Pesquisar este blog

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Biopolímeros - Plástico verde

A Braskem realizou o lançamento da Pedra Fundamental do Projeto de Polietileno Verde, no Pólo Petroquímico de Triunfo, Rio Grande do Sul, dando início às obras da primeira unidade industrial do mundo a utilizar etanol de cana-de-açúcar para a produção em escala comercial de eteno e polietileno de origem 100% renovável.

plástico verde é fabricado a partir do etanol da cana de açúcar, e 100%  baseado em mateira prima renovável. Com esta tecnologia é possivel absorver o CO² da atmosfera e transformá-lo em plástico. Além dos aspectos ambientais,  o plástico verde possui propriedades idênticas às do plástico tradicional e tem aplicação em mercados como o automobilístico, indústria de brinquedos, embalagens para alimentos e produtos de higiene , entre outras.

A quantidade imensa de plásticos descartada no meio ambiente, por não ser biodegradável, leva séculos para se decompor na natureza. Essa realidade tem preocupado os ambientalistas e as pessoas que se importam com a saúde do planeta.  Tomara que o plástico verde seja realmente uma viabilidade.

fonte: http://www.ecoblogs.com.br/rede-ecoblogs/plastico-verde/

Braskem faz história ao colocar em operação a primeira planta de Plástico verde de fonte 100% renovável
Iniciativa mostra o compromisso da companhia com as práticas sustentáveis e tecnologias ambientalmente mais amigáveis


Lançado em julho de 2007, o polietileno verde da Braskem foi o primeiro a ser feito 100% a partir de fontes renováveis no mundo, com validação do laboratório internacional Beta Analytic. Em 2010, a Braskem tornou esse projeto realidade, ao inaugurar sua primeira planta de Eteno Verde e assumiu a liderança mundial na produção de biopolímeros.

Para isso investiu cerca de R$ 500 milhões nesta planta, que produz anualmente 200 mil toneladas de polietileno de etanol de cana-de-açúcar. Na balança sustentável, para cada tonelada de polietileno verde produzido são capturados e fixados até 2,5 toneladas de CO2 da atmosfera. Localizada em Triunfo, Rio Grande do Sul, a planta será base para a produção de uma gama variada de grades de PEAD e PEBDL, para atender a crescente demanda por produtos cada vez mais sustentáveis.

Ao longo deste período, diversos acordos para o fornecimento de polietileno de fonte renovável foram negociados. Empresas dos mais variados segmentos da indústria e de diversas partes do mundo fecharam contrato para utilizar o PE Verde em seus produtos. O polietileno é o tipo de plástico mais utilizado no mundo, especialmente pela indústria automotiva, de cosméticos, de embalagens, brinquedos, higiene e limpeza, entre outras. Como o polietileno verde da Braskem possui características e propriedades idênticas às do PE de origem fóssil, ele possui a mesma versatilidade em suas aplicações. 

fonte: http://www.braskem.com.br/plasticoverde/_HOME.html

Linha sustentável

Diferente na origem, mas igual na performance


Em seu portfólio de produtos de origem renovável, a Braskem disponibiliza uma gama variada de grades de PEAD e PEBDL para atender à crescente demanda por produtos cada vez mais sustentáveis. Esses grades permitem uma grande versatilidade de aplicações, com uso principalmente nos segmentos de higiene e limpeza, cosmético, alimentício e automotivo.

Por terem as mesmas propriedades técnicas e de processabilidade da resina fóssil, não há necessidade de novos investimentos em equipamentos e ajustes técnicos para processar a o plástico verde:

Biopolímeros - Polietileno Verde: Folhas de Dados



fonte: http://www.braskem.com.br/site/portal_braskem/pt/produtos_e_servicos/folha_dados/folha_dados.aspx?id=1&linha=Biopol%C3%ADmeros&familia=Polietileno%20Verde

Maioria defende proibição de sacolas plásticas para compras

Pesquisa apontou também que 59% da população defende que a preocupação com o meio-ambiente é mais importante que o crescimento econômico

Flávia Albuquerque, da AGÊNCIA BRASIL
Divulgação/Veja Rio
Sacolas plásticas do supermercado
Pesquisa apontou que 21% das pessoas não sabem descartar o lixo sem as sacolas

São Paulo – A proibição do uso de sacolas plásticas para carregar compras é aprovada por 60% da população, segundo a pesquisa Sustentabilidade Aqui e Agora, feita pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Supermercado Walmart.

O levantamento, que ouviu 1.100 pessoas em 11 capitais, constatou também que 21% não saberiam como descartar o lixo doméstico sem os saquinhos, 40% acreditam que limpeza pública é o principal problema ambiental nas suas cidades ou bairros, 61% acham que a responsabilidade é dos órgãos públicos e 18% que o meio ambiente é responsabilidade dos indivíduos.

Ainda de acordo com a pesquisa, 82% dos cidadãos se dispõem a participar de abaixo-assinados para responder questões ambientais, mas sem atuar diretamente na solução dos problemas.

A pesquisa mostrou que 70% das pessoas jogam pilhas e baterias em lixo comum, 66% descartam remédios em lixo doméstico, 33% não dão a destinação correta para sobra de tintas e solventes. 

Além disso, 39% descartam óleo usado na pia da cozinha e 17% tem lixo eletrônico em casa. Mesmo assim, a pesquisa apontou que 59% dos entrevistados disseram que o meio ambiente deve ter prioridade sobre o crescimento econômico.

Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, os dados da pesquisa são importantes porque sinalizam que a questão ambiental está no dia-a-dia do cidadão brasileiro, mostra mudanças de comportamento e que não é preciso gerar produtos que vão parar no lixo causando danos ambientais. “O número de pessoas que aprovam a proibição das sacolas plásticas é bastante promissor”.

Izabella ressaltou que para mudar o comportamento das pessoas que acham a sacola essencial para o descarte do lixo doméstico é preciso informar sobre o que fazer para eliminar o lixo e ter estrutura para recepcionar os resíduos.

“Isso tem a ver com nossa capacidade de gerar menos resíduo, ou seja, nós temos que exigir embalagens práticas, mais eficientes e coleta seletiva. Nós precisamos informar mais, dotar as cidades de maior infraestrutura para tratar do resíduo, mobilizar outros atores, como os catadores de lixo estruturando cooperativas para agregar valor a essa atividade”.

O presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), João Sanzovo, usou como exemplo um projeto implantado em Jundiaí, interior de São Paulo, onde a prefeitura fez um acordo com os mercados que tiraram de circulação as sacolinhas desde o mês de setembro,  reduzindo em 80 mil sacolas por mês o consumo.

