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quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Acidente com protótipo da Fiat em rodovia causa morte de funcionário

Modelo era um Fiat Projeto 281 Volcano 1.3 CC Flex e está previsto para ser lançado no próximo ano. Causas mais prováveis do acidente são falha mecânica e excesso de velocidade

Um protótipo da picape Volcano, modelo 1.3 CC Flex, se envolveu em um acidente fatal na manhã do último dia 28 de agosto, na Rodovia Régis Bittencourt, município de Miracatu, no interior de São Paulo. 

O acidente provocou a morte do engenheiro mecânico Ronaldo Dolabella, de 50 anos, que era passageiro do veículo, e deixou o motorista e piloto de testes Fabrício Passos com ferimentos graves. Ambos eram funcionários da montadora italiana e viajavam a trabalho, de Betim (MG) para São Joaquim (SC).

O veículo envolvido no acidente integrava um comboio composto por outros carros que também eram protótipos. Informações preliminares da Polícia Civil indicam que o automóvel estava em alta velocidade e que pode ter havido falha mecânica do protótipo, quando o motorista perdeu o controle e colidiu com um barranco. A velocidade máxima permitida para carros de passeio em rodovias federais é de 110 km/h. O veículo não tinha equipamento de segurança para condutor nem para passageiro, como airbag ou gaiolas de proteção - muito utilizadas em veículos protótipos que trafegam em rodovias federais. Os ocupantes também não usavam capacete de segurança. 

Procurada pela reportagem, a assessoria de comunicação da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) - grupo que controla a montadora italiana - disse, em nota, que as causas do acidente “estão sendo averiguadas pelas autoridades”. Ainda segundo o texto, o veículo acidentado passou por perícia da polícia científica sendo liberado logo após a ocorrência.

Questionada sobre a segurança do protótipo e se, por se tratar de um veículo desse tipo, o carro envolvido no acidente poderia estar em uma rodovia e em alta velocidade, a Fiat disse apenas que "os protótipos da FCA atendem as regulamentações vigentes".

Segundo o Contran, órgão responsável pela legislação de trânsito no Brasil, veículos fabricados a partir de 2013 são obrigados a circular com airbag para motorista e passageiro. Como se tratava de um protótipo, a Fiat afirma que estava em conformidade com a legislação para esse tipo de veículo.

A montadora, no entanto, se negou a informar quantos veículos iguais ao que se acidentou já foram produzidos, ainda que em caráter de protótipo. 

Procurada pela reportagem, a família da vítima preferiu não se manifestar, por enquanto. Ronaldo Dolabella era casado com a médica Adriana Camarano com quem tinha um filho, de 2 anos.

A Fiat Volcano ainda não teve seu visual divulgado pela montadora. Especula-se, entretanto, que ela deve ter a frente e o interior similares ao Argo e a traseira parecida com a atual Strada Freedom. O carro deve ser fabricado em versões com cabine simples e dupla.

Acidente na Alemanha

Em 2018, um acidente similar ocorreu com um protótipo de uma BMW Série 8, que estava em testes pela montadora alemã na cidade de Bodenkirchen, na Bavária. O veículo se chocou contra árvores, em uma rodovia federal, e capotou, levando à morte uma mulher de 53 anos, que estava no banco do passageiro.

De acordo com a polícia, o Série 8 acidentado estava em alta velocidade quando o motorista perdeu o controle ao fazer uma curva. À época, a BMW publicou, no blog oficial da montadora, um texto sobre o fato, com imagens do acidente, descrevendo o que foi apurado pelas autoridades e prestando condolências à família da vítima. 

Fonte:
Marcelo Fraga - 04/09/2019 18:55

terça-feira, 18 de junho de 2019

Inmetro: Redefinição das unidades de medida entra em vigor


Para comemorar o Dia Mundial da Metrologia, o Inmetro realizou, no dia 20 de maio, o evento “O novo SI: fundamentalmente melhor”. O evento marcou a entrada em vigor da redefinição das unidades do Sistema Internacional de Unidades (SI), que passaram a se basear em constantes fundamentais da natureza.
A presidente do Instituto, Angela Flôres Furtado, participou da abertura do evento e ressaltou que a redefinição faz parte dos processos de evolução e inovação constantes da ciência e da sociedade. “Por princípio, temos agora definições globais e perenes, fundadas em constantes fundamentais imutáveis”, afirmou.
A presidente também anunciou a nova missão do Instituto, finalizada na última semana: a medida certa para promover confiança à sociedade e competitividade ao setor produtivo. “A medida certa induz a duas coisas que fazemos com muita propriedade: a exatidão nas medições e a atuação regulatória na medida certa”, explicou.
O diretor de Metrologia Científica e Tecnologia, Valnei da Cunha, apresentou um histórico dos sistemas de medição e a importância das novas definições, mais estáveis ao longo do tempo.


