Um motor que dispensa todos os combustíveis até hoje conhecidos, dispensa eletricidade e se auto-reabastece???
Pois existe, funciona, já foi a feiras de demonstração pública, não polui e.... é brasileiro!
Não é por nada que seu inventor, o mecânico Antônio Pedro Dariva, é conhecido como
“Professor Pardal”, apelido que não o ofende. A revolucionária invenção levou bem 25 anos maturando: “o motor a combustão funciona por causa do aumento de pressão. Então eu pensei que se usasse outro produto para provocar essa mudança de pressão, seria possível fazer o mecanismo funcionar, sem jogar mais poluição no ar e sem depender do petróleo”, explica Antônio Dariva. O primeiro protótipo levou cinco anos para ficar pronto e Dariva não se esquece dos amigos que acreditaram nele naquele período. Em 1994, portanto há quase 14 anos, ele obteve a primeira patente de sua invenção, PI 0103594.
Foi a oficina mecânica da família, em Vila Velha (Vitória-ES), a principal fonte
financiadora do projeto. Dariva é um clássico e brilhante caso de autodidata, sem nenhum estudo específico formalizado em mecânica. Mas estudou com afinco, por conta própria, o comportamento dos gases, pois o que alimenta o motor por ele inventado é o ar atmosférico comprimido.
Como funciona o motor?
Uma certa quantidade de ar é colocada dentro de um cilindro muito semelhante aos usados por mergulhadores. Esse ar comprimido do cilindro serve para dar a partida no motor, que consegue devolver ao cilindro até 75% do ar consumido. “Até aqui, chegamos a uma eficiência de 70, 75%. Isso significa que o motor repõe o ar comprimido enquanto funciona, aumentando a autonomia. No futuro, com a utilização de materiais e tecnologias mais avançadas, acredito que vamos poder aumentar isso”, explica Dariva. Para funcionar, não há nenhuma complicação. Aciona-se o motor e este, uma vez em funcionamento, suga o ar do ambiente e o comprime em uma câmera, onde a temperatura pode chegar até a 400°C. É quando o ar se expande, liberando energia que move os pistões e faz funcionar o motor. O processo faz com
que o ar se resfrie rapidamente e seja expelido a uma temperatura de 10 graus negativos. “Como o ar expelido é mais frio que o ambiente, ele pode ser utilizado como refrigeração do carro e até no ar condicionado.
Além disso, o motor capta ar quente e poluído e devolve ar frio e filtrado para a atmosfera”, afirma o inventor. Por outro lado, como o óleo lubrificante não
é contaminado por resíduos de combustão, ele pode durar até 4 anos.
PROTÓTIPOS
Na Feira Internacional de Eco-negócios e Tecnologias Limpas, realizada em agosto de 2007, no município de Serra-ES, Dariva apresentou dois protótipos do motor, em pleno funcionamento, sendo um de 2 cilindros, potência de 30HP a 3.000 RPM, e o
outro com 10 cilindros, potência de 70HP a 4.000 RPM.
A previsão do inventor é que um cilindro de 24m2 poderá manter um veículo em movimento por até 350km. O motor deve passar por aperfeiçoamentos e ajustes
até atingir 100% de eficiência. Dariva é autor do projeto e seu realizador, já que desde a idealização até a fundição e usinagem das peças desse motor, todas as tarefas foram executadas por ele, “com ajuda dos amigos, sem eles eu não chegaria até aqui. Teve muita gente trabalhando de graça, de noite, para me ajudar nisso”, relembra com reconhecimento.Não está longe o momento da abertura a investimentos que tornem em realidade quotidiana, para benefício de todos, o sonho do inventor Antônio Pedro Dariva.
Pois existe, funciona, já foi a feiras de demonstração pública, não polui e.... é brasileiro!
Não é por nada que seu inventor, o mecânico Antônio Pedro Dariva, é conhecido como
“Professor Pardal”, apelido que não o ofende. A revolucionária invenção levou bem 25 anos maturando: “o motor a combustão funciona por causa do aumento de pressão. Então eu pensei que se usasse outro produto para provocar essa mudança de pressão, seria possível fazer o mecanismo funcionar, sem jogar mais poluição no ar e sem depender do petróleo”, explica Antônio Dariva. O primeiro protótipo levou cinco anos para ficar pronto e Dariva não se esquece dos amigos que acreditaram nele naquele período. Em 1994, portanto há quase 14 anos, ele obteve a primeira patente de sua invenção, PI 0103594.