“Estamos agora fazendo o passo-a-passo para implantar o projeto em outras cidades”. Ele sugere que seja elaborada uma lei para implantar o projeto em outras localidades e disse que no estado de São Paulo os supermercados já estão preparados para atender a exigência.

O presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumu Honda, disse que a entidade tem um plano de redução das sacolas em 30% até 2013 e 40% até 2015. Segundo ele, de 2007 a 2009 o consumo desse tipo de embalagem caiu 30%. “Cobrar pelas sacolas é um caminho para reduzir o uso. A sociedade está preparada para esse trabalho. Mas é preciso trabalhar ainda a questão da educação e implantar novas tecnologias de plástico verde”.

fonte: http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/maioria-da-populacao-brasileira-aprova-proibicao-do-uso-de-sacolas-plasticas-par?goback=.gde_3235393_news_270144451

ISO 26000 não é certificável



A ISO, desenvolvedora da recém-publicada norma ISO 26000, que dá orientação sobre a responsabilidade social, está reforçando o ponto de que a ISO 26000 não é capaz de ser e não pode ser utilizada para a certificação. A ISO indica que irá tomar medidas contra as alegações de certificação com esta norma.


A ISO 26000 fornece orientação sobre o que é responsabilidade social e como as organizações podem operar de forma socialmente responsável. Mas não contém requisitos contra os quais uma organização ou seu sistema de gestão possa ser auditado e certificado.

__________________________________________________________
A ISO reforça a posição acima, declarando: 


- A ISO 26000 tem o objetivo de melhorar globalmente a responsabilidade social, sustentabilidade e comportamento ético em todos os tipos de organizações.

- Não haverá certificação acreditada para a ISO 26000, bem como esta é contrária à intenção e espírito da norma.

- Qualquer oferta de certificação ISO 26000 é enganosa e não é uma demonstração de conformidade com a ISO 26000.

- Os membros da ISO deverão relatar para a Secretaria Central da ISO quaisquer organizações que ofereçam a certificação ISO 26000.


Tradução baseada no release publicado pela ISO. Clique aqui para ler na íntegra o original (em inglês).

Agradeço à Maria Aline Ladeira Rodrigues, que me alertou desse tema por e-mail. 

Fonte: http://qualiblog.wordpress.com/2010/12/01/iso-26000-nao-e-certificavel/

Empresas com práticas "verdes" integram novo índice da Bolsa

Segundo Maurício Bacellar, diretor de comunicação e sustentabilidade da TIM, que integra o recém-lançado ICO2, a gestão pela sustentabilidade é um caminho sem volta

LIA LUBAMBO /EXAME
TIM
Loja da TIM: operadora é uma das 42 empresas que integram o Índice de Carbono Eficiente lançado hoje (2) pela BM&FBovespa e o BNDES. 

São Paulo - Agora, ficou mais fácil investir em empresas que se preocupam com o meio ambiente. Embalados pelas discussões sobre clima da COP16, em Cancún, a BM&FBovespa e o BNDES lançaram nesta quinta (2) o Índice de Carbono Eficiente, que mede o retorno de uma carteira teórica com as empresas do IBrX-50 (composto pelas 50 ações mais negociadas na Bolsa) que aderiram à iniciativa.

A primeira carteira do índice "verde", que começa a vigorar a partir de hoje, é composta por 42 empresas com práticas de gestão ambiental transparentes e voltadas para as mudanças climáticas, como Ecodiesel, Santanter, Natura, Eletrobras, entre outras. Segundo Maurício Bacellar, diretor de comunicação e sustentabilidade da TIM, uma das empresas que integram o novo índice, a gestão pela sustentabilidade é um caminho sem volta.

Em 2007, a operadora deu início ao levantamento das emissões de gás carbônico em suas operações baseadas na metodologia Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocolo). "Estamos trabalhando para mitigar emissões em nossa frota de transporte, incluindo viagens áreas de executivos e no consumo energético da empresa", diz.

Outra iniciativa de destaque foi a criação, em 2008, do TIM PDV, solução que possibilita a compra de recarga pelos clientes, com transações onlines. A iniciativa já contribui para a redução do consumo de 13 toneladas de plástico e 82 toneladas de papel, que eram usados na produção 69 milhões de cartões de recarga.

Essas práticas "amigas do meio ambiente", segundo Bacellar, são importantes não apenas para o meio ambiente, mas para a perpetuação do negócio. Em breve, diz ele, não haverá mais espaço no mercado para as empresas sem compromisso com a gestão sustentável. "Ao integrar índices como o ICO2, as empresas de capital aberto sinalizam o seu comprometimento com o crescimento sustentável e também passam segurança de longo prazo ao investidor", afirma.

fonte: http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/empresas-com-praticas-verdes-integram-novo-indice-da-bolsa?goback=.gde_3235393_news_278284007

INTEGRARE - Oportunidades de negócios para grupos sociais tradicionalmente discriminados e economicamente desprivilegiados.

O QUE É O INTEGRARE

Somos uma associação empresarial brasileira (ONG) de amplitude nacional, fundada em outubro de 1999, e promovemos o Programa Brasileiro de Diversidade e Inclusão na cadeia de Suprimentos. Estamos comprometidos com o desenvolvimento sustentável do país através da qualificação, inclusão e ascensão econômica das Micro e Pequenas Empresas.

Visão

Liderança nacional na promoção da diversidade e inclusão econômica como valores fundamentais para o desenvolvimento sustentável dos negócios e da sociedade.

Missão

Promover compras empresariais eficientes de empresas fornecedoras qualificadas de grupos sociais tradicionalmente discriminados e economicamente desprivilegiados.

Valores

Ética e responsabilidade social, inclusão e desenvolvimento sustentável, diversidade e eficiência.

QUEM PARTICIPA

O Integrare é formado pela associação de empresas e corporações interessadas na diversidade humana entre seus fornecedores.

Os participantes do Integrare estão divididos em três categorias, de acordo com seus interesses específicos:

1- Empresas e Corporações comprometidas com a ética e o desenvolvimento econômico social sustentável;

2- Fornecedores da Integração (EFI’s): empresas em que os sócio majoritário (mínimo 51% das cotas) seja pessoa com deficiência, afro-brasileiro ou possua ascendência indígena.

3- Parceiros.

Veja aqui os benefícios de ser um Fornecedor do Integrare

Ser um fornecedor Integrare significa grandes e novas oportunidades de negócios para você.

No Integrare você encontra o ambiente ideal para ampliar as perspectivas de crescimento com grandes e pequenas empresas.