Diretor de Metrologia Científica do Inmetro, Valnei da Cunha, na abertura do evento em celebração ao Dia Mundial da Metrologia

O quilograma, por exemplo, era definido como a massa do Protótipo Internacional (IPK), guardado a sete chaves no Bureau Internacional de Pesos e Medidas, em Paris. Para que fosse disseminado, foram criadas cópias oficiais e os países signatários da Convenção do Metro as mantinham como Protótipos Nacionais, periodicamente comparados com o padrão internacional. “Ao longo dos anos, foram identificadas variações das cópias oficiais em relação ao IPK”, explicou Valnei.
Apesar da variação ser mínima (de acordo com o BIPM, as últimas comparações mostraram redução de 50 μg - aproximadamente a mesma massa que a asa de uma mosca) e não impactar o usuário final, a adoção de uma referência mais estável – no caso, a Constante de Planck – abre novos caminhos para a ciência e a tecnologia. “Devemos desenvolver padrões para atender as necessidades futuras da indústria, para não impedir a continuidade do desenvolvimento tecnológico”, falou Fábio Cacais, pesquisador do Laboratório de Massa do Inmetro.
Além do quilograma, o kelvin, o mol e o ampere também passaram por redefinições. Durante o evento, os especialistas Klaus Quelhas (Laboratório de Termometria), Bruno Garrido (Laboratório de Análise Orgânica) e Regis Landim (Laboratório de Metrologia Elétrica Quântica) explicaram as mudanças na definição dessas unidades. Os possíveis impactos da redefinição na Metrologia Legal, nas medições da área biológica e no desenvolvimento da indústria 4.0 também foram discutidos.
Por fim, foram lançados os Cadernos de Metrologia, publicação trimestral que trará divulgação de trabalhos e pesquisas na área de metrologia científica.


Evento aconteceu no auditório da Confederação Nacional do Comércio, no Rio de Janeiro.

Fonte: Inmetro

domingo, 9 de junho de 2019

A Indústria 4.0

As 3 primeiras revoluções industriais trouxeram a produção em massa, as linhas de montagem, a eletricidade e a tecnologia da informação, elevando a renda dos trabalhadores e fazendo da competição tecnológica o cerne do desenvolvimento econômico. A quarta revolução industrial, que terá um impacto mais profundo e exponencial, se caracteriza, por um conjunto de tecnologias que permitem a fusão do mundo físico, digital e biológico.



As principais tecnologias que permitem a fusão dos mundos físico, digital e biológico são a Manufatura Aditiva, a IA, a IoT, a Biologia Sintética e os Sistemas Ciber Físicos (CPS).


Manufatura aditiva é o termo genérico que é usado para descrever o processo de manufatura através do qual operam diversas ferramentas como o que ficou conhecido como “impressora 3D”.
Trata-se de um processo mecânico no qual diversas camadas de material são progressivamente sobrepostas uma à outra com o objetivo de formar um objeto, geralmente tendo como base um modelo digital.




Inteligência artificial (por vezes mencionada pela sigla em português IA ou pela sigla em inglês AI - artificial intelligence) é a inteligência similar à humana exibida por mecanismos ou software, além de também ser um campo de estudo acadêmico. Os principais pesquisadores e livros didáticos definem o campo como "o estudo e projeto de agentes inteligentes", onde um agente inteligente é um sistema que percebe seu ambiente e toma atitudes que maximizam suas chances de sucesso. Andreas Kaplan e Michael Haenlein definem a inteligência artificial como “uma capacidade do sistema para interpretar corretamente dados externos, aprender a partir desses dados e utilizar essas aprendizagens para atingir objetivos e tarefas específicos através de adaptação flexível”.




Internet das Coisas é o modo como os objetos físicos estão conectados e se comunicando entre si e com o usuário, através de sensores inteligentes e softwares que transmitem dados para uma rede. Como se fosse um grande sistema nervoso que possibilita a troca de informações entre dois ou mais pontos.
O resultado disso é um planeta mais inteligente e responsivo.

