Veiculação de Notícias, Artigos, Opiniões e Curiosidades sobre os diversos aspectos da Gestão da Qualidade, Meio Ambiente, Segurança e Saúde Ocupacional e Responsabilidade Social
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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
domingo, 11 de dezembro de 2016
quinta-feira, 1 de dezembro de 2016
O mundo em números (referência Julho/2016)
terça-feira, 22 de novembro de 2016
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Anvisa e Inmetro estabelecem parceria para proteger a saúde da população
O Inmetro e a Anvisa firmaram, na última terça-feira (01.11), um
Termo de Cooperação para desenvolver ações de proteção à saúde da
população brasileira. O documento tem validade de cinco anos e pode ser
prorrogado.
De acordo com o presidente do Inmetro, Carlos Augusto de Azevedo, o
acordo irá abranger diversas áreas relacionadas à saúde. “Temos que
tratar de questões como qualidade de fármacos, equipamentos médicos e
próteses, por exemplo”, enumerou.
O diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, explicou que o
trabalho conjunto terá metas estruturadas. “Fizemos uma oficina no
Inmetro em que 12 pessoas da Anvisa participaram. Estabelecemos bem
todas as áreas de cooperação”, sintetizou.
Entre as ações previstas estão a capacitação de profissionais do
Inmetro, da Anvisa e do Sistema Nacional da Vigilância Sanitária (SNVS),
o fortalecimento da capacidade analítica da rede de Laboratórios
Oficiais (Lacens), o aumento da transparência e da eficiência da
comunicação dos órgãos com a sociedade.
Com informações da Anvisa.
Publicado originalmenmte em: Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - Inmetro
Acessado em: 21/11/2016, 10:50 - Horário de Brasília
domingo, 13 de novembro de 2016
Muda, Mura e Muri: o modelo 3M do sistema Toyota de Produção
Por Cristiano Bertulucci Silveira
Muda, Mura e Muri são termos
tradicionais da língua japonesa, que geralmente são relacionados pelas
pessoas que trabalham com o Sistema Toyota de Produção (STP) como sendo
os tipos de desperdícios encontrados em uma organização. Na busca por
identificar e eliminar os desperdícios, que é o verdadeiro foco do Kaizen (melhoria contínua), é muito importante compreender estes 3 termos importantes.
Para exemplificar o Muda, Mura e Muri em uma indústria, vamos recorrer à Figura 1 abaixo:
Figura 1 – Exemplo de Muda, Mura e Muri
Na Figura 1, podemos observar que em
uma situação de Muda, a máquina produz muito menos do que é capaz,
gerando desperdício de recursos. Já no Mura, tem-se uma máquina
produzindo mais do que o normal (máquina B) enquanto que a outra
(máquina A) ainda está produzindo muito menos do que é capaz, gerando
então um desnivelamento. Já na situação de Muri existe uma sobrecarga
na máquina, podendo levá-la a uma ocorrência de fadiga ou quebra. A
situação ideal como podemos perceber é a situação em que não existe
Muda, Mura ou Muri de forma a promover uma distribuição uniforme, sem
desperdícios ou sobrecargas.
Taiichi Ohno, um engenheiro de
produção que iniciou sua carreira no setor automotivo em 1943 e é
considerado o pai do TPS, disse o seguinte:
“… A insuficiência de padronização e
racionalização cria desperdício (Muda), inconsistência (Mura) e
irracionalidade (Muri) em procedimentos de trabalho e horas de trabalho
que, eventualmente, levam à produção de produtos defeituosos.”
(Sistema
Toyota de Produção; Além produção em larga escala por Taichi Ohno)
Esta falácia de fato é sistêmica:
Produção irregular (Mura) conduz ao stress e sobrecarga (Muri), que
geram defeitos e desperdícios(Muda). Vejamos em detalhe cada um dos
termos:
Muda
O termo Muda na linguagem japonesa
significa qualquer atividade que gere desperdício, que não adicione
valor ou que não seja produtiva. Ele reflete a necessidade de reduzir os
resíduos com o objetivo de aumentar a rentabilidade.