Credencie sua empresa e garanta novas oportunidades de negócio!

Em parceria com a Supply Solutions o projeto de Captação de Empresas Fornecedoras visa ampliar a base de fornecedores cadastradas no Integrare.

Critérios para inscrição:

Para ser um Fornecedor Integrare, a empresa deve estar legalmente constituída. O sócio majoritário deve possuir no mínimo, 51% das cotas, e pertencer a um dos seguintes grupos sociais

Negros (as) Brasileiros (as)

Pessoas de qualquer sexo, com características físicas dominantes dos negros africanos e que se identificam e são identificadas socialmente, muitas vezes discriminadas, como pertencentes a este grupo étnico, que pode receber variadas denominações, entre elas: pretos, mulatos, afrobrasileiros, afrodescendentes, etc.

Indígenas

Pessoas de qualquer sexo, oriundas de um dos inúmeros grupos indígenas brasileiros que, por suas características físicas e culturais, se identificam e são identificadas socialmente, muitas vezes discriminadas, como pertencentes a este grupo social.

Pessoa com deficiência

Pessoas de qualquer sexo, que sejam portadoras de deficiência física, psíquica e/ou fisiológica, passíveis de serem enquadradas nas legislações pertinentes.


APOIOS E PARCERIAS

O Integrare conta com a parceria de grandes empresas e instituições. Confira como cada parceiro colabora com o Integrare:

O que fazem: Auxiliam no desenvolvimento e na identificação de fornecedores de acordo com demanda levantada com grandes corporações.


O que fazem:
Contribuem no aprimoramento do modelo, monitorando a experiência para posterior replicagem para outros ambientes.

O que fazem: Coordenam a metodologia de definição de metas e resultados, traçam estratégias e monitoram resultados.


O que fazem:
Desenvolvimento profissional para compradores.

Veja aqui os benefícios de ser um Associado do Integrare

Ao associar-se ao Integrare, sua empresa poderá ampliar a gama de fornecedores em sua cadeia de suprimentos, incluindo empresas qualificadas e promovendo a diversidade e a inclusão econômica de  Micro e Pequenas Empresas.

Vantagens de ser Associado

Solução em suprimentos: acesso a fornecedores qualificados e certificados
Fortalecimento da imagem corporativa diante dos seus públicos de interesse.
• Política de Responsabilidade Sócio-ambiental
Diálogo com grandes empresas e segmentos de mercado.
 
fonte: http://www.integrare.org.br/

Só 6% das lâmpadas fluorescentes têm descarte correto

É preciso retirar o mercúrio e reciclar seus componentes, como vidro e alumínio

CLAUDIA
Lâmpada fluorescente
Demanda pela reciclagem de lâmpadas fluorescente vem crescendo nos últimos anos

São Paulo - Das mais de 200 milhões de unidades de lâmpadas fluorescentes que são consumidas anualmente no Brasil, apenas cerca de 6%, ou 12 milhões, recebem destinação correta - o que inclui a retirada do mercúrio e a reciclagem de seus componentes, como vidro e alumínio.

Atualmente, a falta de uma estrutura de coleta para que o consumidor leve suas lâmpadas e o pequeno número de empresas capacitadas para realizar a destinação correta do material são os grandes desafios. Em todo o País, não existe mais que uma dezena de empresas licenciadas para reciclar o material.

“A demanda existe, mas há poucas empresas que se dedicam a essa atividade porque é baixo o valor de mercado para os resíduos do processo de descarte de lâmpadas fluorescentes. E isso inibe as empresas”, afirma Plínio Di Masi, diretor-geral da Naturalis Brasil, recicladora de lâmpadas de Itupeva (SP).


Segundo outro reciclador, a Tramppo, em Cotia (SP), que tem cerca de 400 clientes, entre eles o Metrô de São Paulo, a demanda pelo serviço de descontaminação e reciclagem de lâmpadas vem crescendo fortemente nos últimos anos. “Nossos clientes, em sua maioria, são empresas que possuem programas de gestão ambiental e precisam dar destino correto a esse tipo de resíduo” diz Carlos Alberto Patchelli, diretor da Tramppo.


O Estado de São Paulo ainda precisa concluir a regulamentação da Política Estadual de Resíduos Sólidos, que vai impor metas de reciclagem para determinados tipos de resíduos, como pilhas, embalagens de agrotóxicos e lâmpadas. A definição das metas deveria sair até o dia 31, mas, segundo o secretário adjunto de Meio Ambiente de São Paulo, Casemiro Tércio Carvalho, o prazo para que a indústria se adapte à coleta das lâmpadas nos pontos de venda deve ser prorrogado até fevereiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


fonte: http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/so-6-das-lampadas-fluorescentes-tem-descarte-correto?goback=.gde_3235393_news_309661703 

País inaugura supercomputador para pesquisa do clima

Terminal, batizado de Tupã, é capaz de realizar 258 trilhões de cálculos por segundo

 

Eric Chan/Wikimedia Commons
Oceano na Califórnia
Supercomputador será útil em pesquisas sobre atmosfera, oceanos e superfície terrestre

São Paulo - Já está funcionando o novo supercomputador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), capaz de realizar 258 trilhões de cálculos por segundo. Batizado de Tupã, o equipamento amplia em 50 vezes a capacidade do País no processamento de estudos climáticos, colocando o Brasil em destaque no cenário internacional.

Instalado em Cachoeira Paulista, a 206 quilômetros de São Paulo, o supercomputador permitirá que setores como transporte e agricultura possam trabalhar com planejamento, uma vez que o sistema atual não tem tanta precisão em relação a fenômenos extremos, como chuvas intensas, secas e geadas.

Com modelos de processamento que permitem a simulação aprofundada, o Tupã vai garantir aos pesquisadores respostas mais confiáveis e precisas. Segundo Gilvan Sampaio, pesquisador do Inpe, o novo sistema terá aplicação regional e atenderá toda a América do Sul, já que os centros de pesquisas climáticas do exterior não oferecem esse serviço. Para Carlos Henrique Cruz, diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o Tupã é “o olhar global do ponto de vista dos brasileiros”.

O supercomputador será útil em pesquisas sobre atmosfera, oceanos, superfície terrestre e química da atmosfera. “Será possível analisar, por exemplo, a temperatura da superfície do mar e a espessura do gelo na Antártida”, explica Sampaio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

fonte: http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/pais-inaugura-supercomputador-para-pesquisa-do-clima?goback=.gde_3235393_news_309661700

LRQA Business Assurance - O futuro dos Sistemas de Gestão

LRQA Business Assurance

Num mundo em constante mudança, sua organização não pode ficar parada. Hoje, evoluir é uma necessidade crescente. É necessário mudar de instruções prescritivas que satisfazem apenas a limitados padrões de conformidade para sistemas de gestão projetados para garantir a entrega de produtos e serviços tendo como base o compromisso da organização.  Para tornar isso possível, seu sistema de gestão deverá ser mais amplo, profundo, inteligente e suas aplicações, mais flexíveis.