Desde um relógio ou uma geladeira, até carros, máquinas, computadores e smartphones. Qualquer utensílio que se consiga imaginar pode, teoricamente, entrar para o mundo da Internet das Coisas; Eles conversam entre si para nos dar mais conforto, produtividade, informação e praticidade em geral, e seus usos podem abranger monitoramento de saúde, fornecimento de informação em tempo real sobre o trânsito da cidade ou o número de vagas disponíveis em um estacionamento e em que direção elas estão, até recomendação de atividades, lembretes, ou conteúdo em seus dispositivos conectados.




A Biologia Sintética, em franca expansão nos dias de hoje, consiste no uso de bioinformática e técnicas de engenharia genética e bioquímica com o objetivo de desenhar circuitos biológicos modulares, por meio do redirecionamento ou construção de novas rotas metabólicas e a criação de organismos artificiais, visando maximizar o seu funcionamento. Não se trata de uma técnica específica, mas de um conceito que pode utilizar diferentes abordagens de edição genômica para alcançar a meta final. 




Um sistema ciber-físico (cyber-physical system - CPS) é um sistema composto por elementos computacionais colaborativos com o intuito de controlar entidades físicas. A geração anterior à dos sistemas ciber-físicos é geralmente conhecida como sistemas embarcados, e encontraram aplicações em áreas diversas, tais como aeroespacial, automotiva, processos químicos, infraestrutura civil, energia, saúde, manufatura, transporte, entretenimento, e aplicações voltadas ao consumidor. Sistemas embarcados, no entanto, tendem a focar mais nos elementos computacionais, enquanto que sistemas ciber-físicos enfatizam o papel das ligações entre os elementos computacionais e elementos físicos.




IMPACTO

Os impactos da Indústria 4.0 sobre a produtividade, a redução de custos, o controle sobre o processo produtivo, a customização da produção, dentre outros, apontam para uma transformação profunda nas plantas fabris.

Segundo levantamento da ABDI, a estimativa anual de redução de custos industriais no Brasil, a partir da migração da indústria para o conceito 4.0, será de, no mínimo, R$ 73 bilhões/ano.

Essa economia envolve ganhos de eficiência, redução nos custos de manutenção de máquinas e consumo de energia.



Referências acessadas em 09/06/2019 às 13:56:
http://www.industria40.gov.br
https://pt.wikipedia.org
https://www.youtube.com
https://www.proof.com.br
https://www.embrapa.br
https://medium.com


domingo, 19 de maio de 2019

Unidades de medida: redefinição está prevista para 2018 e é tema do Dia Mundial da Metrologia

Em novembro de 2018, a Metrologia deverá dar um passo histórico com a formalização, durante a 26ª reunião da Conferência Geral de Pesos e Medidas (CGPM), da decisão que tornará efetivas as definições revisadas do quilograma, ampere, kelvin e mol (quatro das sete unidades de medida em que se baseia o Sistema Internacional de Unidades – SI). O que há de inovador nisso? As redefinições serão baseadas em constantes físicas, estáveis e imutáveis (de acordo com as teorias científicas atuais): os novos métodos de medição usam fenômenos quânticos (por exemplo, a carga do elétron) e fenômenos relativísticos (como a velocidade da luz no vácuo) como base para padrões de medidas fundamentais. Chegará ao fim, por exemplo, a era da definição do quilograma baseada no protótipo de platina-irídio guardado a sete chaves na sede do Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), na França: com a mudança, a unidade de massa do SI passará a ser definida nos termos da constante de Planck, assegurando estabilidade de longo prazo.

Uma vez formalizadas, as redefinições deverão entrar em vigor em 20 de maio de 2019, data em que se comemora o Dia Mundial da Metrologia. Na celebração deste ano, comemorada neste domingo, a redefinição é o tema central da campanha liderada mundialmente pelo BIPM e pela Organização Internacional de Metrologia Legal (OIML), que traz o mote “Sistema Internacional de Unidades: em constante evolução” e pretende demonstrar como a chamada ciência das medições está em permanente aprimoramento e desempenha papel central na inovação e nas descobertas científicas, na indústria, no comércio internacional, na melhoria da qualidade de vida e na proteção do meio ambiente. No Brasil, o Inmetro é o Instituto Nacional de Metrologia responsável pela disseminação das unidades do SI e, portanto, das mudanças previstas.


