Projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado único.
Programa é um grupo de projetos, subprogramas e atividades do programa relacionados e que são gerenciados de modo coordenado para a obtenção de benefícios e controle que não estariam disponíveis se eles fossem gerenciados individualmente.
Portfólio é um conjunto de projetos, programas e subportfólios e operações gerenciados em grupo, para alcançar objetivos estratégicos.
Fontes:
PMBoK Guide
Blogtek
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domingo, 31 de julho de 2016
sexta-feira, 29 de julho de 2016
Síndrome de burnout
Síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso, definido por Herbert J. Freudenberger como "(…) um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional".
Revista Viver Mente e Cérebro, edição 161, junho de 2006.
Descrição
A síndrome de Burnout (do inglês to burn out, queimar por completo), também chamada de Síndrome do esgotamento Profissional, foi assim denominada pelo psicanalista nova-iorquino Freudenberger, após constatá-la em si mesmo, no início dos anos 1970.
A dedicação exagerada à atividade profissional é uma característica marcante de Burnout,
mas não a única. O desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau
de desempenho é outra fase importante da síndrome: o portador de
Burnout mede a autoestima pela capacidade de realização e sucesso
profissional. O que tem início com satisfação e prazer termina quando
esse desempenho não é reconhecido. Nesse estágio, a necessidade de se
afirmar e o desejo de realização profissional se transformam em
obstinação e compulsão; o paciente nesta busca sofre, além de problemas de ordem psicológica,
forte desgaste físico, gerando fadiga e exaustão. É uma patologia que
atinge membros da Área da Saúde, Segurança Pública, setor bancário,
Educação, Cartorários, Tecnologia da informação, Gerentes de Projetos, profissionais da saúde em geral, jornalistas, advogados, professores e até mesmo voluntários.
Estágios
São doze os estágios de Burnout:
- Necessidade de se afirmar ou provar ser sempre capaz
- Dedicação intensificada - com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho e a qualquer hora do dia (imediatismo);
- Descaso com as necessidades pessoais - comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido;
- Recalque de conflitos - o portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas;
- Reinterpretação dos valores - isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da autoestima é o trabalho;
- Negação de problemas - nessa fase os outros são completamente desvalorizados, tidos como incapazes ou com desempenho abaixo do seu. Os contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes;
- Recolhimento e aversão a reuniões (recusa à socialização);
- Mudanças evidentes de comportamento (dificuldade de aceitar certas brincadeiras com bom senso e bom humor);
- Despersonalização (evitar o diálogo e dar prioridade aos e-mails, mensagens, recados etc);
- Vazio interior e sensação de que tudo é complicado, difícil e desgastante;
- Depressão - marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido;
- E, finalmente, a síndrome do esgotamento profissional propriamente dita, que corresponde ao colapso físico e mental. Esse estágio é considerado de emergência e a ajuda médica e psicológica uma urgência.
Sintomas
Os sintomas são variados:
- fortes dores de cabeça,
- tonturas,
- tremores,
- muita falta de ar,
- oscilações de humor,
- distúrbios do sono,
- dificuldade de concentração, e
- problemas digestivos.
Segundo Dr. Jürgen
Staedt, diretor da clínica de psiquiatria e psicoterapia do complexo
hospitalar Vivantes, em Berlim,
parte dos pacientes que o procuram com depressão são diagnosticados com
a síndrome do esgotamento profissional. O professor de Psicologia do
comportamento Manfred Schedlowski, do Instituto Superior de Tecnologia de Zurique
(ETH), registra o crescimento de ocorrência de "Burnout" em ambientes
profissionais, apesar da dificuldade de diferenciar a síndrome de outros
males, pois ela se manifesta de forma muito variada: "Uma pessoa
apresenta dores estomacais crônicas, outra reage com sinais depressivos;
a terceira desenvolve um transtorno de ansiedade de forma explícita", e acrescenta que já foram descritos mais de 130 sintomas do esgotamento profissional.
Burnout é geralmente desenvolvida como resultado de um período
de esforço excessivo no trabalho com intervalos muito pequenos para
recuperação. Pesquisadores parecem discordar sobre a natureza desta
síndrome. Enquanto diversos estudiosos defendem que Burnout
refere-se exclusivamente a uma síndrome relacionada à exaustão e
ausência de personalização no trabalho, outros percebem-na como um caso
especial da depressão clínica mais geral ou apenas uma forma de fadiga
extrema (portanto omitindo o componente de despersonalização).
Trabalhadores da área de saúde são frequentemente propensos ao burnout. Os médicos parecem ter a proporção mais elevada de casos de burnout (de acordo com um estudo recente no Psychological Reports, nada menos que 40% dos médicos apresentavam altos níveis de burnout). Cordes e Doherty (1993),
em seu estudo sobre esses profissionais, encontraram que aqueles que
tem frequentes interações intensas ou emocionalmente carregadas com
outros estão mais suscetíveis.