Foi a oficina mecânica da família, em Vila Velha (Vitória-ES), a principal fonte
financiadora do projeto. Dariva é um clássico e brilhante caso de autodidata, sem nenhum estudo específico formalizado em mecânica. Mas estudou com afinco, por conta própria, o comportamento dos gases, pois o que alimenta o motor por ele inventado é o ar atmosférico comprimido.
Como funciona o motor?
Uma certa quantidade de ar é colocada dentro de um cilindro muito semelhante aos usados por mergulhadores. Esse ar comprimido do cilindro serve para dar a partida no motor, que consegue devolver ao cilindro até 75% do ar consumido. “Até aqui, chegamos a uma eficiência de 70, 75%. Isso significa que o motor repõe o ar comprimido enquanto funciona, aumentando a autonomia. No futuro, com a utilização de materiais e tecnologias mais avançadas, acredito que vamos poder aumentar isso”, explica Dariva. Para funcionar, não há nenhuma complicação. Aciona-se o motor e este, uma vez em funcionamento, suga o ar do ambiente e o comprime em uma câmera, onde a temperatura pode chegar até a 400°C. É quando o ar se expande, liberando energia que move os pistões e faz funcionar o motor. O processo faz com
que o ar se resfrie rapidamente e seja expelido a uma temperatura de 10 graus negativos. “Como o ar expelido é mais frio que o ambiente, ele pode ser utilizado como refrigeração do carro e até no ar condicionado.
Além disso, o motor capta ar quente e poluído e devolve ar frio e filtrado para a atmosfera”, afirma o inventor. Por outro lado, como o óleo lubrificante não
é contaminado por resíduos de combustão, ele pode durar até 4 anos.
PROTÓTIPOS
Na Feira Internacional de Eco-negócios e Tecnologias Limpas, realizada em agosto de 2007, no município de Serra-ES, Dariva apresentou dois protótipos do motor, em pleno funcionamento, sendo um de 2 cilindros, potência de 30HP a 3.000 RPM, e o
outro com 10 cilindros, potência de 70HP a 4.000 RPM.
A previsão do inventor é que um cilindro de 24m2 poderá manter um veículo em movimento por até 350km. O motor deve passar por aperfeiçoamentos e ajustes
até atingir 100% de eficiência. Dariva é autor do projeto e seu realizador, já que desde a idealização até a fundição e usinagem das peças desse motor, todas as tarefas foram executadas por ele, “com ajuda dos amigos, sem eles eu não chegaria até aqui. Teve muita gente trabalhando de graça, de noite, para me ajudar nisso”, relembra com reconhecimento.Não está longe o momento da abertura a investimentos que tornem em realidade quotidiana, para benefício de todos, o sonho do inventor Antônio Pedro Dariva.
Assista ao vídeo: Motor DMEC a Ar Comprimido - Brasil
fonte: http://forum.movimentozeitgeist.com.br/viewtopic.php?f=8&t=632
O motor brasileiro movido a ar
Há mais de duas décadas, o mecânico Antônio Pedro Dariva, da cidade de Vila Velha (ES) projeta e cria motores capazes de funcionar apenas com ar comprimido. O primeiro protótipo ficou pronto em 1994 e foi patenteado.
O motor funciona com o mesmo princípio de outros motores comuns: a diferença de pressão, só que a força para a partida é fornecida por um cilindro de ar comprimido.
Após entrar em funcionamento, o próprio motor absorve o ar do ambiente e o comprime em uma câmara, onde a temperatura chega a aproximadamente 400 º C. Nela, o ar se expande e libera a energia necessária para mover os pistões e fazer o motor funcionar. Durante o processo, o ar é resfriado rapidamente e acaba expelido pelo escape. Cerca de 75% do ar consumido retorna para o cilindro.
O último motor idealizado por Antônio Pedro Dariva tem 10 cilindros, sendo oito ativos e dois dedicados ao reabastecimento. O protótipo atinge a potência de 70 HP, com uma autonomia de até 350 km, a partir de um cilindro de 24 m3.
Vale lembrar que o inventor do motor brasileiro movido a ar nunca cursou nenhuma formação de nível superior.