Na prática, o que muda?


Quilograma: será definido nos termos da constante de Planck, assegurando estabilidade de longo prazo à unidade de massa do SI (a definição deixará de ser baseada no protótipo de platina-irídio). Sua realização poderá ser realizada por qualquer método viável (exemplos: balança de Kibble - watt - ou o método da determinação da constante de Avogadro, por meio da estimativa do número de átomos em uma esfera de silício). Na prática, os usuários poderão obter rastreabilidade ao SI valendo-se das mesmas fontes atuais (BIPM, INMs e laboratórios acreditados). Comparações internacionais vão assegurar sua consistência. O valor da constante de Planck será fixado para assegurar que não haja mudanças no quilograma. As incertezas oferecidas pelos INMs a seus clientes de calibração não serão afetadas.


Ampere (e outras unidades elétricas): o ampere será definido a partir da carga do elétron e sua redefinição não afetará a grande maioria dos usuários de medições. O volt e o ohm serão definidos a partir da carga do elétron e da constante de Planck; o volt vai mudar cerca de 0,1 parte por milhão e o ohm mudará ainda menos. Profissionais que trabalhem nos níveis mais altos de exatidão precisarão atualizar os valores de seus padrões ou reavaliar sua incerteza padrão.


Kelvin: sua redefinição será nos termos da constante de Boltzmann e não terá efeito imediato na medição prática de temperatura ou na rastreabilidade dessas medições e, para a maioria dos usuários, passará despercebida. A redefinição assenta as bases para futuros aprimoramentos na medição. Uma definição livre de materialização e de limitações tecnológicas permite o desenvolvimento de novas técnicas, aperfeiçoadas, para tornar as medições rastreáveis ao SI, especialmente em temperaturas extremas.

Mol: será redefinido respeitando uma quantidade específica de entidades (tipicamente átomos ou moléculas) e não dependerá mais da unidade de massa, o quilograma. A rastreabilidade continuará podendo ser estabelecida por meio das técnicas já existentes, incluindo o uso de medição de massa juntamente com tabelas de pesos atômicos e a constante de massa molar (que continuará sendo 1 g/mol). Os pesos atômicos não serão afetadas pela mudança. A variação na incerteza será tão pequena que não vai requerer nenhuma mudança nas medições.

Adaptado de: Inmetro.gov.br

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Termos e Definições: Produto Químico

produto químico (2.61)substância ou mistura 

produto químico perigoso (2.60)produto químico classificado como perigoso para a segurança, a saúde e/ou o meio ambiente, conforme o critério de classificação adotado 

Referência: ABNT NBR 14725-1:2009 Produtos químicos — Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente Parte 1: Terminologia
 

quarta-feira, 20 de março de 2019

Fogão de cozinha vai 'perder' a tampa por segurança


Uma das primeiras medidas adotadas pelo Inmetro para deixar o fogão mais seguro é a determinação da retirada de sua tampa (Pixabay)

Uma das primeiras medidas adotadas pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) para deixar o fogão mais seguro é a determinação da retirada de sua tampa.
“A tampa só torna o fogão mais caro e aumenta o risco de acidentes para o consumidor”, defende Marcos André Borges, coordenador do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) do Inmetro.
Essa mudança faz parte de uma nova regulamentação do produto, que contempla 15% dos acidentes registrados no banco de dados do Inmetro (Sinmac). A eliminação da tampa será feita por meio de uma portaria que deve ser publicada em três meses. Os fabricantes terão 12 meses para se adaptarem.
A alteração segue as normas padronizadas no Mercosul. Além da tampa, também está prevista a redução da eficiência energética em prol da maior segurança do produto. Na prática, isso quer dizer que o consumidor vai gastar um pouco mais de gás para garantir que as grades de mesa do fogão sejam mais seguras.
“A instabilidade das grades responde por 27% dos relatos de acidentes com fogões. Por isso, optamos por abrir mão do selo para que as empresas possam desenvolver grades de espessuras e materiais diferentes que deem maior estabilidade às panelas”, explica Borges, que já adianta que o impacto na conta de gás não será significativo.
Outra medida adotada na portaria é a exigência de válvulas em cada um dos queimadores para garantir o corte do gás caso a chama se apague. O sistema é o mesmo já presente nos fornos, que, pela nova regra, terão grades que saiam mais da caixa do fogão para evitar queimaduras. A nova medida preverá ainda que o produto passe a contar com presilhas de fixação.
O novo regulamento para a fabricação de fogões no Mercosul deve ser publicado este ano. O prazo previsto para a implementação integral é de até quatro anos.
No entanto, Borges reafirma que, tão importante quanto rever as normas de segurança, é ensinar o consumidor a utilizar o eletrodoméstico corretamente. “Por isso, junto com a mudança na regulamentação, vamos fazer uma campanha de conscientização da população para alertar sobre os riscos e chamar atenção para a importância do relato dos acidentes ao Inmetro”, diz.