O futuro dos Sistemas de Gestão

Empresas de todos os portes devem ser capazes de gerir seus riscos, a incerteza de uma rede global de fornecedores além de suas demandas legais. Da mesma forma, sistemas de gestão devem ser parecidos com a forma como empresas modernas e de sucesso gerenciam a si mesmas. O desafio que se apresenta para os profissionais de sistemas de gestão é o de desenvolver sistemas que atendam a essas expectativas. Para tanto, devem tornar-se bilíngües, ou seja, ser capazes de falar a linguagem dos negócios e a linguagem dos sistemas de gestão.

Sistemas de gestão estão tornando-se intrinsecamente ligados à tarefa de assegurar o futuro das organizações. Como resultado, devemos começar a auditar esses sistemas de uma forma diferente. Precisamos vê-los da forma como acionistas ou  membros da alta direção esperam que eles sejam – sistemas que garantam sua permanência nos negócios.

Business Assurance 

O Business Assurance do LRQA ajuda a gerir seu sistema e riscos enquanto melhora e protege o desempenho atual e futuro de sua organização.

Para conseguir esse objetivo, utilizamos metodologia única para realizar auditorias voltadas ao seu negócio e baseadas nos riscos mais importantes para a sua organização.

 


Além do Simples Atendimento aos Requisitos O Business Assurance do LRQA é nossa abordagem única  para auditorias em sistemas de gestão. No LRQA, não avaliamos apenas seu atendimento aos requisitos de uma norma, nós combinamos os objetivos de seu negócio com os objetivos de seu sistema de gestão. Não avaliamos simplesmente como seus sistemas de gestão estão elaborados, mas o quanto eficazes eles são para ajudá-los a alcançar os resultados de seu negócio. 

Business Assurance do LRQA: 3 Pilares para o Sucesso

Fazendo as perguntas certas, trabalhamos com você e sua organização para localizar oportunidades para melhorar seu desempenho e reduzir riscos. Procuramos as áreas mais importantes através das quais você possa conseguir sucesso, planejando sua auditoria tomando como base a maturidade do seu sistema de gestão.

Para tanto, o Business Assurance do LRQA está baseado em três pilares para o sucesso:
  1. Melhoria Contínua
  2. Metodologia Baseada em Risco
  3. Manutenções Temáticas
Quais são os benefícios do Business Assurance?
 
Entre muitas coisas, o Business Assurance pode trazer mais certeza ao seu negócio, ajudando-o a:
  • aumentar sua confiança em poder manter os compromissos assumidos, reforçando sua reputação e ajudando a fundamentar suas alegações e diferenciá-lo dos seus concorrentes
  • aumentar o desempenho financeiro, bem como a eficácia e a eficiência geral de seu sistema de gestão
  • gerir uma ampla gama de risco não-financeiros
  • atender ás expectativas de todos os interessados e obter retorno sobre seus investimentos 
O Business Assurance é adequado à sua organziação?
 
O Business Assurance é adequado a qualquer organização – independentemente do seu tamanho, nível de sofisticação, estrutura ou segmento em que atua. Por que? O Business Assurance visa a melhorar o desempenho e reduzir riscos, e toda organização precisa desses dois elementos para ter sucesso. 

Como o Business Assurance pode se tornar parte do seu negócio?

Cada organização tem seus próprios requisitos de negócios e objetivos, é por essa razão que adequamos nossa abordagem às necessidades de cada cliente.

fontes:

http://www.lrqa.com.br/noticias/noticias_view.asp?id=12
http://www.lrqa.com.br/sobre/business_assurance.asp

domingo, 26 de dezembro de 2010

Liderança através das Gerações: Baby Boomer, X, Y e Z

Por Dasein Executive Search

Contextualização
 

Desde 2005 a Presidente da Dasein, Adriana Prates, tem estudado a temática das gerações (Veteranos, Boomers, X, Y e Z) com enfoque nos impactos positivos e negativos que a convivência entre pessoas de idades tão diferentes possam influir no ambiente empresarial.

Atendendo ao convite da ABRH-MG, para o XVI Congresso de Recursos Humanos, ocorrido entre os dias 18 a 20 de Maio deste ano, em Belo Horizonte, ela teve uma importante participação como mediadora da mesa redonda: Liderança através das gerações, juntamente com os representantes de cada geração: Baby Boomer (Erun Diniz), X (Marcos Jerry), Y (David Braga) e Z (Lauana Tayná).

Tendo em vista a escassez de pesquisas contextualizadas a realidade brasileira, bem como no intuito de apresentar aos diversos interlocutores do Congresso dados mais consistentes e coerentes com as vivências dos brasileiros, já que quase que a totalidade dos estudos das gerações focalizam as perspectivas americanas e européias, foi desenvolvida uma pesquisa exclusiva e específica, contemplando as características das gerações, perfis, desempenho e modelos de liderança.

Foi possível detectar pela amostra, conjuntamente com outros estudos realizados a existência de particularidades a respeito de como os acontecimentos marcantes em cada época e a forma como cada geração lidou com as pressões exercidas pelas diversas e constantes mudanças, em nosso país, no tocante a economia, mercado de trabalho, modelo de gestão e globalização, contribuíram para o surgimento de grupos de profissionais e executivos amplamente preparados para lidar com os diversos desafios apresentados pelos tempos atuais, seja nos esportes, nas empresas, na presença global, na estabilidade econômica, ou mesmo no crescente volume de executivos brasileiros que presidem Organizações de peso no mundo.

A pesquisa foi aplicada via internet e através do uso da mídia social Facebook, no período de 20 de abril a 7 de maio, abrangendo as classes sociais A, B e C, tendo a participação de mais de 300 pessoas pesquisadas em estados brasileiros - Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Bahia, Ceará, Goiás e Amazonas.

Aspectos como poder, gestão de conflitos, regras e padrões empresariais e as motivações individuais para o trabalho, são questões que impactam diretamente na produtividade. Cada geração reage diferente a forma como é atraída, mantida e desenvolvida dentro da empresa, demandando por sua vez uma gestão totalmente customizada.

