder independente do grau que ele esteja acaba por maximizar o desempenho daqueles que estão em sua equipe pois determinam a direção pela qual seguir, inspiram as pessoas ao seu redor e conseqüentemente obtêm resultados; tanto que é simples observarmos no esporte, em muitos times a única coisa que se muda é o técnico, ou seja, quando um técnico melhor chega, o desempenho dos mesmos jogadores muitas vezes vai para um nível muito mais alto do que era antes. Isto acontece em qualquer tipo de organização, seja uma equipe de vendas ou um restaurante, é notório que a chegada de um líder forte promove a melhoria da qualidade do trabalho, as pessoas fazem mais coisas e acima de tudo: o trabalho segue com mais tranqüilidade pois temos um 
norte.



Quando há líderes bons no escalão médio da organização naturalmente estes acabam por agregar valor aos líderes que estão acima deles e por quê isto ocorre? Porque estes líderes no escalão médio estão muito mais próximos das pessoas nas bases do quê aqueles que estão no topo e por manterem estes contatos acabam por influenciarem estas pessoas da base liberando os principais líderes(do topo) para que possam se concentrar em suas reais prioridades pois quanto mais alto eles estão mais vêem porém menos fazem.


O teste final de um líder não é se ele toma decisões inteligentes medidas decisivas, mas se ele ensina os outros a serem líderes e constrói uma organização que possa sustentar o próprio sucesso mesmo quando não estiver por perto. Esta realmente é a prova que independente de qual liderança exercermos e à qual nível pertencermos estaremos efetivamente no caminho certo!


E para isso porque não melhorarmos cada vez mais nossa liderança, sermos hábeis em algo que agrega tanto valor para que quando a chance de subirmos mais um degrau apareça consigamos nos sustentar no topo e não cairmos ou proporcionarmos aos outros uma liderança medíocre.


Ao invés de implementar idéias devemos gerar novas idéias, não mais apenas identificarmos e definir problemas mas sim, solucionarmos estes problemas. Sabemos que a comunicação é fundamental, então não precisamos apenas nos entender com as pessoas mas sim atraímos pessoas inteligentes. Temos que assumir riscos e não nos atermos no trabalho dentro daquela mesma estrutura atual e principalmente valorizar as pessoas que nos cercam e identificar oportunidades.


Sendo assim eu pergunto: E você, pretende fazer o quê?


segunda-feira, 27 de junho de 2011

Como se dá o Aprendizado?

Por Juliana Starosky
 


Prezados Colegas,

Hoje no programa da Management TV – "Líderes em Ação" o Consultor, Cézar Souza comentou um dado muito interessante sobre como é dado o aprendizado:

Segundo César Souza o  nosso aprendizado segue a fórmula 70-20-10:
  • 70% do nosso conhecimento vem da vida real, do dia a dia;
  • 20% dos nossos relacionamentos e convivências;
  • 10% deriva da sala de aula, do ensino formal.

Ou seja, temos que aprender além da teoria, que não representa nossa fonte central de conhecimento. Como chave para o desenvolvimento constante das pessoas, César Souza aponta o estreitamento das convivências, especialmente de forma qualitativa.

Concordo com a visão de César, uma vez que nem toda teoria é 100% aplicável na prática, o mesmo se justifica e comprova avaliando o mercado de trabalho. Pergunto-me por que de 10 profissionais com excelentes formações e pouca experiência em sua área de atuação, batem tanto a cabeça na busca por oportunidades no mercado de trabalho?

A realidade é que desses 10 profissionais, apenas 6 conseguem  se manter nas empresas. O que aconteceu com os outros 4? Talvez acreditaram que enriquecer o CV com títulos fosse mais importante do que buscar experiências práticas, se relacionar com profissionais da área ativamente e praticar o networking.

A formação acadêmica é essencial, mas a prática faz com que os profissionais já conheçam o risco no desempenho de exercer determinada função e é por esse motivo que a grande maioria das empresas buscam profissionais com experiência na função e segmento de atuação.

O ideal é que possamos começar a praticar ativamente o que aprendemos nas cadeiras universitárias e exercer nosso Networking ativamente com profissionais atuantes em nossa área de atuação.

Os melhores aprendizados são obtidos nas dificuldades de nossas experiências diárias.

Esse pensamento é ótimo para diferenciar a teoria da prática:
"Cedo ou tarde, você vai aprender, assim como eu aprendi, que existe uma diferença entre CONHECER o caminho e TRILHAR o caminho." Morpheus, no filme The Matrix

Mas você deve estar se perguntando, quem é César Souza?
César Souza é Consultor, autor e palestrante, César Souza é presidente da  “EMPREENDA” - empresa de consultoria em Estratégia, Marketing e Recursos Humanos.  Apontado pela revista Exame e, mais recentemente pelo jornal O Globo (dez 2007), como um dos dez palestrantes mais requisitados do Brasil.