09/10/2010 – Daniel Gomes
---------------------------------------------------------------------------------
Origens: Mecânico do ES inventa motor a ar 100% ecológico - 01 de setembro de 2007
Ele não rejeita a comparação com o Professor Pardal das histórias em quadrinhos, mas o mecânico Antônio "Pedro" Dariva, leva a sério sua invenção: um motor que funciona com ar comprimido. Sem o uso de combustíveis e capaz de se auto-abastecer, o equipamento é apontado pelo seu criador como o novo paradigma em motores.
O ar comprimido no cilindro serve para dar a partida no motor, que tem a capacidade de devolver ao cilindro 75% do ar consumido
Foto: Alex Cavalcanti/Especial para Terra
Tudo começou há mais de 25 anos, quando Dariva teve a idéia de usar o ar comprimido para mover os pistões de um motor. "O motor a combustão funciona por causa do aumento de pressão. Então eu pensei que se usasse outro produto para provocar essa mudança de pressão, seria possivel fazer o mecanismo funcionar, sem jogar mais poluição no ar e sem depender do petróleo", conta o inventor.
Da idéia inicial até o primeiro protótipo, foram cinco anos. A primeira patente foi obtida em 1994. Mas para chegar no nível atual de eficiência, foi necessário investir tempo e quase todo o dinheiro que ganha trabalhando na oficina mecânica da família, localizada em Vila Velha, região metropolitana de Vitória.
Para aprimorar seu projeto, Dariva, que não tem formação acadêmica, estudou o comportamento dos gases. O motor funciona com ar atmosférico comprimido. Um cilindro, semelhante aos utilizados por mergulhadores, é o "tanque de combustível". Na verdade, segundo o inventor, o ar comprimido no cilindro serve para dar a partida no motor, que tem a capacidade de devolver ao cilindro 75% do ar consumido.
"Até aqui, chegamos a uma eficiência de 70, 75%. Isso significa que o motor repõe o ar comprimido enquanto funciona, aumentando a autonomia. No futuro, com a utilização de materiais e tecnologias mais avançadas, acredito que vamos poder aumentar isso", explica Dariva.
Montagem
Todo as etapas do projeto, da concepção à fundição e usinagem das peças, foram executadas pelo mecânico, com a ajuda de alguns amigos. "Sem eles, eu não chegaria até aqui. Teve muita gente trabalhando de graça, de noite, para me ajudar nisso".
O princípio de funcionamento é aparentemente simples: depois de acionado, o motor recolhe o ar do meio ambiente e o comprime em uma câmara, onde a temperatura chega a aproximadamente 400ºC. Neste momento, o ar se expande, liberando a energia necessária para mover os pistões e fazer o motor funcionar.
Nesse processo, o ar se resfria rapidamente e é expelido a uma temperatura de 10 graus negativos. "Como o ar expelido é mais frio que o ambiente, ele pode ser utilizado como refrigeração do carro e até no ar condicionado. Isso ajuda a proteger a camada de ozônio. Além disso, o motor capta ar quente e poluído e devolve ar frio e filtrado para a atmosfera", afirma o inventor.
Como não utiliza a queima de combustíveis para gerar energia, o motor a ar comprimido é totalmente não poluente. O óleo lubrificante também tem um rendimento superior, podendo durar até quatro anos, porque não se contamina com resíduos da combustão.
Potência
Dariva já tem dois protótipos prontos, funcionando, que foram apresentados na Feira Internacional de Econegócios e Tecnologias Limpas, realizada no último fim de semana no município de Serra, região metropolitana de Vitória. O primeiro é um motor de 2 cilindros, com potência de 30 HP a 3 mil RPM. O segundo, um motor de 10 cilindros - sendo 8 ativos e 2 para reabastecimento - com potência de 70 Hp a 4 mil RPM.
Ele afirma que um veículo com este motor, utilizando um cilindro de 24 metros cúbicos, igual aos usados por veículos movidos a gás natural (GNV), poderá rodar 350 Km sem reabastecer. "Como ainda não alcançamos 100% de eficiência, depois de um tempo o motor perde pressão e é preciso recalibrar o cilindro", explica.
Agora, o inventor capixaba sonha com a produção em série desses motores. Para isso, ele criou um empresa, dedicada à captação de recursos para o desenvolvimento de tecnologias ecológicas. "Com a ajuda de investidores, será possível tornar esse sonho realidade", afirma Dariva.
fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI1872911-EI300,00.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário