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domingo, 21 de dezembro de 2014

Selo do Inmetro será obrigatório para componentes de motocicleta


Segundo o relatório de Evolução da Frota de Automóveis e Motos no Brasil, do Observatório das Metrópoles do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia, entre os anos de 2001 e o final de 2012, a frota de motocicletas teve um crescimento de 339,5% no País.Hoje são 18.114.464 (22,20%) circulando nas ruas, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). 

Cumprindo seu papel de disciplinar, do ponto de vista qualitativo, a produção e comercialização de bens manufaturados entregues ao consumidor brasileiro, inclusive aqueles importados, os quais nem sempre atendem a requisitos mínimos e razoáveis de qualidade e segurança, o Inmetro publicou a portaria n.º 123, de 19 de março de 2014, com a certificação compulsória para componentes destinados ao mercado de reposição para componentes.

A regulamentação baseia-se em requisitos mínimos de segurança para componentes como pinhão, coroa, corrente e escapamento de  MotocicletasMotonetasCiclomotoresTriciclos  e Quadriciclos motorizados, uma vez que as peças no mercado de reposição poderiam apresentar riscos à segurança do usuário.

“O objetivo da certificação compulsória é fazer com que as peças de reposição disponíveis no mercado brasileiro atendam a requisitos básicos de segurança, minimizando os possíveis riscos à segurança dos motociclistas e coibindo a comercialização de peças de baixa qualidade e segurança”, destaca Leonardo Rocha, chefe da Divisão de Regulamentação Técnica e Programas de Avaliação da Conformidade do Inmetro (Dipac).
 
Os fabricantes e importadores deverão procurar um organismo acreditado pelo Inmetro para que seus produtos sejam certificados até 19 de setembro de 2015.  A partir de então, estarão sujeitos às ações de fiscalização.
A partir de 19 de março de 2016, esses fabricantes e importadores deverão parar de comercializar o produto que não atenda à regulamentação. Já em 19 de março de 2017, todos os produtos no varejo deverão estar de acordo com o regulamento, devidamente certificados.

A portaria do Inmetro pode ser acessada neste endereço eletrônico.


Fontes:

Inmetro - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia; Acessado em 21/12/2014; 18:09 - Horário de Brasília

Assessoria de Imprensa Inmetro - CDN Comunicação Corporativa
Jessica Balbino (55 21) 3636-3752 - jessica.balbino@cdn.com.br
(Reproduzido em Memoria Motor - Acessado em 21/12/2014; 18:09 - Horário de Brasília)



Fábio Carvalho possui vivência de mais de dez anos implementando, coordenando e auditando Sistemas de Gestão da Qualidade e Ambiental.








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Planejamento Estratégico de Vida e Carreira - Por Alexander Baer


sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Minimizando os riscos de descargas eletrostáticas (ESD) através da conformidade com a norma ESD 20:20

A ANSI/ESD S20.20 é a norma de controle de descargas eletrostáticas mais importante existente hoje. Muitas montadoras (OEMs) estão solicitando de suas facilities, subcontratados e fornecedores de peças certifiquem-se nesta norma.
Empresas que produzem ou manuseiam peças elétricas ou eletrônicas, possuem linhas de montagem de conjuntos ou equipamentos estão vuneráveis aos danos causados por descargas eletrostáticas (electrostatic discharge (ESD).

Com um sistema efetivo em conformidade com a ESD 20:20 ou ESD S20.20, estas empresas podem minimizar ou eliminar os riscos associados com a descarga eletrostática, melhorando a qualidade do produto e a satisfação do cliente.

DEFINIÇÃO

A eletricidade estática é definida como uma carga elétrica causada por um desbalanceamento dos elétrons na superfície de um material. Essa carga produz um campo elétrico que pode ser medido e pode afetar outros objetos à distância.


Descarga eletrostática, ou ESD (do inglês ElectroStatic Discharge), é definida como a transferência dessa carga entre corpos com potenciais elétricos diferentes.