terça-feira, 5 de março de 2019

A aplicação do conceito de Ciclo de Vida na área de serviços

Muito se fala sobre o ciclo de vida do produto, em geral aplicado à produtos tangíveis, palpáveis. Mas e quando precisamos considerar o CICLO DE VIDA DE UM SERVIÇO?

Conforme ABNT NBR ISO 14001:2015, Ciclo de vida envolve estágios consecutivos e encadeados de um sistema de produto (ou serviço), desde a aquisição da matéria-prima ou de sua geração, a partir de recursos naturais até a disposição final, incluindo mas não se limitando à:
  • aquisição da matéria-prima
  • projeto
  • produção
  • transporte
  • entrega
  • uso
  • tratamento pós-uso
  • disposição final
Considerando esta perspectiva de ciclo de vida, a organização deve determinar os aspectos ambientais de suas atividades, produtos e serviços (dentro do escopo definido no sistema de gestão ambiental), os quais ela possa controlar e aqueles que ela possa influenciar.

Ainda de forma coerente com o exposto acima, a organização deve estabelecer controles, como apropriado, para assegurar que os requisitos ambientais sejam tratados no processo de projeto e desenvolvimento do produto ou do serviço, considerando cada estágio do seu ciclo de vida.

ATENÇÃO: Isto não requer uma avaliação detalhada do ciclo de vida; o pensamento cuidadoso sobre os estágios do ciclo de vida que podem ser controlados ou influenciados pela organização é suficiente.

A matriz abaixo conecta os estágios do ciclo de vida do produto aos principais indicadores de entrada e saída ambientais, demonstrando que impactos ambientais não serão transferidos de um estágio do ciclo de vida para outro, sem que haja um controle ambiental ou ação mitigadora.

Para o exemplo à seguir, consideremos um serviço de treinamento in company:

 Para maiores explicações, assista nosso vídeo:



Referências:
ABNT ISO 14001:2015 - Sistemas de gestão ambiental — Requisitos com orientações para uso
ABNT ISO 14024:2004 - Rótulos e declarações ambientais - Rotulagem ambiental do tipo l - Princípios e procedimentos

domingo, 6 de janeiro de 2019

Guia orienta sobre prevenção e combate à discriminação no trabalho

Documento do Ministério do Trabalho ajuda a identificar casos de discriminação e explica como se deve agir nessas situações




A Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) do Ministério do Trabalho está lançando um guia com perguntas e respostas sobre prevenção e combate à discriminação no trabalho. A publicação é destinada a trabalhadores, empregadores, sindicatos, agências de emprego, profissionais de recursos humanos e demais agentes das relações de trabalho.

O intuito é esclarecer sobre como identificar questões de discriminação no trabalho e como agir para impedir ou lidar com situações desse tipo. O documento foi elaborado por um grupo formado exclusivamente para o estudo do tema. Os participantes pertencem à Divisão de Fiscalização para Inclusão de Pessoas com Deficiência e Combate à Discriminação no Trabalho da SIT.

A cartilha foi elaborada para responder às perguntas de forma prática. O conteúdo da publicação também pode ser útil para orientar pessoas que atuam no ramo jurídico.
Orientações - Entre as questões abordadas estão as formas de discriminação que podem ocorrer no trabalho, como o empregador deve proceder em caso de denúncia, quais as exigências possíveis em currículos e formulários de inscrição para emprego e quando uma dispensa é considerada discriminatória.

O guia é lançado em meio às comemorações pelos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humano e pelos 50 anos do decreto que promulgava a Convenção nº 111 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), sobre discriminação em matéria de emprego e profissão.

O guia está disponível neste link.