Trilhar uma carreira madura é o objetivo de qualquer profissional, independentemente da área de atuação. Porém, traçar um plano B para se precaver de eventuais acontecimentos em determinado setor econômico onde atua, ou até na própria organização onde trabalha, é algo interessante e cada vez mais praticado no mercado.
Organizar um plano paralelo na carreira deve ter como base as próprias experiências, características e habilidades do profissional.
O ambiente corporativo nos dias de hoje é pautado por muita pressão e cobrança e, neste contexto, não há como o profissional ter sucesso sem gostar do que faz – o plano B surge como a oportunidade do indivíduo atuar em algo que mais se identifique.
“Não adianta começar algo do zero, sendo que não tem nenhuma afinidade com aquilo. Transitar para áreas similares é mais seguro do que radicalizar e partir para algo praticamente desconhecido“, indica Mariana Almeida, gerente de Recursos Humanos da Mega Sistemas Corporativos.
O profissional deve pensar em seu plano B desde o momento em que se começa a trabalhar. “Algumas vezes dá para colocar em prática aos poucos e manter o plano A. Se o plano B é dar aulas, o profissional pode desde o início da carreira pensar na formação que necessita”, destaca Irene Azevedo, professora da BBS Business School. Porém, antes, deve-se identificar o que realmente o motiva, se tem mercado e quais recursos são necessários.
Empreendedorismo
O autoconhecimento e a motivação são fatores individuais, e sentindo-se incomodado com estas questões, partir para um plano B pode ser uma alternativa.
Tocar um negócio próprio só por questão de necessidade, sem avaliar como as características pessoais podem potencializar esse negócio, é um erro. Para empreender é preciso ter vontade de arriscar, mas também se deve estar ciente das possíveis falhas no processo.
“Conheço várias pessoas que têm a carreira fundamentada, e em determinado momento partiram para algo que tinham como sonho antigo. É essencial se planejar para executar essa mudança”, orienta a gerente de RH.
Plano B após a aposentadoria
Dados do Ministério da Previdência Social apontam que a idade média de aposentadoria por tempo de contribuição cresceu de 49,77 anos em 1998 para 54,01 anos em 2012, levando em conta homens e mulheres de áreas urbanas e rurais.
A longevidade na carreira permite que as pessoas pensem mais em um plano B do que antes. Se há 15 anos as pessoas pensavam em se aposentar cedo, hoje muitos preferem redirecionar a carreira e começar algo do zero.
“As pessoas sentem a necessidade de ter o que fazer depois da aposentadoria, e até pela vida útil da população estar cada vez maior, ter um plano B é importante”, indica Irene Azevedo.
Já para Mariana Almeida, existem muitos profissionais que começaram cedo e conseguem a aposentadoria em plena atividade. Este é um ótimo momento para arriscar algo mais atrativo pessoalmente falando”, opina.
Publicado originalmente em: Portal Carreira & Sucesso
Acessado em: 21/07/2013; 15:00 - Horário de Brasília
Nenhum comentário:
Postar um comentário