Em termos gerais, um processo agrega
valor através da produção de produtos ou prestação de serviços sendo
ambos pagos pelo cliente. Os desperdícios ocorrem quando o processo
consome mais recursos do que se é necessário para atender as
necessidades do cliente. Por isso, é preciso criar atitudes e
ferramentas que colaborem na identificação destes resíduos.
Taiichi Ohno desenvolveu uma lista com os setes tipos de desperdícios
do ponto de vista do Lean Manufacturing. Eles servem como um guia para
que uma empresa detecte os muras e desenvolva ações de forma a
combate-los. São eles:
1 – Defeitos
A forma mais simples de desperdício é
a geração de produtos que não atendem a especificação. É fácil perceber
como os japoneses se preocupam com produtos defeituosos quando
analisamos que os produtos defeituosos são medidos em partes por milhão e
geralmente este índice é em torno de 1% nas fábricas com o sistema
Lean. É claro que este resultado muito se deve ao desenvolvimento do
controle de qualidade e garantia da qualidade, concentrando os esforços
em fazer cumprir o processo correto ao invés de fiscalizar os
resultados.
2 – Excesso de produção ou Superprodução
O elemento chave do JIT (Just in Time)
é produzir somente a quantidade demandada de produtos. Em termos
práticos a produção de produtos sem demanda cria estoques
intermediários, aumentando os custos de armazenamento e manuseio destes
produtos na linha, sem contar que produtos podem ser produzidos e não
serem vendidos. O sucesso do JIT
somente foi possível devido à reorganização do trabalho e redução
drástica do tempo de set-up (uma forma eficiente de reduzir
desperdícios).
3 – Espera
O tempo quando não utilizado e forma
eficiente é um desperdício. A todo momento custos são gerados para
manter o aluguel do galpão, os salários dos operadores, a iluminação e
energia elétrica que alimenta os equipamentos. Portanto é importante
utilizar cada minuto de cada dia de forma produtiva. Caso contrário,
desperdícios estarão sendo gerados.
4 – Transporte
O tempo necessário para movimentar
produtos está diretamente relacionado a custos. Além da energia
necessária (combustível de empilhadeiras ou mesmo o tempo das pessoas),
há o custo do inventário na movimentação dos produtos quando partem de
uma área para outra. Deve-se dar importância também que quanto maior o
tempo de transporte maior será o Lead Time (tempo desde a emissão do
pedido até a entrega do produto para o cliente).
5 – Movimentação
O tempo gasto para as pessoas se
movimentaram pela planta é considerado um grande desperdício. Por que é
necessário o operador ter que dispender tempo ao caminhar para pegar
uma ferramenta ou uma peça se ele poderia ter o que é necessário à mão
com uma simples modificação do layout da planta ou implantação de
ferramentas de housekeeping?
6 – Processamento inapropriado
Trabalhar mais do que precisamos pode
ser a forma mais óbvia de desperdício. Um bom exemplo disto na história
do Lean diz respeito a uma empresa que realizava acabamentos de
superfície em peças que após o acabamento eram transferidas para
moedores, quando na verdade esses acabamentos nas superfícies em questão
não serviram para nada visto que estavam indo para moedores. Um
princípio básico do STP é que seja processado apenas o que é necessário.
7 – Estoque
O estoque esconde vários problemas
como: problemas na entrega, falta de previsibilidade de vendas ou falta
de confiabilidade nos equipamentos produtivos que acabam por criar
estoques intermediários, falta de sincronismo entre as pessoas
envolvidas no processo produtivo e custos com armazenamento (transporte,
controle e necessidade de espaço).
Mura
O termo Mura significa inconsistência
e irregularidade. Pode ser definido também como sendo a variação na
operação de um processo não causada pelo cliente final. Representa o
desnivelamento ou desbalanceamento do trabalho ou máquinas.
Se na empresa onde você trabalha já
foi presenciado uma situação em que as pessoas tiveram que trabalhar
como “loucos” no período da manhã para atender um pedido e logo no
período da tarde houve uma calmaria, com certeza você presenciou um
Mura. As irregularidades e inconsistências podem ser evitadas aplicando-se o conceito do Just in time,
pois além dele manter o inventário baixo, nele é estabelecido um rígido
controle de produtos de forma a fornecer ao cliente peças no momento
certo, na hora certa e na quantidade certa.