Cargas eletrostáticas são criadas pelo contato e separação de dois materiais. Por exemplo, uma pessoa andando sobre um piso gera eletricidade estática conforme a sola do sapato entra em contato e em seguida se separa da superfície do piso. Da mesma forma um dispositivo eletrônico deslizando para dentro ou para fora de uma embalagem gera eletricidade estática, devido aos múltiplos contatos entre seu corpo e terminais e o material da embalagem. 
 Símbolo de componente ou placa sensível a ESD

 
EXEMPLO DE RISCOS CAUSADOS PELA ESD

Descargas eletrostáticas podem causar dois tipos de falhas: catastróficas e latentes.
As falhas catastróficas são as mais fáceis de serem percebidas. A placa, chip ou disco rígido de um computador, por exemplo, simplesmente não funcionam, mesmo quando novos. O usuário compra um módulo de memória, o vendedor o toca com as mãos. Talvez o tenha queimado. O usuário vai instalar o módulo e a memória não funciona. Sendo imediatamente percebida esta falha, o usuário pode ir à loja e solicitar a troca (azar do dono da loja).

As falhas latentes são bem piores. O equipamento funciona aparentemente bem, mas depois de alguns meses, semanas ou até dias, a falha é manifestada, de forma permanente ou intermitente.


O PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO ESD

Esta norma provê requisitos técnicos e de gestão para o estabelecimento, implementação e manutenção de um Programa de Controle ESD para proteger peças elétricas ou eletrônicas, linhas de montagem ou equipamentos suscetíveis à danos por descargas eletrostáticas maiores ou iguais a 1000 volts HBM, 200 volts CDM, e 35 volts em condutores isolados.

A norma provê diretrizes em como desenvolver, implementar e manter um sistema que protege o manuseio de itens sensíveis à descarga eletrostática. Uma auditoria ESD 20.20 pode ser conduzida independentemente ou em conjunto com uma certificação ISO 9001:2008. Uma auditoria ESD típica leva um ou dois dias e deve ser revalidada por auditoria anuais de recertificação, que poderá contar com equipes adicionais para mais de uma localidade.


BENEFÍCIOS DA CERTIFICAÇÃO ESD

  • Melhoria geral de processos e desempenho
  • Minimização e/ou eliminação de riscos associados com descargas eletrostáticas
  • Conformidade com requisitos ESD regionais e internacionais de prevenção, gestão e testes de descargas eletrostáticas
  • Garantia de um entendimento profundo das fontes de descargas eletrostáticas (ESD) nos processos de produção 
  • Aumento da satisfação do cliente
  • Tomar vantagem de outros sistemas de gestão, tais como a certificação ISO 9001:2008 em conjunto com a certificação ESD, poupando tempo e dinheiro


Fontes:
Acessado em 28/11/2014, às 22:35.
Acessado em 28/11/2014, às 23:09.
Acessado em 28/11/2014, às 23:11.


Fábio Carvalho possui vivência de mais de dez anos implementando, coordenando e auditando Sistemas de Gestão da Qualidade e Ambiental.









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domingo, 9 de novembro de 2014

Guia Exame 2014: As 10 empresas com melhores práticas nas categorias de sustentabilidade

A edição 2014 do Guia EXAME de Sustentabilidade foi conhecida na quarta-feira, 5 de novembro. A lista, considerada o maior levantamento de sustentabilidade corporativa do país, reúne exemplos inspiradores. Neste ano, 61 empresas-modelo são apresentadas por 19 setores, com destaque especial para as companhias com as melhores práticas em cada um deles.

Além disso, a revista EXAME também destaca as companhias com as melhores práticas em 10 categorias da sustentabilidade. São elas: Governança de Sustentabilidade; Direitos Humanos; Mudanças Climáticas; Relação com a Comunidade; Relação com Clientes; Gestão de Fornecedores; Gestão de Água; Gestão de Biodiversidade; Gestão de Resíduo; e Ética e Transparência. 


MELHOR EM GOVERNANÇA DE SUSTENTABILIDADE: Brasil Kirin

 Saber ouvir os diversos stakeholderes é o principal trunfo da Brasil Kirin
Foto: Wikimedia Commons

Saber ouvir é a chave da política de sustentabilidade da fabricante de bebidas Brasil Kirin. Em 2013, a empresa criou uma vice-presidência de assuntos corporativos e sustentabilidade, além de um comitê para a área que reúne lideranças de 15 setores diferentes da companhia. Além disso, a empresa possui um canal de comunicação para receber contribuição de stakeholders sobre o que pode ser melhorado na política de responsabilidade socioambiental e ações que podem receber mais investimentos.