Classificação
Geração Faixa de Idade Quantidade Pesquisada
Baby Boomer entre 50 e 69 anos 18,24% dos entrevistados
Geração X entre 30 e 49 anos 32,56% dos entrevistados
Geração Y entre 18 a 29 anos 35,50% dos entrevistados
Geração Z entre 6 a  17 anos 13,70% dos entrevistados

*Não foi pesquisado os dados da geração anterior aos Boomers que é a geração dos Veteranos, embora em alguns momentos comenta-se sobre essa geração e a importância dela na formação de todo um modelo empresarial bem sucedido no Brasil.


Principais acontecimentos que marcaram cada geração
Baby Boomer Geração X Geração Y Geração Z
Ida do homem à Lua

Morte de Tancredo Neves

Impeachment do presidente da República (Collor) Atentado de 11 de setembro em 2001
Ditadura militar Diretas já Morte do Ayrton Senna Crise econômica mundial de 2009

Símbolos de consumo de cada geração
Baby Boomer Geração x Geração Y Geração Z
Televisão


Videocassete

“Celular que faz tudo. Até fala”
Celular, televisão, internet e música ao  mesmo tempo. Geração multifuncional

Ocorrências com maiores incidências
 

Quando perguntado qual o desenho que representa cada pesquisado, foi possível perceber que o pica-pau aparece em todas as gerações em 85% dos entrevistados.

A marca mais lembrada pelos 307 pesquisados foi a All Star com 77%.

Como recordista nas quatro gerações, o Super-Homem é imbatível com 91%.
Quanto se questionou sobre o brinquedo da época, por se tratar de um contexto que sofre influência de avanços tecnológicos, é nítida a diferenciação em cada geração dos brinquedos utilizados. Os Baby Boomers brincavam com carrinho de rolimã (homens) - bambolê e boneca (mulheres), enquanto que os da Geração X, de Gênius (homens) e boneca (mulheres). A Geração Y teve a presença dos brinquedos Lego, Yô-Yô, Pogobol, Autorama e a Boneca Barbie. Já a Geração mais tecnológica (Z), o game play station 3, Wii, boneca Barbie e Polly como os mais lembrados.

Definição de sucesso
 

Mesmo em diferentes definições de sucesso para cada geração, é possível perceber que todas ter as mesmas macro expectativas: felicidade, trabalho, família e estabilidade financeira. As de maior destaque em cada geração foram:
Baby Boomer Geração x Geração Y Geração Z
“Ter minha família com saúde, trabalho e perspectiva de trabalho mais interessante, retorno financeiro compensador e amigos bem próximos”. “Ser feliz na vida. Ser feliz no amor, ter uma família estruturada e feliz, ter saúde  e trabalhar com o que gosta e ainda ganhar dinheiro com isso”. “Ter prestígio profissional, estabilidade financeira, relacionamento estável e equilíbrio familiar”. “É ter uma família, ser feliz, e estar satisfeito com o seu emprego, com a sua família, e com você mesmo”.

Como cada um lidera?
Baby Boomer Geração x Geração Y Geração Z
Consenso   Competência   Coletivismo   Mídia Social  

Definição de Trabalho
 

Através da pesquisa, percebemos definições diferentes a cada geração quanto a trabalho. As frases mais marcantes que define o pensamento de cada geração foram:
Baby Boomer Geração x Geração Y Geração Z
“Uma forma de realização, de cumprimento de uma missão” . “O trabalho é parte da minha vida; é o lugar onde me sinto útil; onde tenho a oportunidade de produzir e de me relacionar com outras pessoas.” “Essência do ser humano, crescimento cultural, intelectual, social, contribuindo para um mundo melhor!” “Uma forma de adquirir dinheiro e conhecimentos.”

Relação de trabalho em cada geração
Baby Boomer Geração x Geração Y Geração Z
Workaholic   Worklover   Equilíbrio   Diversão  

Conclusão


As relações interpessoais constituem o maior desafio para os líderes nas empresas, principalmente para os que ocupam cargos de gestão. Muitos problemas são causados devido à falta de empatia quanto à prática da aceitação da diversidade como fator inerente, imutável e merecedor de atenção especial por parte dos dirigentes.

Vivemos um momento histórico único, onde as cinco gerações (Veteranos, Baby-Boomer, X, Y e Z) convivem juntas, no mesmo ambiente de trabalho, umas chefiando outras e vice-versa, com culturas, aspirações e modelos mentais diferentes. Cada geração possui suas características, muitas vezes influenciadas por acontecimentos mundiais ou locais, que marcam suas vidas.

As gerações mais experientes possuem conhecimento e as mais novas o instrumental, como o uso da tecnologia, para ganho de competitividade. Muitas vezes gerações multifuncionais como a Y ou Z, têm facilidade com as novas tecnologias e com isso, lidam com a informação de forma mais ágil. Buscar o equilíbrio entre o conhecimento e o instrumental, em prol de um foco comum é o grande diferencial.

Os líderes das organizações precisam criar sentido para que as pessoas possam se engajar no trabalho. Entender como reter os talentos da geração Y e Z, como manter estável o quadro de funcionários, bem como entender as tendências de liderança para as gerações ainda é o grande desafio e meta enquanto gestão de pessoas, afinal os veteranos estão saindo de cena, os boomers, começaram a se aposentar, a X lidera em 70% dos cargos de gestão, a Y, já lidera 18% nas posições de média gestão nas empresas, a Z, já lidera milhões de pessoas no mundo através das mídias sociais. É preciso compreender toda essa nova ordem mundial.

Estamos novamente vivendo a escassez da mão de obra qualificada o que se agravará muito nos próximos cinco anos em função da saída dos boomers dos cargos de alta gestão, associada ao rápido crescimento econômico do Brasil .

É necessário maiores estudos e análises agora, a fim de que o futuro melhor arquitetado chegue com mais sabedoria nas empresas trazendo cada vez mais respeito, tolerância, sabedoria e transparência nas relações, caminhos possíveis da sustentabilidade corporativa. Essas virtudes são também as expectativas que pessoas de todos os tempos sempre tiveram. A grande diferença agora é que ninguém mais está disposto a abrir mão disso!

A Pesquisa foi conduzida pela Adriana Prates, Psicóloga empresarial, especializada em Psicodrama Empresarial, co-autora do livro Pontes do Psicodrama - fundadora e presidente da Dasein Executive Search, empresa com destacada atuação em Executive Search, Assessment e Coaching e David Braga, Relações Públicas com Pós em Marketing Estratégico pela FGV-SP e atual Gerente de Negócios da Dasein. www.dasein.com.br - Dasein Executive Search – Empresa certificada pela AESC (www.aesc.org)

fonte: http://www.dasein.com.br/pt/blog/post/50/Liderana-atravs-das-Geraes-Baby-Boomer-X-Y-e-Z

Gerações X, Y e Z

Por Wagner Campos




O assunto relacionado ao conflito das gerações existentes tem sido abordado com grande freqüência em todo o mundo. No Brasil, talvez com um pequeno atraso, mas também tem se preocupado com esta identificação e tentativa de equilíbrio entre as gerações.