O nivelamento da produção, conhecido por Heijunka, assim como o Kanban
também podem ser utilizados para controlar diferentes fases do processo
e de subprocessos funcionando como ferramentas importantes para a
identificação e eliminação do mura.
Muri
O Muri é a sobrecarga causada na
organização, equipamentos ou pessoas devido ao Muda e Mura. Traduzindo
para o português, significa “irracionalidade, muito difícil, excessos,
imoderação”. O Muri faz com que a
máquina ou as pessoas excedam os seus limites naturais. Enquanto que a
sobrecarga nas pessoas resulta em problemas de segurança e qualidade, o
Muri nas máquinas resulta em aumento de quebras de equipamento e
defeitos.
O Muri pode ser evitado
através do trabalho padronizado, lembrando que todos os processos podem
ser subdivididos ou reduzidos para uma forma mais simples. Quando todos
conhecem as rotinas e os padrões de trabalho, é possível observar
melhorias na qualidade, na redução de custos e na produtividade.
A Importância de Identificar e Eliminar os 3Ms
Os 3Ms (muda, mura e muri) podem ser
comparados, em uma analogia com o corpo humano, como sendo três virus
mortais que combinados são capazes de resultar desde em anormalidades na
saúde da pessoa quanto a completa falência da mesma. Na empresa este
cenário não é diferente.
Deve-se sempre tratar com urgência a
eliminação do muda, muda e muri em uma organização, fazendo uma análise
ampla desde o chão-de-fábrica até o escritório administrativo, de forma a
abranger a organização como um todo. Os 3Ms não escolhem local ou
empresa e podem ser observados em organizações públicas ou privadas,
pequenas, grandes ou médias. Estes virus “devoram” recursos em todos os
níveis, a todo instante com duração de minutos, dias, semanas e meses.
É preciso desenvolver critérios e
principalmente uma cultura permanente nas organizações para que os 3Ms
sejam detectados e diagnosticados o quanto antes para que assim possam
ser remediados. Este trabalho deve ser constante e acontecer em todos os
lugares, nas pequenas células ou grupos de trabalho, de forma a evitar
que se torne uma epidemia na organização que elevará os custos de
produção e refletirá em danos maiores para a empresa.
Cristiano Bertulucci Silveira
é engenheiro eletricista pela Unesp com MBA em Gestão de Projetos pela
FVG e certificado pelo PMI. Atuou em gestão de ativos e gestão de
projetos em grandes empresas como CBA-Votorantim Metais, Siemens e
Votorantim Cimentos. Atualmente é diretor de projetos da Citisystems – cristiano@citisystems.com.br – Skype: cristianociti
Publicado originalmente em: Qualidadeonline's Blog
Acessado em: 24/06/2013, 09:50 - Horário de Brasília
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
PCMSO e PPRA são obrigatórios em empresas
Todas as empresas, inclusive as micro e pequenas, devem adotar o
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e o Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), previstos nas Normas
Regulamentadoras (NRs) 7 e 9, respectivamente.
O PCMSO visa à preservação da saúde física e mental dos funcionários e obriga a realização de avaliação clínica e exames médicos admissional, periódico, de mudança de função, de retorno ao trabalho e demissional.
Já o PPRA tem a finalidade de reconhecer e controlar os riscos existentes ou que possam aparecer no ambiente laboral. Segundo a NR 7, são considerados riscos ambientais os agentes físicos (ruídos, calor, frio, etc.), químicos (pós, gases, vapores, etc.) e biológicos (vírus, bactérias, parasitas, etc.) que podem causar danos à saúde do trabalhador. Esse programa deve ser efetuado, pelo menos, uma vez ao ano, e elaborado por técnicos e engenheiros do trabalho.
Os dois programas, portanto, estão interligados. Enquanto o PPRA identifica os riscos da empresa e pode exigir equipamentos de proteção individual ou mudanças ergonômicas no ambiente para ajudar na redução de acidentes e doenças do trabalho, o PCMSO, por meio dos exames, verifica se as ações de segurança adotadas têm sido eficazes.
