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sábado, 5 de novembro de 2011

Dez maneiras de ser um gerente mais consciente

Um dos maiores erros que gerentes de sucesso cometem é pensar que têm todas as respostas. Sejamos francos: quando você acumula em sua bagagem uma quantidade suficiente de sucessos e fracassos, além de um bocado de cabelos brancos, é uma tendência natural investir mais do seu tempo falando do que escutando.

Essa é uma armadilha na qual nenhum de nós deveria cair. Posso parecer algumas vezes cético em relação a alguns “gurus” que tratam do tema liderança – especialmente os do tipo acadêmico –, mas estou sempre à procura de pessoas que, como eu, têm experiências reais no mundo corporativo e uma inclinação a compartilhá-las com os demais.

David Shedd parece ser um desses caras. Num post no site Business Insider, ele compartilha alguns conselhos excelentes sobre como motivar e engajar funcionários, o que basicamente deriva de três fatores-chave:

• Alinhamento do funcionário com as metas e a visão da empresa;
• A fé do funcionário na competência da liderança e no seu compromisso de transformar em realidade as metas e a visão;
• A confiança dele de que seu supervisor direto vai apoiá-lo e ajudá-lo a ter êxito.

Shedd, em seguida, aponta 14 sinais verdes e vermelhos de gestão que ajudam a concretizar essas três metas e engajar a sua equipe. Eu destaco os dez que fazem um baita sentido para mim:

1. Não envie mensagens ambíguas aos seus funcionários, de modo que eles nunca saibam qual é a sua posição. Nada pior para as pessoas ficarem correndo em círculos, como se estivessem atrás do próprio rabo, do que dizer uma coisa hoje e o contrário no dia seguinte. Seja claro e consistente.

2. Não faça a sua equipe de besta. Seja genuíno e direto. Se a liderança estabelece uma direção com a qual você não concorda, explique que você nem sempre concorda com eles, mas que, como você não é o chefe, essas são as regras do jogo. É o chamado “Discorde, mas comprometa-se”, que é bastante efetivo no mundo corporativo.

3. Não aja mais preocupado com o seu próprio bem-estar do que com qualquer outra coisa. Um comportamento egoísta inspira o mesmo na sua equipe.

4. Não evite assumir a responsabilidade por suas ações. Tornar-se responsável é a única maneira crível de fazer com os outros se façam responsáveis também.

5. Não tire conclusões precipitadas sem primeiro checar os fatos. Líderes maduros nunca reagem com base num único dado ou evento. Tudo o que se consegue é fazer com que os demais entrem em pânico e comecem a culpar uns aos outros.

6. Faça o que disse que ia fazer, no momento em que você disse que ia fazer. Não sei se ficou claro, mas a mensagem é a seguinte: alinhe discurso e prática. Isso é o que constrói credibilidade e confiança em você como líder e na sua equipe como um time.

7. Retorne ligações e e-mails. Nestes tempos de comunicação excessiva, não dedicaria todo o tempo respondendo a tudo, mas quando se trata de algo importante, comunique-se, quando possível, em tempo real.

8. Admita seus erros… e assuma a culpa pelos fracassos. Não há melhor forma de aprender e ensinar. É fracassando que crescemos e amadurecemos.

9. Reconheça sua equipe e apoie publicamente seus funcionários. Isso não significa destruir sua própria credibilidade, enganando a liderança ou agindo como se o seu time fosse perfeito. Mas, sempre e quando eles fizerem o trabalho ou superarem as expectativas, propagandeie.

10. Pergunte e ouça. Não é preciso dizer mais nada, certo?
Em suma, lembre-se de que o dia em que parar de escutar e aprender é o dia em que você vai parar de crescer como gestor, como líder e como ser humano.

Em minha experiência como coach executivo, toda habilidade é tanto relativa quanto passageira.

Para essas e outras competências-chave, conte comigo.







Pablo


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