A geração X (idades entre 30 e 45 anos) tem enfrentado algumas dificuldades em se adaptar à geração Y (idades entre 20 a 30 anos) e vice versa. A geração X é preocupada com o conhecimento, experiência e foco. A geração Y tende a fazer várias coisas ao mesmo tempo. Em 60 segundos já conseguiram pesquisar na internet, conversar com 10 pessoas simultaneamente no MSN, mandaram várias mensagens no celular, atenderam o telefone e ficam dando palpite sobre a mensagem que o outro colega mandou em um dos 25 e-mails que ele acabou de ler. É…, esta turminha da geração Y é muito aceleradinha.

Com a facilidade da experiência e conhecimento, a geração X tem maior facilidade de acesso aos postos de trabalho. Mas como toda instituição é orgânica, tende a crescer e se adaptar as tendências de mercado e rapidamente absorve a turminha da geração Y. É neste momento que começam alguns impasses. Eventualmente a geração X não está preparada para treinar e ser substituída futuramente pela geração Y e a geração Y acredita ser mais prática que a geração X e que pode ser muito mais ágil.

E a empresa? Fica igual pano em boca de vaca! Se puxar rasga se soltar engole, ou seja, se der prioridade para a geração X poderá vir a se estagnar. Se der maior atenção apenas nas sugestões e ações da geração Y pode deixar de desenvolver estratégias competitivas importantes para a empresa, uma vez que a geração X domina a informação e tem grande experiência.

É necessário então, desenvolver um clima de cooperação organizacional, ou seja, envolver as gerações X e Y de forma que uma esteja preparada para respeitar as diferenças existentes e aprender uma com a outra pois há muito conhecimento que pode ser trocado entre as duas gerações, cada um à sua realidade. O equilíbrio deste relacionamento é imprescindível para o sucesso. A geração X ainda tem muito para contribuir e precisará conviver com a geração Y por muito tempo. A geração Y vai se adaptar e entender a importância da cultura organizacional e comportamento interpessoal e ambas colaborarão para o aumento de seu desenvolvimento. No entanto, sempre será necessário a existência do respeito.

E se ambas acreditavam que bastava romper este paradigma e tudo se resolveria, precisam estar preparados para os nativos digitais, ou seja, os que nasceram no final dos anos noventa e estão hoje com aproximadamente 17 anos. Ainda mais agitados que a geração Y, são impacientes e acostumados com a agilidade do mundo virtual, tem muito que aprender sobre pessoas, comportamento e análise mas estarão muito melhor conectados com o mundo, do que qualquer outro.

Estes estão literalmente “no outro lado da linha”. Amigos virtuais, conversas virtuais… A adequação deste novo perfil será muito mais delicado pois não têm a mesma flexibilidade que as demais gerações. Mas, serão imprescindíveis futuramente, pois estes mesmos futuros profissionais, são também o mercado alvo da maioria das empresas e para entender sobre este mercado, nada mais adequado que lidar com este perfil, também, dentro de sua instituição!
__________________________________________________________________
* WAGNER CAMPOS é Consultor Empresarial, Diretor da True Consultoria e Especialista em Varejo, Marketing e Logística. É idealizador e apresentador do programa de TV Pessoas Empresas e Negócios. É Palestrante Motivacional em Vendas e Liderança. É Professor de MBA em Marketing e Vendas, MBA Gestão de Pessoas e nos cursos de graduação em Administração, Marketing e Recursos Humanos. Contribuiu com empresas como Ambev, Unibanco, Whirlpool Eletrodomésticos e Sebrae. É autor do Livro “Vencendo Dia a Dia”. Contato para Palestras, Consultoria e Treinamentos F: (19) 3444.9599 – wagner@trueconsultoria.com.brfalecom@wagnercampos.com.br.
__________________________________________________________________

fonte: http://qualiblog.wordpress.com/2010/12/06/geracoes-x-y-e-z-por-wagner-campos/

Clean Day, uma prática saudável

Por Aristides Girardi

Aristides Girardi é o editor do blog Fale com o Headhunter, e dentre vários posts interessantes pincei este sobre o Clean Day. Para quem não sabe, Clean Day é o Dia da Limpeza, uma geral feita por todo mundo para limpar literalmente armários, gavetas, estantes e, mais recentemente, os computadores. – Aliás, é impressionante a tralha que guardamos nos computadores!!! – Mas leiam o texto do Aristides sobre o resultado de um Clean Day e avaliem a idéia! Depois vejam algumas dicas que coloquei abaixo do texto.

por Aristides GirardiFale com o Headhunter

Certo dia, quando ocupava a gerencia financeira de uma grande empresa do segmento industrial, recebi um pedido de compra de material de expediente e alguns armários para uso na administração. Intrigado com aquele novo pedido, solicitei um levantamento das necessidades e para minha surpresa, o pedido aumentou.

Foi daí então que decidi adotar o Clean Day.Em uma sexta-feira faltando 2 horas para o expediente terminar, a equipe preparada para esta “operação”, entrou em ação e com muito diálogo e serenidade, todos os 160 funcionários, apoiando a idéia, foram abrindo seus armários e colocando suas gavetas literalmente de “boca para baixo”.

Vocês não vão acreditar! Ao final do exercício, foram recolhidas das gavetas e armários 2.700 canetas, novinhas em folha. Estoque suficiente para suprir a administração por 17 anos. Estiletes que provocavam acidentes graves no escritório, havia mais de 100, todos foram “banidos”.

Nos armários a equipe encontrou de tudo que você imaginar. De guarda-chuva a dentadura. Revistas pornográficas, jogos de azar, botinas, sandálias, roupas, sapatos, chinelos, cintos, cobertores, ferramentas estranhas ao trabalho, alimentos em grande quantidade, documentos importantes das empresas que eram considerados “extraviados”, duplicatas vencidas, notas fiscais não contabilizadas, e não eram de pequenos valores.

Prá resumir, após o Clean Day, sobraram 16 armários vazios e muitos itens de material de expediente para atender vários anos de consumo da administração. O foco inicial do exercício que era o de combater o desperdício e gerar economia para a empresa, foi transformado em uma ferramenta de organização, eficácia e consciência de uma gestão coletiva de processos.