As empresas que não obedecerem a essas normas ficam sujeitas a penas que variam de multas à interdição do estabelecimento.
Publicado originalmente em: Contas em Revista
Acessado em: 09/11/2016, 20:20 - Horário de Brasília
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
CQI (Continuous Quality Improvement)
O CQI (Continuous Quality Improvement ou Melhoria Contínua da Qualidade) é o desenvolvimento de um sistema de gestão que propicia a melhoria contínua e o aumento da confiabilidade de processos especiais*, enfatizando a prevenção de defeitos e redução de variação e desperdício ao longo do processo produtivo.
* Processos especiais são processos (ou subprocessos) que contribuem diretamente para a realização do processo principal. Por exemplo, em um processo principal de fabricação de peças automotivas, o processo de pintura, tratamento térmico, tratamento superficial ou de soldagem de alguma parte específica pode ser considerado processo especial, pois suas saídas não podem ser verificadas por monitoramento subsequente sem que comprometa ou mesmo destrua a peça.
Assim, os CQI’s são basicamente um conjunto de requisitos para a padronização de processos especiais onde o objetivo é garantir a qualidade dos produtos produzidos com base em parâmetros estabelecidos ao longo do tempo e falhas conhecidas pelas montadoras que a criaram.
Abaixo estão as normas CQI’s existentes e a que processos elas estão relacionadas:
CQI9 – Requisitos para o processo de Tratamento Térmico
CQI11 – Requisitos para o processo de Tratamento Superficial
CQI12 – Requisitos para o processo de Pintura
CQI15 – Requisitos para o processo de Soldagem
CQI17 – Requisitos para o processo de Soldagem a frio (eletrônica)
CQI11 – Requisitos para o processo de Tratamento Superficial
CQI12 – Requisitos para o processo de Pintura
CQI15 – Requisitos para o processo de Soldagem
CQI17 – Requisitos para o processo de Soldagem a frio (eletrônica)
Os CQI’s , em conjunto com um sistema de gestão de qualidade reconhecido (como a ISO 9001 complementada com os requisitos da IATF 16949) e requisitos aplicáveis à clientes específicos, definem os requisitos fundamentais para o sistema de gestão dos processos especiais da empresa.
Os CQI’s pretendem fornecer uma introdução comum ao sistema de gestão de processos especiais para a produção automotiva e também para a divisão de serviços.
Os benefícios que os CQI’s trazem para a indústria automotiva incluem:
• A obtenção de melhor entendimento dos processos de manufatura das empresas;
• Uma abordagem comum para assegurar a qualidade e a confiabilidade de componentes na cadeia de fornecimento da indústria automotiva;
• A capacidade de identificar aspectos que demandam melhoria nos processos especiais bem como melhorias na capabilidade (estatística) dos mesmos.
Os manuais dos CQI’s possuem requisitos bastante específicos e detalhados que abrangem desde os parâmetros do processo para a fabricação de produtos, passando pelos meios e métodos de medição e controle bem como os registros e procedimentos que documentam tais processos. Outro requisito é que a empresa deve conter especialistas comprovados (com formação e/ ou experiência) em cada um dos processos especiais, designados exclusivamente para atividades relacionadas a tais processos, além de substitutos preparados para que as atividades principais continuem sendo executadas na ausência desse especialista.
Devem haver também pessoas treinadas nos respectivos CQI’s (aqueles que são aplicáveis à empresa) além de auditores internos para a verificação periódica da eficácia da implantação e manutenção de tais requisitos.
A certificação do CQI está relacionada a aplicação na íntegra dos requisitos dessa norma aos processos da empresa bem como pela validação (auditoria) por um representante da própria montadora ou de um terceiro homologado por ela para tal atividade.
Abaixo segue um resumo da função principal de cada processo especial:
TRATAMENTO TÉRMICO (HEAT TREATMENT)
Operação ou conjunto de operações realizadas no estado sólido que compreendem aquecimento, manutenção de determinadas temperaturas e resfriamento, realizados com a finalidade de conferir/alterar ao material determinadas características.