 MELHOR EM DIREITOS HUMANOS: Avon

Campanha Fale sem Medo ajuda a coibir a violência contra a mulher
Foto: Divulgação

A Avon desenvolve um trabalho exemplar de combate à violência contra a mulher. Seguindo investidas mundiais, a gigante dos cosméticos lançou no Brasil, em 2008, a campanha Fale sem Medo. Por meio dela, a empresa busca ampliar a percepção dos brasileiros em relação à Lei Maria da Penha, criada em 2010 para coibir a violência contra as mulheres. Outra investida, essa mais recente, foi a parceria com o Fundo de Investimento Social Elas, que selecionou 31 projetos ligados à defesa dos direitos das mulheres para receber apoio financeiro.


 MELHOR EM MUDANÇAS CLIMÁTICAS: BRF

BRF aumentou o transporte por trem e ampliou usou de energia limpa
Foto: Germano Lüders/EXAME

Recentemente, a fabricante de bens de consumo BRF criou a área de Gestão das Mudanças Climáticas, para cuidar dos usos do “capital natural”, os recursos necessários para as operações da empresa. Além da investida, lançou a meta voluntária de reduzir suas emissões de carbono em 10% até 2015. Para cumpri-la, vem intensificando o uso de fontes de energia renováveis e aumentando o transporte por trem, menos poluente que o rodoviário.


 MELHOR EM RELAÇÃO COM A COMUNIDADE: Bunge

Gigante do agronegócio patrocinou iniciativas para melhorar o ambiente de negócios na cidade
Foto: Ivson/Divulgação

Em 2009, a Bunge inaugurou uma usina de açúcar e etanol na cidade de Pedro Afonso, em Tocantins. Mas os planos da gigante do agronegócio não se resumiam apenas à nova unidade. Por meio de sua fundação, a empresa patrocinou iniciativas para melhorar o ambiente de negócios na cidade. Ofereceu, por exemplo, cursos em parceria com o Sebrae para empreendedores. Além de ajudar a reduzir a informalidade dos negócios locais, a Bunge também atuou na melhoria da qualidade da mão de obra local, que passou a ser incorporada pela própria empresa.


 MELHOR EM RELAÇÃO COM OS CLIENTES: AES Brasil

AES Brasil padronizou seu atendimento ao público
Foto: Germano Lüders/EXAME.com

Em 2009, a AES Eletropaulo era a terceira empresa de telefonia de uma lista inglória: a de reclamações no Procon, órgão de defesa do consumidor. Mas com investimento em informação de qualidade e padronização do atendimento ao público, a AES conseguiu deixar a lista. Em 2013, lançou o programa “Jeito AES de Atender”, para padronizar o atendimento ao público. Mais de 10.000 funcionários passaram pelo treinamento e ainda foram avaliados de forma oculta por executivos da companhia que se passavam por clientes comuns nas lojas e no call center.


 MELHOR EM GESTÃO DE FORNECEDORES: Camargo Corrêa

Construtora passou a monitorar a madeira comprada de seus fornecedores
Foto: Divulgação

Infelizmente, a extração de madeira ilegal ainda é uma realidade no Brasil e que apresenta riscos crescentes ao meio ambiente e também para os negócios. Atenta à questão, a construtora Camargo Corrêa passou a monitorar a madeira comprada de seus fornecedores, reduzindo o risco de danos à reputação por uso de material extraído ilegalmente. A empresa investiu na implantação de um sistema de rastreamento que cobre a maior parte da quantidade de madeira que compra todos os anos para suas obras.


 MELHOR EM GESTÃO DE ÁGUA: Ambev

Movimento Cyan atua na melhoria das bacias hidrográficas
Foto: Tatiana Vaz/Exame.com

A fabricação de cerveja é um negócio sedento. Só no ano passado, a fabricantes de bebidas Ambev vendeu 11,8 bilhões de litros de cerveja e 4,6 bilhões de litros de refrigerante. Tudo isso leva água – muita água. Não à toa, o líquido precioso está no centro das ações de sustentabilidade da empresa. Entre elas, destaca-se o Movimento Cyan, lançado há quatro anos, para conscientizar as pessoas sobre o uso racional da água. O foco do projeto é atuar na melhoria dos recursos hídricos em todas as bacias hidrográficas em que se localizam as fábricas da empresa no Brasil.


 MELHOR EM GESTÃO DE BIODIVERSIDADE: Danone

Danone compensa os efeitos da produção de seu famoso Danoninho
Foto: Andrey Rudakov/Bloomberg

Você sabe qual o impacto ambiental de um Danoninho? Instigada para saber a resposta desta pergunta, a fabricante de produtos lácteos Danone fez, ao longo de 2013, um detalhado estudo. Para compensar os efeitos da produção de seu famoso petit suisse sobre os recursos naturais, a a empresa adotou uma série de ações. Investiu 29 milhões de reais nos rios da região de Poços de Caldas, em Minas Gerais, onde fica sua fábrica, para melhorar a qualidade das águas, indispensável para a produção do Danoninho, e também fechou parcerias com fornecedores para reduzir a quantidade de defensivos agrícolas usados nos morangos.


 MELHOR EM GESTÃO DE RESÍDUO: Coca-Cola

Coca-Cola criou o projeto Coletivo Reciclagem junto a cooperativas
Foto: Remy Gabalda/AFP

A Coca-Cola tem uma meta desafiadora: reciclar 100% das suas embalagens de refrigerantes até 2020. Hoje, a empresa já recicla 98% do alumínio, mas apenas 60% do plástico da garrafa PET. Para melhorar essa taxa, a empresa criou o projeto Coletivo Reciclagem. Dele participam cerca de 400 cooperativas, que recebem auxílios conforme suas necessidades. As menores e mais rudimentares, por exemplo, recebem apoio jurídico para se formalizar e comprar equipamentos de segurança, como luvas e botas.


 MELHOR EM ÉTICA E TRANSPARÊNCIA: L'Oreal

Produtos da L´Oréal: crescimento também nos itens vendidos em farmácias
Foto: Bloomberg

O respeito às pessoas, às leis e aos costumes locais são pilares do código de ética da multinacional francesa de cosméticos L’Oréal. Criado há mais de dez anos, ele é atualizado com frequência para inserir novas diretrizes. A prevenção contra a corrupção é uma das mudanças mais recentes. E a diretriz veio acompanhada de mecanismos de denúncia. A empresa criou um canal exclusivo para receber denúncias de irregularidades, batizado de Voz Ativa, que vale internamente, como também nas negociações e parcerias com o público externo.

Publicado originalmente em: Rede Eco D 
Acessado em: 09/11/2014; 12:40 - Horário de Brasília.

Os 7 segredos do marketing pessoal

Por José Luiz Tejon Megido

Primeiro, não confunda marketing com coisa feia, enganação, enrolação. Sem dúvida isso a gente vê nas campanhas políticas. Mas aquilo não é marketing, é manipulação de massas através da propaganda. Concebemos o marketing ético, aquele que pregamos e professamos na nossa ESPM, Escola Superior de Propaganda e Marketing, onde atuo há muitos anos. 

Marketing significa dirigirmos negócios, organizações com ou sem fins lucrativos; Dona Jô Clemente, fundadora da Apae – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, se considera uma “marqueteira”. Ela diz: “sem marketing eu jamais teria construído a Apae”, a partir da análise e identificação das percepções humanas, e como conectamos as nossas realidades ao reino de como as pessoas sentem e percebem o mundo ao seu redor.

Logo você vai ver numa Nike, não mais um simples sapato, mas um sentido de vida: a grandeza humana você descobre no seu interior. Você verá na Coca Cola, a alegria e como abrir a felicidade. Numa Skoll, uma lata de cerveja vira algo que fascina. E os pontos de venda, incluindo os petshop’s, se transformam em palcos onde os clientes interpretam os seus papéis em vida.

Agora, e você? Não se espante, somos também atores e atrizes no palco da vida. Podemos tomar consciência dos nossos papéis, e interpretá-los com mais engajamento, profundidade e qualidade, ou não. E, novamente, isso não significa não ser você mesmo, ou não ser natural, ou confundir legítimos papéis na vida, com fazer tipo, caras e bocas. 

Muitos de nós não conseguimos progresso na carreira, nos negócios, e na própria vida pessoal, por não conseguirmos compreender situações, momentos, e não nos preparamos para construir papéis adequados. A consequência termina sendo não explorarmos todo o potencial humano que trazemos dentro de nós. Logo, marketing pessoal nasce primeiro de suas legítimas verdades, de sua vocação, do seu dom.

Segundo, ainda intimamente, você pensar em como o melhor de você consegue resplandecer, e ser assim percebido. Ou seja, os dois primeiros passos estão num diálogo pessoal, interior e íntimo. Você precisa tomar consciência das suas virtudes, do que representa o diferencial único da sua pessoa, na gigantesca colcha de retalhos humana, que compõem toda a sociedade. Agora entram os aspectos de aprimoramento. 

O terceiro passo exigirá que você busque seu aprimoramento. Você deve responder a seguinte questão: o que eu preciso desenvolver para dar cada vez mais consistência e verdade interior, dos meus papéis na vida, sejam eles no meu trabalho, como um veterinário, por exemplo, como comerciante, como professor, como estudante, como filho, pai, mãe, apaixonado, amante, ou dirigente de uma Ong de bem estar animal. Essa busca íntima vai dar verdade, vai configurar o que chamamos de fé cênica.

A legítima força interior com a qual você atua, sua profunda motivação. Ela precisa ser aprimorada, estudada e virar parte do seu inconsciente, mas isso a partir da consciência de si mesma. Para esse terceiro ponto, vital, estude pessoas admiráveis, não se preocupe se começar a fazer isso mesmo imitando. Não faz mal. Imite o admirável, isso o fará melhor. Depois você irá burilando e encontrando o seu jeito próprio de interpretar a si mesmo na vida. 

O quarto passo já está em como seu corpo, sua voz, seu olhar, seus sentimentos cativam, atraem, e desenvolvem nas outras pessoas um prazer na sua convivência. Ser gostado, ser querido, ser amável. Aprimore a empatia com os outros, goste de ouvir, compreenda antes de se posicionar. Ouça muito mais do que fala. E, ao falar, seja ao máximo carinhoso, e busque sempre se colocar como uma pessoa cooperativa, e disposta a ajudar o próximo a ser bem sucedido. 

O quinto passo do marketing pessoal envolve como você se reveste no seu entorno. Já não mais na sua pessoa em si, mas o quanto você escreve para blogs, publicações. O quanto você se expõe, dá aulas, palestras, ou seja, o quanto cresce a sua reputação, além do círculo mais imediato da sua pessoa. Por isso, contribua e ofereça seu saber para difundir o bem e o conhecimento útil. 

O sexto passo do marketing pessoal exige que você seja uma pessoa que ajude e construa bens para a sua categoria profissional. Participe de suas entidades de classe, de associações. Idealmente assuma alguma responsabilidade em organizações com fins de promoção da sua classe, do seu grupo de interesses, sempre com fundamentos éticos, mas tenha uma efetiva participação como profissional consciente da missão e da valorização do que você faz, e dos seus colegas.

E, por último, nesse universo de marketing, lembre-se de que nas marcas, e nos negócios, temos um assunto que chamamos de co-brand. Significa o quanto a marca do nosso negócio aparece ao lado de outras marcas que nos alavanquem, que façam bem para nosso produto. Na vida, da mesma forma, somos o resultado dos relacionamentos que aprendemos a cultivar e a valorizar. A velha lei do “dize-me com quem andas e te direi quem és” vale e agora podemos substituir por outra: “dize-me com quem andas e te direi para onde vais”!

No marketing pessoal busque elos, vínculos e relacionamentos com profissionais, gente, empresas, marcas saudáveis, éticos e sustentáveis. A longo prazo, na sua carreira e na sua vida, isso irá fazer toda a diferença para o sucesso.

Trabalhe com muita alegria e felicidade. Dessa forma você vende e cria vínculos de alegria e felicidade. Essa regra de ouro é definitiva na vida, pois será sempre a sua criança interior, aquela responsável pelo prazer de aprender, aprender e aprender. O fundamento maior que vale tudo isso. Boa sorte.

Publicado originalmente em: Exame.Com
Acessado em: 09/11/2014; 12:01 - Horário de Brasília


domingo, 2 de novembro de 2014

Pensamento: Liderança

"Líder é aquele que consegue influenciar fortemente outras pessoas a ação, sem necessidade de usar a força."

Autor desconhecido.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Vale a pena migrar meu software de gestão de projetos para a nuvem?