Clean Day, uma prática simples e saudável, que produz resultados surpreendentes para a empresa e para a sua equipe de trabalho.
____________________________________________________________________
DICAS DO QUALIBLOG:

Antes de fazer o Clean Day, divulgue a idéia. Pode ser através de palestras, de jornal interno, cartazes, etc…


Forme um grupo para coordenar o trabalho. Este grupo não vai mexer nas coisas de ninguém! Quem limpa suas gavetas são os próprios funcionários.

Agende dia e hora para realizar o Clean Day.

Promover uma gincana entre os setores pode ser uma boa idéia: Quem acabar primeiro (sem bagunça nem correria), quem estiver mais organizado no final do dia, quem tiver recolhido mais tralhas… Todos esses “campeões da limpeza” podem ser premiados!

O trabalho que dá não é desculpa. Tem gente fazendo Clean Day no mar e gente que quer Limpar o Mundo!!! – Então limpar suas gavetas e armários não deve ser tão difícil assim…

Dicas para manter o seu espaço em ordem depois do Clean Day você encontra no blog da Andrea Leandro. Clique aqui para ler!


fonte: http://qualiblog.wordpress.com/2010/12/08/clean-day-uma-pratica-saudavel-por-aristides-girardi/

Preguiça de uns ajuda o grupo, sugere estudo

Em colônia de leveduras, presença de indivíduos não aptos para o trabalho fez com que os normais trabalhassem de forma mais eficiente

As lições sobre a importância do trabalho e suas recompensas parecem incontestáveis. Na fábula de Esopo, aprende-se que a cigarra cantora prejudica seus vizinhos, entre eles a formiga esforçada. No entanto, um recente estudo de universidades inglesas e alemãs contradiz essa tradição ao provar que organismos "preguiçosos" podem representar um bem para suas coletividades.

Em um trabalho conjunto, de autoria de zoólogos, matemáticos, geneticistas e biólogos, pesquisadores descobriram que leveduras "preguiçosas", alteradas geneticamente, beneficiam sua própria colônia.

Esses microrganismos normalmente são capazes de transformar sacarose em glicose, molécula mais facilmente absorvida por eles. Para o experimento, uma parte das leveduras foi modificada, de forma a não conseguir executar esta tarefa.

Ao serem misturados com os micro-organismos "trabalhadores", os "preguiçosos" passaram a consumir a glicose produzida pelos outros, gerando uma relativa carência no ambiente. Por sua vez, essa escassez estimulou um consumo e produção mais eficientes por parte das leveduras "esforçadas" e, portanto, um ritmo mais veloz de multiplicação dos organismos.

Os pesquisadores constataram que o maior crescimento da colônia era verificado quando havia, inicialmente, 60% de leveduras inaptas.

Laurence D. Hurst, professor de Genética Evolutiva na Universidade de Bath e um dos autores da pesquisa publicada na revista PLoS Biology, explica que fato similar ocorre com os humanos. "Quando há excesso de alimentos, o ser humano não aproveita de forma saudável esse excedente, tendendo a engordar mais que o desejável. Quando não há tanta oferta, os alimentos são usados mais racionalmente."

Conspiração de pombos. O resultado do estudo, promovido por universidades de renome, como Oxford, surpreendeu até mesmo os pesquisadores. O experimento contradiz uma teoria muito aplicada em diversas áreas do saber, conhecida como "conspiração de pombos".

Oriunda da Teoria dos Jogos, ela estabelece que o melhor resultado para cada um dos indivíduos e para a sociedade é obtido quando todos cooperam. Para Hurst, a descoberta é importante porque alerta os pesquisadores para furos na teoria clássica de cooperação.

"A noção de conspiração dos pombos é vista como infalível e é utilizada por estudiosos de todos os campos do conhecimento, das ciências naturais à política e à economia. Ao verificarmos que nem sempre a tese funciona, abrimos espaço para uma série de novos estudos, avaliando diferentes grupos e sistemas."

A bióloga Ana Raquel Monteiro, especialista em genética de leveduras e doutoranda da USP, afirma que o experimento é inovador, mas acha exagerada a extensão dele a qualquer ser vivo.

"O grande trunfo do estudo é que ele faz pensar", ela. "Mas acho que é mais relevante para pesquisas sobre micro-organismos, como as bactérias e fungos, que possuem comportamentos similares. Acho pouco provável que seja aplicável a organismos mais complexos, como os seres humanos."

Os especialistas parecem concordar que a pesquisa é surpreendente. Afinal, ela questiona uma longa tradição de valorização da cooperação e do trabalho. Resta saber se ela desencadeará novos estudos sobre o comportamento humano ou se ficará restrita aos organismos mais simples. 

fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101212/not_imp652711,0.php?goback=.gde_3235393_member_37453563

Psicólogo americano lista as qualidades de funcionários "indispensáveis"

Por David Cohen:

Diz a sabedoria popular que ninguém é insubstituível. Mas o psicólogo americano Robert Bramson, consultor de gestão para empresas como HP, IBM e Bank of America, trabalhou com um conceito similar, adaptado às empresas: numa crise, quem seria a última pessoa a ser mandada embora? Aquela que a empresa tentaria segurar de todas as formas?

Para escrever o livro "Primeiro a Ser Contratado, Último a Ser Demitido" ("First Hired, Last Fired"), da Makron Books, lançado em 1999 nos Estados Unidos, Bramson entrevistou 51 executivos, gerentes e supervisores de grandes e pequenas empresas e de vários setores. Baseou-se também nos 27 anos de experiência em aconselhamento de gestão de pessoas. A maioria das pessoas que contatamos lembravam de pelo menos uma pessoa muito valiosa, e às vezes de várias , diz o psicólogo.

As características desses profissionais indispensáveis, relatadas por seus chefes e colegas, levaram a um perfil geral, com algumas surpresas. Primeiro, veja a lista das qualidades que NÃO tornam uma pessoa indispensável:


  • ser o mais tecnicamente competente;







  • ser confiável (chegar no horário, entregar os relatórios a tempo);







  • trabalhar longas horas e fins de semana;







  • decidir rapidamente;







  • ter imagem de agressivo e orientado para o sucesso;







  • ser leal à organização;







  • ser visto como altamente criativo;







  • ter charme, se dar bem com todo mundo.

    Há algumas surpresas aí , diz Bramson. Não é que ser confiável, por exemplo, não seja necessário, ou que se dar bem com todos não seja bom. Mas essas qualidades não levam a pessoa a ser alguém que a empresa não quer perder de jeito nenhum.