Operação ou conjunto de operações realizadas no estado sólido que compreendem aquecimento, manutenção de determinadas temperaturas e resfriamento, realizados com a finalidade de conferir/alterar ao material determinadas características.
TRATAMENTO TERMOQUÍMICO (THERMOCHEMICAL TREATMENT)
Conjunto de operações realizadas no estado sólido que compreendem modificações na composição química da superfície da peça, em condições de temperatura e meio adequados.
Conjunto de operações realizadas no estado sólido que compreendem modificações na composição química da superfície da peça, em condições de temperatura e meio adequados.
ELETRODEPOSIÇÃO, GALVANOPLASTIA (PLATING)
Tratamento de superfície que consiste em depositar um METAL sobre um SUBSTRATO (metálico ou não), através da redução química ou eletrolítica.
Tratamento de superfície que consiste em depositar um METAL sobre um SUBSTRATO (metálico ou não), através da redução química ou eletrolítica.
PINTURA
A pintura refere-se genericamente à técnica de aplicar PIGMENTOS e RESINAS ORGÂNICAS, em forma LÍQUIDA OU PÓ, a uma superfície, a fim de colori-la e/ou protegê-la.
A pintura refere-se genericamente à técnica de aplicar PIGMENTOS e RESINAS ORGÂNICAS, em forma LÍQUIDA OU PÓ, a uma superfície, a fim de colori-la e/ou protegê-la.
SOLDA (WELDING)- CQI 15
Operação ou conjunto de operações para a união de materiais, usualmente metais ou resinas termoplásticas, envolvendo fusão dos materiais de base e adição de material de preenchimento ou união (deposição).
Operação ou conjunto de operações para a união de materiais, usualmente metais ou resinas termoplásticas, envolvendo fusão dos materiais de base e adição de material de preenchimento ou união (deposição).
SOLDA (SOLDERING)- CQI-17
Operação ou conjunto de operações para a união de materiais, usualmente metais ou polímeros, sem a ocorrência da fusão dos materiais de base, ocorrendo a fusão somente do material de ligação ou preenchimento.
Operação ou conjunto de operações para a união de materiais, usualmente metais ou polímeros, sem a ocorrência da fusão dos materiais de base, ocorrendo a fusão somente do material de ligação ou preenchimento.
Adaptado de Sistemasdegestão.e-Qualifica
Acessado em 23/06/2013.
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
segunda-feira, 3 de outubro de 2016
Horário de Verão 2016/2017
A medida adotada no Brasil desde 1931, tem como principal objetivo segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a redução da demanda no período de ponta, entre as 18h e as 21h. A estratégia é aproveitar a intensificação da luz natural ao longo do dia durante o verão para reduzir o gasto de energia. Entre os meses de outubro e fevereiro, os dias têm maior duração em algumas regiões, por causa da posição da Terra em relação ao Sol, e a luminosidade natural pode ser melhor aproveitada.
O horário de verão representa uma redução da demanda, em média, de 4% a 5% e
poupa o país de sofrer as consequências da sobrecarga na rede durante a estação
mais quente do ano, onde o uso de eletricidade para refrigeração,
condicionamento de ar e ventilação atinge o pico.
Atualmente, o horário brasileiro de verão é regulamentado pelo Decreto 8.112,
de 30 de setembro de 2013, que revisou o Decreto nº 8.556, de 8 de setembro de
2008. Ele começa sempre na terceira semana do mês de outubro e termina no
terceiro domingo de fevereiro do ano subsequente, exceto quando coincide com o
carnaval, caso em que é postergado para o domingo seguinte.
domingo, 2 de outubro de 2016
A perspectiva do ciclo de vida do produto
A
definição de ciclo de vida de acordo com a norma ISO 14001: 2015 é
"fases consecutivas e interligadas de um sistema de produto (ou
serviço), desde a aquisição de matéria-prima ou a geração a partir de
recursos naturais até a disposição final. Fases do ciclo de vida incluem
a aquisição de matérias-primas, design, produção, transporte / entrega,
utilização, tratamento de fim de vida e disposição final."
