Se fôssemos robôs, essa teoria de quanto mais trabalhar, melhor, seria aplicável. Entretanto, a realidade é outra É muito comum os profissionais associarem produtividade com trabalho incessável. Para alguns, quanto mais trabalho, maior a produção e melhor o desempenho, assim como a impressão de “profissional determinado” que se passa ao superior. Se fôssemos robôs, essa teoria de quanto mais trabalhar, melhor, seria aplicável. Entretanto, a realidade é outra. O ser humano é feito de carne e osso e não possui um botão “on/off”, onde é possível desligar-se por algumas horas durante a noite e religar-se no próximo dia, mantendo a mesma qualidade e produtividade. Aliás, a qualidade do trabalho é algo que varia muito, pois o homem é imperfeito e suscetível a erros e quedas ou aumentos de desempenho, e isso muda de acordo com o humor, saúde e disposição. Portanto, por mais que as intenções positivas e a ambição seja grande, é preciso ter autocontrole, além de definir muito bem os limites de quantidade de trabalho para que não afetem a saúde física e mental. Ninguém é capaz de ser um bom funcionário sem descanso. Quando falo em descanso me refiro a qualquer período de tempo que se passa fora do ambiente de trabalho, como as férias, os finais de semana e as horas de sono. Entendo também que, dependendo da profissão e da posição hierárquica do profissional dentro da empresa, é preciso trabalhar algumas horas a mais e ter menos descanso, caso contrário, as coisas não funcionam como deveriam. Porém, mesmo nesses casos, é preciso saber aproveitar os dias e horas de tempo livre para descansar, ou simplesmente fazer o que mais gosta. Por mais redundante que essa frase pareça, é a mais pura verdade. Muitas pessoas não conseguem se desligar do trabalho mesmo durante as férias e fins de semana e ficam pensando e repassando as tarefas na sua cabeça, com medo de ter deixado algo pendente ou que o substituto ou subordinado não saiba executar as tarefas adequadamente. Para essas pessoas, meu único recado é: esqueça o trabalho e relaxe. Ficar com a cabeça no trabalho, mesmo estando fisicamente fora dele, pode comprometer facilmente o desempenho sobre as atividades comuns. Além disso, sinais como a fadiga, estresse, alterações comportamentais, dores corporais etc começam a aparecer. Não digo que o esforço extra no trabalho é algo ruim, ele somente deve ser planejado. Observe que os bons profissionais têm rotinas de descanso e lazer muito bem definidas, e só fazem o esforço extra no escritório quando isso agrega benefícios para o âmbito pessoal ou profissional. Já podemos corrigir, portanto, uma das frases que abrem este artigo: quanto mais se trabalha sem descanso, menor a qualidade e produtividade no trabalho. Pense nisso e valorize seus momentos de folga. Eles são verdadeiras fontes de energia para todos os profissionais. fonte: http://www.amanha.com.br/vida-executiva/2894-a-importancia-do-descanso |
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domingo, 15 de janeiro de 2012
A importância do descanso
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