Os estudantes são também propensos ao burnout nos anos finais da escolarização básica (ensino médio) e no ensino superior; curiosamente, este não é um tipo de burnout
relacionado com o trabalho, mas com o estudo intenso continuado com
privação do lazer, de atividades lúdicas, ou de outro equivalente de
fruição hedônica. Talvez isto seja melhor compreendido como uma forma de
depressão.
Os trabalhos com altos níveis de stress ou consumição podem ser mais propensos a causar burnout do que trabalhos em níveis normais de stress ou esforço. Alguns profissionais parecem ter mais tendência ao burnout do que outros:
- profissionais de TI,
- policiais,
- taxistas,
- bancários,
- controladores de tráfego aéreo,
- engenheiros,
- músicos,
- professores, e
- artistas.
Adaptado de:
Wikipedia
Revista Viver Mente e Cérebro, edição 161, junho de 2006
Acessado em: 29/07/2016, 10:00 - Horário de Brasília
sábado, 16 de julho de 2016
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Publicado originalmente em: Mitutoyo
Acessado em 16/07/2016 - 23:50, Horário de Brasília
domingo, 10 de julho de 2016
domingo, 3 de julho de 2016
Laboratório Químico do IQA é acreditado pela CGCRE do Inmetro
Instalado nas dependências do Parque Tecnológico de Sorocaba, SP, o Laboratório Químico do IQA (Instituto da Qualidade Automotiva) acaba de ser acreditado pela CGCRE (Coordenação Geral de Acreditação) do Inmetro.
A certificação representa o reconhecimento da competência técnica do
laboratório para o desenvolvimento das atividades de ensaios em
produtos.
“Esta acreditação do laboratório tem o reconhecimento dos principais
organismos de acreditação do mundo através dos acordos de cooperação do
ILAC (International Laboratory Accreditation Cooperation), IAAC (Interamerican Acreditation Cooperation) e IAF (International Acreditation Forum)”,
avalia Sérgio Kina, gerente técnico do IQA. O Instituto atende a norma
internacional de acreditação de laboratórios, a ISO/IEC 17025, além das
normas específicas de ensaios para os escopos de Arla 32 e de Líquido
para Freios.
Com equipamentos de última geração, o Laboratório Químico do IQA tem
capacidade para realizar ensaios de produtos como Arla 32 e líquido de
freio. foto: divulgação/IQA
Para conceder a acreditação, o Inmetro analisou toda a documentação do sistema de gestão do laboratório e fez uma auditoria in loco,
em que avaliou todos os processos de trabalho para a realização das
atividades de ensaios. “O processo de acreditação é bastante complexo e
extenso. Na auditoria, o Inmetro faz uma averiguação completa do sistema
para a verificação de nossa competência técnica e atendimento das
normas de acreditação”, conta Kina.
Para o gerente técnico do IQA, a principal vantagem de receber a
acreditação da CGCRE do Inmetro é o reconhecimento da competência a
nível nacional e internacional das atividades do laboratório. “Todas as
nossas análises são realizadas com equipamentos de última geração e
estão à disposição para toda a sociedade”, destaca.
Segundo Mário Guitti, superintendente do IQA, o laboratório agora
deve ampliar os escopos de atuação. “Além disso, o IQA contribui com o
desenvolvimento de novas tecnologias. Vamos firmar parcerias com as
universidades para a realização de ensaios em nosso laboratório e
prestação de serviços às empresas”, afirma Guitti.
O laboratório de análises químicas
O IQA inaugurou em setembro de 2014 o primeiro laboratório do
instituto, nas dependências do Parque Tecnológico de Sorocaba (PTS), a
100 km de São Paulo. Foi a primeira fase de um projeto mais amplo, que
contempla ainda um laboratório Metalográfico, um de Ensaios Mecânicos e
uma Pista de Ensaios Veiculares.
Com equipamentos de última geração, o Laboratório Químico do IQA no
PTS tem capacidade para realizar ensaios de produtos como Arla 32 e
líquido de freio. Os equipamentos deste laboratório também contemplam
análises de outros produtos do segmento automotivo como, por
exemplo,aditivo de radiador.
Na lista de equipamentos, destaque para o instrumento de medição ICP – OES (Inductively Coupled Plasma – Atomic Emission Spectrometer
– sigla em inglês para Espectrometria de Emissão Atômica por Plasma
Acoplado Indutivamente), que realiza análise de elementos em diferentes
matrizes sólidas, líquidas, orgânicas e inorgânica, Espectrômetro FTIR
(espectroscopia de infravermelho), para identificar um composto ou
investigar a composição de uma amostra, e o Espectrofotômetro
UV, utilizado para determinar de um modo quantitativo a concentração de
substâncias em solução que absorvem radiação.
Além disso, conta com Titulador Karl Fischer, usado para determinar
traços de água em uma amostra, Refratômetro Digital de alta
precisão,para medir a concentração das misturas de fluidos (açúcar em
bebidas, impurezas em óleos, combustíveis etc.) com precisão de cinco
casas decimais, e balança analítica de alta precisão, para pesagem de
amostras e reagentes (precisão de até 0,00001 g), entre outros.
Publicado originalmente em: LabNetwork
Acessado em 03/07/2016 - 12:07, Horário de Brasília
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