A
consciência de que as nossas escolhas não são isoladas, mas a
influência de um sistema maior, nos permite avaliar melhor estas
escolhas. A compra de papel de escritório é um bom exemplo. Se você
soubesse que leva 24 árvores para criar 50.000 folhas de papel de
escritório e 2,3 metros cúbicos de espaço de aterro para dispor dela,
você pode escolher o papel feito a partir de material reciclado e eleger
para apoiar os produtores de papel dessa fonte de florestas geridas de
forma sustentável.
Fazendo
escolhas para o longo prazo e considerando todas as questões ambientais
e sociais associados com estas escolhas, podemos evitar decisões de
curto prazo que levam à degradação do meio ambiente - como a pesca
abusiva ou poluição do nosso ar com mercúrio.
Melhorar
sistemas inteiros, e não peças únicas de sistemas, evitando decisões
que fixam um problema ambiental, mas causam um outro problema ambiental
inesperada ou onerosa nos ajuda a, através do conceito de ciclo de vida
do produto/serviço, evitar a transferência problemas de uma fase do
ciclo de vida para outra, de uma região geográfica para outra e de um
meio ambiente (ar, água ou solo) para outro.
Fazer
escolhas conscientes, embasadas - não necessariamente em termos de
escolhas "certas" ou "erradas", simplesmente nos ajuda a colocar as
nossas decisões em contexto com fatos de todas as partes do sistema ou
ciclo de vida do produto/serviço.
Isso
significa que nós olhamos para os impactos não intencionais de nossas
ações (tais como danificar um ecossistema natural ou inadvertidamente
apoiar condições de trabalho abusivas e salários) e tomamos algumas
medidas para evitar esses impactos (como a compra de papel de escritório
a partir de florestas geridas de forma sustentável ou café certificado
"com selo de confiança"). Por exemplo, se a loja no quarteirão do seu
escritório vende café cultivado pelos trabalhadores que recebem um
salário justo no mercado mundial, cultivado sem pesticidas que
prejudicam as pessoas plantando ou colhendo o feijão e de uma plantação
que não causou um florestas ameaçadas para ser cortada, você pode optar
por comprar o seu copo diário daquela loja.
Adaptado de: ISO 14001:2015 life cycle perspective
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
Publicação de agência da ONU analisa impactos da certificação ISO 9001 no Brasil
A Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial
(UNIDO) e parceiros lançaram nesta semana a publicação “ISO 9001 —
Relevância e Impacto no Brasil”, cujo objetivo é ajudar a promover o
comércio internacional sustentável e inclusivo.
Publicação analisou impactos da certificação ISO 9001 no Brasil. Foto: EBC
A Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial
(UNIDO) e parceiros lançaram nesta semana a publicação “ISO 9001 —
Relevância e Impacto no Brasil”, cujo objetivo é ajudar a promover o comércio internacional sustentável e inclusivo.
A publicação foi preparada pela UNIDO em parceria com Instituto
Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), Organização
Internacional para Padronização (ISO, na sigla em inglês) e Fórum
Internacional de Acreditação (IAF). A ISO 9001 é um conjunto de normas
de padronização para um determinado serviço ou produto.
“Esta primeira análise do atual status da ISO 9001 no Brasil forneceu
conhecimentos valiosos sobre como os consumidores brasileiros veem a
efetividade da certificação e as perspectivas das organizações no país
que implementaram sistemas de gestão de qualidade”, disse o
diretor-geral da UNIDO, LI Yong.
“Tenho certeza de que esta análise será útil para todas as partes
interessadas, e contribuirá para o objetivo geral de promover um
comércio internacional inclusivo e sustentável”, completou Yong.
De acordo com pesquisa da Organização Internacional de Padronização, o
Brasil tem o maior número de certificados ISO 9001 da América do Sul,
com atualmente mais de 18 mil organizações certificadas por órgãos
certificadores nacionais e internacionais.
Publicado originalmente em: Portal das Nações Unidas
Acessado em 14/09/2016, 9:20 - Horário de Brasília
Marcadores:
Marketing e Negócios,
Normatização,
Qualidade
domingo, 11 de setembro de 2016
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
Mate a burocracia antes que ela mate seu negócio!
Já não é novidade que a competitividade nos diversos segmentos de mercado representa um desafio às empresas, não importando seu porte, com o cliente subjugando-as cada vez mais à um regime de redução de preços com aumento do valor agregado aos seus produtos e serviços oferecidos.