Para quem tiver interesse no programa "Líderes em Ação" acompanhe a programação no site: http://www.lideresemacao.com.br/
 

Qualidade

"Qualidade é uma filosofia de gestão e um compromisso com a excelência, e não um conjunto de técnicas para eliminação de defeitos"

Armand Vallin Feigenbaum

sábado, 25 de junho de 2011

A HOLDING FAMILIAR

SodepeBrasil Curso Especial

A HOLDING FAMILIAR
A importância de conhecer suas vantagens
                                               
Objetivos
Apresentar os aspectos estratégicos, societário e tributário do planejamento sucessório e a proteção patrimonial, abordando como iniciar e conduzir. Destacando os seus pontos positivos, como também a finalidade de demonstrar as vantagens da constituição de uma empresa para o controle patrimonial, comprovando uma redução na carga tributária e, principalmente, evitando o processo de inventário.

Público:
O curso destina-se a grupos econômicos familiares, advogados, administradores, consultores, contabilistas e, principalmente, às pessoas que pretendem implantar o planejamento sucessório sobre seu patrimônio.

Conteúdo programático

Parte I

1. O que é planejamento sucessório?
1.1. O momento ideal para iniciar o planejamento sucessório.
1.2. A importância de planejar a sucessão e evitar o inventário.
1.3. Os cuidados com o planejamento sucessório:
1.3.1. As peculiaridades de cada família;
1.3.2. A escolha dos sócios;
1.3.3. Regime de bens;
1.3.4. Segregação de objetivos: Família x Empresa;
1.3.5. Buscar o controle dos acontecimentos.
1.4. As ferramentas do planejamento sucessório:
1.4.1. Check-list;
1.4.2. Matriz de Projetos – 5W e 2H;
1.4.3. SWOT;
1.4.4. Testamento;
1.4.5. Acordo de Acionista ou Quotista;
1.4.6. Treinamento e formação de herdeiros em sucessores.
1.5. Organogramas.
1.6. Cases.

2. Profissionalização:
2.1. A Governança Corporativa e os seus objetivos.
2.2. Conselho de Administração:
2.2.1. Estrutura;
2.2.2. Funções.
2.3. Conselho de Família ou Family Office.
2.4. Conselho Consultivo.

Parte II

3. As empresas de controle e gestão patrimonial.
3.1. Introdução sobre o assunto.
3.2. Tipos de Empresas:
3.2.1. Holding não instituição financeira;
3.2.2. Participações societárias;
3.2.3. Administração de imóveis e Aluguel de imóveis próprios.
3.3. Transferência dos bens:
3.3.1. Integralização dos bens no capital social;
3.3.2. Conferência de bens.
3.4. Espécies:
3.4.1. Pura.
3.4.2. Mista.
3.5. Tipo Societário:
3.5.1. Sociedade Limitada;
3.5.2. Sociedade Anônima.
3.6. Responsabilidade dos sócios e dos administradores:
3.6.1. Responsabilidade Trabalhista;
3.6.2. Responsabilidade Civil;
3.6.3. Responsabilidade Consumerista;
3.6.4. Responsabilidade Tributária.
3.7. Regime Tributário:
3.7.1. Simples Nacional;
3.7.2. Lucro Presumido;
3.7.3. Lucro Real.
3.8. As implicações dos impostos para a isenção:
3.8.1. ITBI;
3.8.2. ITCMD.
3.9. Elaboração do Contrato Social:
3.9.1. Principais Cláusulas de blindagem:
a) Objeto social;
b) Capital social;
c) Doação de quotas, gravadas com as cláusulas de usufruto vitalício e de impenhorabilidade, incomunicabilidade, inalienabilidade e reversão de bens;
d) Política de distribuição de lucros;
e) Administração da sociedade;
f) Affectio Societatis.
3.10. Vantagens:
3.10.1. Vantagens Sucessórias;
3.10.2. Vantagens Tributárias.
3.11. Desvantagens.
3.12. Extinção da empresa.

Instrutor:
João Alberto Borges Teixeira: Professor do curso de Direito na Faculdade de Direito da Alta Paulista, em Direito Empresarial. Instrutor de Cursos pela Fenacon/SEBRAE sobre o Simples Nacional e o Empreendedor Individual. Consultor e palestrante em Planejamento Sucessório e Reorganização Societária. Formado em Direito e cursando MBA – FGV em Direito Empresarial. Colaborador em Empresas de Consultoria de Grande Porte, como: IOB Thomson e Terco Grant Thornton Auditoria.  Membro da Academia Brasileira de Direito Tributário – ABDT.


VAGAS LIMITADAS !