Quando precisamos defender a contratação de um software de gestão de projetos na nuvem uma dúvida recorrente é: quais são os benefícios efetivos em optar por uma contratação de software como serviço (ou SaaS, em inglês)? E para quem já possui uma aplicação contratada dentro de sua infraestrutura, vale a economia de migrar para uma solução cloud mesmo tendo uma operação reduzida? Essas perguntas estão na cabeça de muitos gestores e gerentes de TI.
Preparamos esse artigo com os principais benefícios de utilizar cloud computing para te ajudar a descobrir definitivamente se vale a pena mudar seu software para a nuvem.

Redução de custos
O Cloud computing traz a tona um novo paradigma na área da tecnologia da informação. Companhias que antes compravam licenças de uso de software por equipamento, agora tem a opção de contratar esses recursos como serviços por usuário. A nuvem tornou viável o software como serviço, conhecido como SaaS (Software As A Service). Nesse sentido, empresas que antes gastavam com infraestrutura de hardware para hospedar programas e aplicativos, licenças de softwares que precisavam ser renovadas anualmente e dependiam da criação de uma equipe de suporte com funcionários especializados para gerir toda essa operação, agora podem contratar com tudo isso em um único serviço, permitindo que a organização possa focar apenas em seu core business.
Isso representa uma redução de custos em toda a área de TI. Já que a empresa prestadora de serviço se responsabiliza não apenas pela segurança dos dados, como também por atualizações e backups de rotina. Sendo assim, a nuvem – em primeiro lugar – representa um aumento significativo de produtividade.

Segurança
Outra grande vantagem da nuvem é o fato do seu software ficar distribuído em uma estrutura virtual, garantindo a integridade e segurança dos dados. Quando o software se encontra hospedado na nuvem, ele está utilizando recursos de diversos equipamentos, possuindo dados atualizados em tempo real. Um serviço em nuvem está disponível – ininterruptamente – 24 horas por dia, 7 dias por semana. Isso significa a redução dos riscos de quedas de energia, problemas no seu servidor ou até mesmo ataques de hackers.

Mobilidade
Um dos principais benefícios do cloud computing é a mobilidade que ele proporciona aos seus clientes. Isso significa, no caso da gestão de projetos, poder acessar seus projetos, seja no seu computador, seja no seu smartphone ou tablet. Independentemente da maturidade e da complexidade do projeto, ter acesso aos dados e informações de sua empresa no frontend significa um diferencial competitivo claro. Fato que simplifica não apenas a tomada de decisões, como também dá mais agilidade e vantagem competitiva para a empresa.

Essas são apenas algumas vantagens proporcionadas pelo cloud computing. Migrar seu software de gestão de projetos para a nuvem significa um ganho de mobilidade, que influencia diretamente na tomada de decisões, agilidade e segurança dos dados, sem falar na redução significativa de custos.



Thiago Reis é formado em Gestão Empresarial pela Universidade Veiga de Almeida e possui MBA em Gerenciamento de Projetos, pela Universidade Veiga de Almeida.NaProject Builder é responsável pela gestão do Marketing e Estratégia. Linkedin Twitter







Publicado originalmente em: Project Builder
Acessado em 24/10/2014, 8:25 - Horário de Brasília


domingo, 31 de agosto de 2014

A Qualidade da Saúde Suplementar no Brasil


OS NÚMEROS DO SETOR


Com base nas informações do Relatório de Qualificação das Operadoras - 2013 divulgado no website da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), até recentemente haviam em atividade no país cerca de 1.200 operadoras de planos de saúde atendendo à aproximadamente 63 milhões de beneficiários (32,5% da população brasileira, considerando o ano base).

Com um faturamento de R$ 83.4 Bilhões no período segundo o SINDHOSP, a concorrência começou a tornar-se cada vez mais acirrada, mesmo para um segmento regulamentado, onde a Qualidade tem sido um diferencial no bom desempenho financeiro das OPS (Operadoras de Planos de Saúde)e  na conquista por novos beneficiários. Ainda segundo o Relatório de Qualificação das Operadoras - 2013, da ANS, pouco mais de 60% das OPS encontram-se nas duas melhores faixas do índice que varia de 0 a 1, enquanto que aproximadamente 75% dos beneficiários brasileiros são clientes destas OPS.