Dentre os diversos estilos de gestão, destaca-se o do Dr. Ichak Adizes da Academia Internacional de Administração, o qual define que as empresas, assim, com organismos vivos, nascem, crescem e morrem...
Cada estágio do ciclo de vida de uma organização possui seus desafios:
INFÂNCIA:
Necessidade de dinheiro e de capital de giro; comprometimento do fundador.
PRÉ-ADOLESCÊNCIA:
Resistir à tentação de se envolver em empreendimentos maiores que a capacidade atual da empresa; Ausência de sistema de controle.
ADOLESCÊNCIA:
Crise de liderança; Menos atenção aos clientes externos e priorização das necessidades internas.
PLENITUDE:
Manutenção do equilíbrio de autocontrole, flexibilidade e do espírito empreendedor.
ESTABILIDADE:
Envelhecimento da empresa; Retomada do espírito de criatividade, inovação e incentivo as mudanças.
ARISTOCRACIA:
Voltar as decisões essenciais; Reaprender a lutar para enfrentar os adversários mais jovens; Identificar qual é o seu negócio e qual é o seu valor para os clientes.
PRÉ-BUROCRACIA:
Paranoia gerencial em resposta aos maus resultados; Substituir práticas ineficazes; Assumir o controle, levando a empresa à sua essência lucrativa.
BUROCRACIA E MORTE:
Não há mais mudança; A organização deixa de reagir às mudanças ao meio ambiente; Simplesmente mudar a liderança gerencial não leva à cura; É essencial reativar o empreendedorismo e o comprometimento das pessoas.
Necessidade de dinheiro e de capital de giro; comprometimento do fundador.
PRÉ-ADOLESCÊNCIA:
Resistir à tentação de se envolver em empreendimentos maiores que a capacidade atual da empresa; Ausência de sistema de controle.
ADOLESCÊNCIA:
Crise de liderança; Menos atenção aos clientes externos e priorização das necessidades internas.
PLENITUDE:
Manutenção do equilíbrio de autocontrole, flexibilidade e do espírito empreendedor.
ESTABILIDADE:
Envelhecimento da empresa; Retomada do espírito de criatividade, inovação e incentivo as mudanças.
ARISTOCRACIA:
Voltar as decisões essenciais; Reaprender a lutar para enfrentar os adversários mais jovens; Identificar qual é o seu negócio e qual é o seu valor para os clientes.
PRÉ-BUROCRACIA:
Paranoia gerencial em resposta aos maus resultados; Substituir práticas ineficazes; Assumir o controle, levando a empresa à sua essência lucrativa.
BUROCRACIA E MORTE:
Não há mais mudança; A organização deixa de reagir às mudanças ao meio ambiente; Simplesmente mudar a liderança gerencial não leva à cura; É essencial reativar o empreendedorismo e o comprometimento das pessoas.
Como se vê, a Metodologia Adizes tem o princípio fundamental de trabalho que todas as organizações, da mesma forma que os organismos vivos, têm um ciclo de vida e exibem padrões de comportamento repetitivos e previsíveis. Se todos organismos vivos tendem a morrer, com as empresas não será diferente. Mas como detectar estes sinais?
As últimas 03 fases do Ciclo da Vida das Organizações de Adizes (Pré-Burocracia, Burocracia e Morte), são as fases onde os aspectos culturais e o estilo dos responsáveis pelas áreas favorecem o surgimento de conflitos e ninguém se sente responsável por nada; onde a empresa apresenta muitos sistemas de pouca funcionalidade e ninguém sabe tudo o que precisa ser feito ficando sem fazer nada e onde é quando ninguém mais se compromete com a organização, deixando a cada dia as atividades básicas de lado, resultando consequentemente na sua morte.
Fontes consultadas:
Portal Administradores
Instituto Adizes do Brasil
Fábio Carvalho possui vivência de mais de dez anos implementando, coordenando e auditando Sistemas de Gestão da Qualidade e Ambiental.
Mate a burocracia antes que ela mate seu negócio! de Fábio Carvalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.
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