    Veja então algumas das qualidade que, segundo o livro, SIM tornam uma pessoas indispensável:








  • ter orientação sistêmica na solução de problemas ou seja, ver além da superfície e não simplificar em demasia as questões. Essas pessoas vêem conexões que outras não percebem. Elas recebem muita informação antes de decidir, e têm mentes flexíveis;







  • consideram-se donas elas se vêem como responsáveis pelo sucesso de toda a organização. Sentem-se mais presas a seus próprios padrões de qualidade e ética do que aos da empresa, mas não são rebeldes;







  • estão prontas para interagir elas ajudam quando é necessário mas só quando é necessário;







  • têm certa liberdade em relação aos conflitos e tensões da empresa elas não são nem subservientes com os chefes nem arrogantes com os subordinados;







  • têm atitude positiva são otimistas, sem perder o senso de realidade;







  • são adaptáveis auto-motivadas, essas pessoas são focadas no que têm de fazer e confiam que, quaisquer que sejam as circunstâncias, elas vão se dar bem. 







  • fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/psicologo-americano-lista-as-qualidades-de-funcionarios-indispensaveis-m0059222

    sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

    A Executiva no Céu

    De:
    Max Gehringer


    Foi tudo muito rápido.


    A executiva bem-sucedida sentiu uma pontada no peito, vacilou, cambaleou.
    Deu um gemido e apagou.


    Quando voltou a abrir os olhos, viu-se diante de um imenso portal.
    Ainda meio zonza, atravessou-o e viu uma miríade de pessoas.
    Todas vestindo cândidos camisolões e caminhando despreocupadas.
    Sem entender bem o que estava acontecendo, a executiva bem-sucedida abordou um dos passantes:


    -Enfermeiro, eu preciso voltar urgente para o meu escritório, porque tenho um meeting importantíssimo. Aliás, acho que fui trazida para cá por engano, porque meu convênio médico é classe A, e isto aqui está me parecendo mais um pronto-socorro. Onde é que nós estamos?


    -No céu.
    -No céu?...
    -É. Tipo assim, o céu. Aquele com querubins voando e coisas do gênero.
    -Certamente. Aqui todos vivemos em estado de gozo permanente.


    Apesar das óbvias evidências (nenhuma poluição, todo mundo sorrindo, ninguém usando telefone celular), a executiva bem-sucedida custou um pouco a admitir que havia mesmo apitado na curva.


    Tentou então o plano B: convencer o interlocutor, por meio das infalíveis técnicas avançadas de negociação, de que aquela situação era inaceitável. Porque, ponderou, dali a uma semana ela iria receber o bônus anual, além de estar fortemente cotada para assumir a posição de presidente do conselho de administração da empresa.


    E foi aí que o interlocutor sugeriu:
    -Talvez seja melhor você conversar com Pedro, o síndico.
    -É? E como é que eu marco uma audiência? Ele tem secretária?
    -Não, não. Basta estalar os dedos e ele aparece.
    -Assim? (...)
    -Pois não?
    A executiva bem-sucedida quase desaba da nuvem.


    À sua frente, imponente, segurando uma chave que mais parecia um martelo, estava o próprio Pedro.
    Mas, a executiva havia feito um curso intensivo de approach para situações inesperadas e reagiu rapidinho:
    -Bom dia. Muito prazer. Belas sandálias. Eu sou uma executiva bem-sucedida e...
    -Executiva... Que palavra estranha. De que século você veio?
    -Do 21. O distinto vai me dizer que não conhece o termo "executiva"?
    -Já ouví falar. Mas não é do meu tempo.


    Foi então que a executiva bem-sucedida teve um insight.


    A máxima autoridade ali no paraíso aparentava ser um zero à esquerda em modernas técnicas de gestão empresarial. Logo, com seu brilhante currículo tecnocrático, a executiva poderia rapidamente assumir uma posição hierárquica, por assim dizer, celestial ali na organização.


    -Sabe, meu caro Pedro. Se você me permite, eu gostaria de lhe fazer uma proposta. Basta olhar para esse povo todo aí, só batendo papo e andando à toa, para perceber que aqui no Paraíso há enormes oportunidades para dar um upgrade na produtividade sistêmica.
    -É mesmo?
    -Pode acreditar, porque tenho PHD em reengenharia. Por exemplo, não vejo ninguém usando crachá. Como é que a gente sabe quem é quem aqui, e quem faz o quê?
    -Ah, não sabemos.
    -Headcount, então, não deve constar em nenhum versículo, correto?
    -Hã?


    -Entendeu o meu ponto? Sem controle, há dispersão. E dispersão gera desmotivação. Com o tempo isto aqui vai acabar virando uma anarquia.
    Mas nós dois podemos consertar tudo isso rapidinho implementando um simples programa de targets individuais e avaliação de performance.
    -Que interessante. ..
    -Depois, mais no médio prazo, assim que os fundamentos estiverem sólidos e o pessoal começar a reclamar da pressão e a ficar estressado, a gente acalma a galera bolando um sistema de stock option, com uma campanha motivacional impactante, tipo: "O melhor céu da América Latina".
    -Fantástico!


    -É claro que, antes de tudo, precisaríamos de uma hierarquização de um organograma funcional, nada que dinâmicas de grupo e avaliações de perfis psicológicos não consigam resolver.
    -Aí, contrataríamos uma consultoria especializada para nos ajudar a definir as estratégias operacionais e estabeleceríamos algumas metas factíveis de leverage, maximizando, dessa forma, o retorno do investimento do Grande Acionista... Ele existe,certo?
    -Sobre todas as coisas.
    -Ótimo. O passo seguinte seria partir para um downsizing progressivo, encontrar sinergias high-tech, redigir manuais de procedimento, definir o marketing mix e investir no desenvolvimento de produtos alternativos de alto valor agregado. O mercado telestérico por exemplo, me parece extremamente atrativo.
    -Incrível!


    -É óbvio que, para conseguir tudo isso, nós dois teremos que nomear um board de altíssimo nível. Com um pacote de remuneração atraente, é claro. Coisa assim de salário de seis dígitos e todos os fringe benefits e mordomias de praxe. Porque, agora falando de colega para colega, tenho certeza de que você vai concordar comigo, Pedro. O desafio que temos pela frente vai resultar em um turnaround radical.
    -Impressionante!
    -Isso significa que podemos partir para a implementação?
    -Não. Significa que você terá um futuro brilhante ... se for trabalhar com o nosso concorrente. Porque você acaba de descrever, exatamente, como funciona o Inferno...

    fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/a-executiva-no-ceu-max-gehringer/44606/