Se prestarmos atenção aos números, podemos perceber que, diferentemente do passado quando a renda era menor e as opções no mercado eram poucas, hoje o brasileiro leva em conta o nível de qualidade oferecida pela operadora ao contratar o seu plano de saúde.


PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DA SAÚDE SUPLEMENTAR


A ANS instituiu em 2006 o Programa de Qualificação da Saúde Suplementar, que divulga o Índice de Desempenho da Saúde Suplementar – IDSS das operadoras de planos de saúde, calculado a partir de indicadores definidos pela própria Agência, agregados em quatro dimensões, sendo que cada uma possui um peso diferente na formação do índice:
  •   40% para a dimensão Atenção à Saúde,
  •   20% para a dimensão Econômico-financeira,
  •   20% para a dimensão Estrutura e Operação e
  •   20% para a dimensão Satisfação do Beneficiário.

É possível consultar os resultados medidos destes índices através do site da ANS, neste link, permitindo não só ao atual beneficiário atual acompanhar o desempenho de sua operadora, como também comparar com outras, além de servir de subsídio para novos clientes na tomada de decisão ao contratar uma nova OPS.

Após alguns anos avaliando este índice, alguns fatores ficaram evidentes, como por exemplo, uma diminuição no número de operadoras ativas, avaliadas pela Qualificação das Operadoras, e um aumento no número de beneficiários. Cada vez menos OPS estava preparada para alcançar e/ou manter seus índices positivos e cada vez mais a população brasileira encarava a saúde suplementar como fator de investimento em seu orçamento doméstico, uma vez que os recursos públicos, tal como administrados, não garantem um atendimento de qualidade na rede pública de saúde, o SUS.


PROGRAMA DE ACREDITAÇÃO DE OPERADORAS DE PLANOS DE SAÚDE


É então instituído em 2011 pela ANS o Programa de Acreditação de Operadoras de Planos de Saúde, através de sua Resolução nº 277 de 04/11/2011. Inspirado em modelos internacionais, o objetivo do programa é aumentar a qualidade da prestação dos serviços por meio de critérios de avaliação que possibilitam a identificação e solução de problemas por parte das operadoras de planos de saúde com mais consistência, segurança e agilidade. Quanto mais eficiente for a operadora, tanto em aspectos de gestão quanto no atendimento e na satisfação dos consumidores, melhor poderá ser percebida a qualidade dos serviços prestados. Ou seja, além de incentivar a busca pela eficiência, a norma busca oferecer informação capaz de dar ao consumidor maior percepção em relação à qualidade de uma operadora de plano de saúde.

O Programa de Acreditação vai identificar e definir parâmetros de qualidade a serem utilizados pelas operadoras, mas sem qualquer caráter de obrigatoriedade. Para isso, já existem normas criadas pela ANS de cumprimento obrigatório. A finalidade é estimular a adoção das melhores práticas por parte das operadoras, desenvolvendo no mercado condições para o estabelecimento de uma competição qualitativa, incentivando a mudança do modelo tecnico-assistencial existente. Segundo Leandro Fonseca, então Diretor Adjunto de Normas e Habilitação das Operadoras, “a acreditação diminui algumas das imperfeições do mercado e permite que as operadoras conheçam melhor seu próprio negócio, identificando as soluções para os problemas com mais segurança e agilidade, além de possibilitar que os consumidores tenham uma melhor percepção das diferenças nos níveis de qualidade entre as operadoras”.

O Programa de Acreditação tem como objetivo certificar a qualidade assistencial das OPS, de acordo com avaliação feita por entidades de acreditação homologadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e obrigatoriamente habilitadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO).

A análise das empresas leva em conta diversos pontos para conceder a certidão, como a administração, a estrutura e a operação dos serviços de saúde oferecidos, o desempenho da rede de profissionais e de estabelecimentos de saúde conveniados e o nível de satisfação dos beneficiários.