 

INFORMAÇÕES GERAIS


Realização: dia 30 de junho de 2011
Local: Regent Park Hotel
Rua Oscar Freire, 83 Cerqueira Cesar – São Paulo - SP
Horário: 08h30 ás 18h00
Incluso: Material Didático (apostilado), Plantão Tira-dúvidas por 30 dias, Certificado e Coffee-break

Consulte-nos sobre inscrições e investimentos através do tel:
11 – 3872-7485 ou 3871-0453 ou se preferir
POR RONALDOCGQ 

Há pouco tempo divulguei aqui uma apresentação que fala sobre os erros de Michael Jordan, sugerindo que ela fosse aplicada em conscientizações sobre Não Conformidades. A mensagem que ela encerra é “Aprenda com seus erros”. Aprender com os erros significa se tornar melhor a cada falha superada, sendo que isso tem tudo a ver com o objetivo da Excelência Empresarial.
Bem, uma empresa é feita de pessoas e, por mais que invista em melhorias de processo, em tecnologia e benchmaking, sem investir nas pessoas ela acaba por não atingir níveis de excelência. Porém, porque esperar apenas da empresa um investimento em VOCÊ? O que você faz para melhorar consolida qualidades que vão te acompanhar sempre, esteja onde estiver.

Com base num artigo de Rudolph Simonot, do blog LEAN Digestion, imaginei como aplicar alguns princípios de excelência no nosso dia a dia, buscando nossa própria melhoria, como uma organização deve fazer na busca pela excelência empresarial:

1.Trabalhar seus pontos fortes, e não os fracos:

Nosso cérebro foi construído para funcionar melhor nas áreas em que temos maior afinidade. Quando usamos nossos talentos agindo em áreas de que gostamos, uma maior rede de sinapses entra em atividade e nos concentramos muito mais, aumentando as chances de encontrarmos soluções para problemas relacionados a essas áreas de atuação. Não é à toa que a principal regra para o sucesso é fazer o que gosta. Portanto, procurar se tornar melhor naquilo que a gente já gosta nos levará a níveis de excelência mais rapidamente pelo simples fato de sentirmos prazer em aprender sobre o que nos atrai. E curiosamente, na medida em que nos tornamos melhores em algo, os temas relacionados com ele mas que nos quais somos mais fracos vão se tornando gradativamente mais fáceis, e acabamos melhorando nesses temas também.

2.Criar um ambiente desafiador:

Trabalhar nossos pontos fortes não significa manter-nos sempre em nossa zona de conforto. Nessa condição a rotina se torna monótona e frustrante, e até aquilo em que somos bons torna-se desmotivante. Seja curioso, envolva-se em outras áreas, busque desafios. São eles que tornarão sua vida emocionante e darão satisfação sempre que uma meta for atingida, um obstáculo for superado. E só assim você poderá “aprender com seus erros”, pois conviver com desafios significa conviver também com falhas…

3.Coloque sua força para contribuir:

Aquilo em que você é bom pode ser útil aos outros, então colabore com seus colegas de processo e de empresa, sempre que for solicitado. Aquilo em que você é bom lhe trará reconhecimento apenas se apresentar resultados. Imagine se Da Vinci fosse recluso e nunca tivesse mostrado ao mundo suas obras, se Michelangelo esculpisse apenas para si mesmo. Fazer o melhor para os outros é a forma de divulgar suas habilidades, dividir seu conhecimento e conquistar respeito e admiração. De quebra, você poderá contar com ajuda no que você não é tão bom, afinal, uma mão lava a outra…

4.Dar feedback imediato e espontâneo:

Já falei do valor do feedback espontâneo para avaliação da Satisfação do Cliente, e o mesmo vale para o ambiente interno da organização. Não há nada pior que não saber se estamos indo na direção certa, se é bom ou ruim nosso trabalho. Não ser demitido é apenas uma constatação subjetiva, não significa necessariamente que você está indo bem. E feedback é uma via de mão dupla: é bom receber mas é importante dar também. Quando membros de uma equipe se habituam a dar feedback constantemente, as correções de rota são mais fáceis e rápidas, os acertos são mais frequentes e podemos avaliar de antemão como os outros deverão encarar nossas propostas, pelo simples fato de que conhecemos melhor a forma de pensar e de agir de nossos parceiros, superiores e subordinados. Feedback é a essência de uma comunicação ágil e eficaz dentro de uma organização. Então, peça e forneça feedback rápido, sincero e objetivo!

5.Comemorar o sucesso, revolucionar a rotina:

Cada conquista, cada meta atingida, cada resultado positivo alcançado, se ignorados, dão a impressão de que se fez muito por nada. A motivação existe onde há reconhecimento, e ninguém melhor que você pode reconhecer seus bons resultados! Não precisa ser um evento inesquecível, mas uma comemoração discreta, que vai de reunir os colegas num happy hour a se dar um presente merecido em nome da vitória, já vale! E quando o sucesso é dos outros ou é do time, comemore também, claro! Elogie, incentive, registre com sinceridade que percebeu e valoriza esse resultado. Uma vez fui elogiado em uma reunião com a diretora da empresa pelo sucesso de um projeto, e fiz questão de agradecer citando os nomes daqueles que mais contribuíram para esse resultado. Nesse momento percebi que despertei a atenção dos gerentes que estavam em volta da mesa, pois dividi com as suas áreas aquele instante de sucesso e partilhei o sabor daquela pequena vitória. – Foi um dos melhores momentos da minha vida profissional!

Imagem: Bigstockphoto