NÍVEIS DE ACREDITAÇÃO


A certidão de acreditação pode ser conferida em 3 níveis:





METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

 
A ANS-RN 277/2011 possui  um total de 147 itens a serem avaliados, distribuídos em 07 dimensões, da seguinte forma:

Dimensão 1 - Programa de Melhoria da Qualidade – PMQ: 11 itens (peso 1 na pontuação)

Dimensão 2 - Dinâmica da Qualidade e Desempenho da Rede Prestadora: 12 itens (peso 2 na pontuação)

Dimensão 3 - Sistemáticas de Gerenciamento das Ações dos Serviços de Saúde: 25 itens (peso 2 na pontuação)

Dimensão 4 - Satisfação dos Beneficiários: 09 itens (peso 2 na pontuação)

Dimensão 5 - Programas de Gerenciamento de Doenças e Promoção da Saúde: 51 itens (peso 1 na pontuação)

Dimensão 6 - Estrutura e Operação: 15 itens (peso 2 na pontuação)

Dimensão 7 - Gestão: 24 itens (peso 1 na pontuação)


Cada uma das dimensões deve, obrigatoriamente, obter pontuação mínima 70 para que seja concedida a Acreditação, mesmo que no total geral a nota mínima par o nível III tenha sido atingida.

Estas dimensões avaliam a organização, planejamento e a resposta das OPS à percepção de seu beneficiário através de um Programa de Melhoria da Qualidade (PMQ) o qual, entre outros fatores, prevê a participação de profissional médico no grupo gestor e a implantação de um sistema de gestão da qualidade.

Em correlação com outras duas resoluções da ANS, a RN 267/2011 (Programa de Divulgação da Qualificação de Prestadores de Serviços na Saúde Suplementar) e a RN 275/2011 (Programa de Monitoramento da Qualidade dos Prestadores de Serviços na Saúde Suplementar –QUALISS), o Programa de Melhoria da Qualidade também avalia os critérios de seleção e o monitoramento que a OPS realiza sobre sua rede prestadora, inclusive sobre a qualidade e a segurança no atendimento ao beneficiário.

A percepção da OPS sobre a satisfação do beneficiário, e sua resposta perante reclamações e solicitações dos mesmos, também tem papel de destaque na avaliação, que lança ainda um olhar aprofundado sobre a gestão da infraestrutura e das operações rotineiras, além de permear critérios de gestão e liderança.

Por fim, seguindo a atual tendência de que "prevenir é sempre melhor que remediar", o gerenciamento de Casos Complexos e Doenças Crônicas, bem como a Promoção à Saúde, avaliam os diversos programas oferecidos pelas OPS a fim de evitar internações médicas, custosas à OPS e sofridas ao beneficiário, através da prevenção para os beneficiários em grupos de risco e da melhoria da qualidade de vida de beneficiários com doenças crônicas ou casos complexos.


CONCLUSÃO


Observa-se, desta forma, que a Acreditação de Operadoras de Planos de Saúde conforme a ANS - RN nº277/2011, de caráter voluntário, constitui importante ferramenta para manter e/o melhorar o desempenho nos indicadores do IDSS, estes sim, com edição e divulgação obrigatórias.

Desta forma, a Acreditação de Operadoras de Planos de Saúde tem tudo para ser um programa que somará à sociedade brasileira em termos de confiança e ao mercado da saúde suplementar, como uma metodologia para aumentar o seu desempenho e manter-se dentro dos índices aceitáveis segundo a legislação atual. Os dois lados ganham com este programa que, até a publicação deste artigo, concedeu à 03 Operadoras de Planos de Saúde sua acreditação; para informações atualizadas, basta conferir este link. Estes números associados à um tempo de preparação/adequação médio de 01 a 02 anos das OPS para receber a acreditação, demonstram a robustez dos parâmetros avaliados pelo texto da ANS-RN 277/2011 aplicado conforme metodologia de auditoria do Inmetro.


Referências:



possui vivência de mais de dez anos implementando, coordenando e auditando Sistemas de Gestão da Qualidade e Ambiental.









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A Qualidade da Saúde Suplementar no Brasil de Fábio Aparecido Alves de Carvalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.

domingo, 29 de junho de 2014

Sistema de lixeiras com contêineres subterrâneos traz benefícios

Uma reportagem da TV Globo sobre as lixeiras com contêineres de Paulínia, exibida em abril de 2012, tem feito muito sucesso nas redes sociais. A reportagem foi republicada num perfil no Facebook em maio de 2013 e nos últimos dias tem sido muito compartilhada. No momento desta publicação, a reportagem já conta com 180 mil compartilhamentos. Veja o vídeo que está sendo compartilhado:


Acessado em 29/06/2014; 10:00 - Horário de Brasília