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quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Pensando em mudar o regime tributário de sua empresa para 2019?

Os meses de Novembro e Dezembro constituem-se no melhor período para as empresas brasileiras escolherem qual será o regime de recolhimento de impostos para o ano de 2019.

Algumas assessorias contábeis, preocupadas com seus clientes e trabalhando para prestar uma consultoria dentro das expectativas contratadas, transmitem um alerta no intuito de assessorá-los na tomada de decisões para o ano de 2019.

Simples Nacional

Já está aberto e vai até 28 de dezembro o prazo para empresários fazerem o agendamento da opção pelo Simples Nacional para o exercício de 2019.

O contribuinte manifesta seu interesse de ingressar no SIMPLES para o ano subsequente e antecipa a verificação de pendências impeditivas ao ingresso no regime. Dessa forma, tem tempo para regularizá-las.

Nos casos em que não houver impeditivos, os cadastros para 2019 será confirmado, e no dia 1° de janeiro do ano que vem será gerado o registro oficial da opção. Caso sejam identificadas pendências, o agendamento não será aceito. O contribuinte poderá regularizar essas pendências e fazer um novo pedido de enquadramento até 31 de janeiro de 2019.

Lucro Presumido

Para o regime do Lucro Presumido é necessário uma analise dos resultados de 2018 comparando com as alíquotas do regime atual do cliente e muitas vezes, a vantagem ocorre se o lucro da sua empresa for superior a base presunção estabelecida pela lei, em IRPJ e CSLL. Mas, é fundamental analisar o comparativo conjunto com PIS e COFINS, que no Presumido não dá direito a créditos. Além disso, se a empresa enfrentar prehjuízos ao longo do ano pagará como se tivesse lucros.

Lucro Real

De igual forma como feito no Lucro Presumido tem que ser feito um estudo minucioso dos resultados anteriores do cliente com projeções futuras. Apesar de este ser um regime de apuração em teoria mais complexo e terem alíquotas de PIS e COFINS mais altas que os outros regimes, elas não são cumulativas o que pode contribuir para reduzir a carga destes tributos. No Lucro Real há compensação de prejuízos fiscais, depreciação, amortização e benefícios fiscais importantes, como a Lei do Bem, PAT, JCP e outros.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Inmetro vai desenvolver sistema de certificação de produtos de defesa cibernética


Para incrementar os níveis de segurança cibernética de equipamentos e dispositivos importantes para a segurança e a defesa nacional, o Inmetro e o Exército Brasileiro estão trabalhando juntos no estabelecimento de um programa de avaliação de riscos e conformidade. A ideia é desenvolver metodologias e ensaios para avaliação de ativos de tecnologia da informação e comunicação, como roteadores, switches, firewalls, softwares de email, entre outros, a fim de mitigar a ocorrência de ataques cibernéticos.

Para implementação do projeto, chamado de Sistema Nacional de Certificação e Homologação de Produtos de Defesa Cibernética (SHCDCiber), foi assinado um Termo de Execução Descentralizada (TED) entre o Inmetro e o Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, que possibilitará a contratação de bolsistas, aquisição de equipamentos, participação em eventos científicos, entre outras necessidades.

O instrumento tem prazo de 15 meses e a primeira reunião aconteceu no dia 5 de setembro, no campus de Xerém, envolvendo representantes do Inmetro, do Comando de Defesa Cibernética (Com D Ciber) do Exército e pesquisadores externos. A meta é que, ao fim deste período, esteja pronto um Programa de Avaliação da Conformidade (PAC) para ser usado pelas Forças Armadas.

Além disso, a ideia é que a parceria seja renovada, transformando-se em um projeto mais longo que possa levar, em médio prazo, ao uso voluntário do PAC em aplicações civis e, no longo prazo, ao estabelecimento de programas de avaliação da conformidade e de padrões de segurança voltados não só a equipamentos, mas a setores críticos como Energia, Comunicações ou Transportes. “Estamos começando um projeto que tem um forte viés de pesquisa, que vai gerar publicação de artigos e participação em congressos, mas que também poderá ter impacto muito grande na segurança do País”, falou Raphael Machado, chefe do Laboratório de Informática (Dimci/Dmtic/Lainf) e responsável do Inmetro pelo projeto.
Cerca de 30 pessoas, de diferentes instituições, estão envolvidas no desenvolvimento do SHCDCiber, sendo algumas dedicadas integralmente à iniciativa e outras que darão contribuições pontuais, em aspectos específicos. “Vejo com muita expectativa e satisfação o envolvimento de todos. Com a ajuda de vocês vamos chegar ao nível de segurança que o Exército precisa”, afirmou o major Edgard Honorato Cardoso Bernardo, gestor de projetos do Com D Ciber, durante a primeira reunião.

Para a execução do trabalho será necessário, entre outros passos, especificar requisitos de segurança para os dispositivos e sistemas e definir metodologias de auditoria que permitam atestar a competência de laboratórios na área de segurança. “Temos que definir quais conjuntos de requisitos que estão catalogados em bases internacionais fazem sentido para o cenário brasileiro. Além disso, é preciso fomentar o interesse dos laboratórios em se acreditarem neste escopo, oferecendo um arcabouço documental com orientações sobre o que precisa ser feito, para facilitar o trabalho”, explicou Raphael Machado.

A próxima reunião geral entre o grupo envolvido no projeto deverá acontecer em dezembro. Há, ainda, a intenção de realizar um treinamento para os futuros usuários do PAC (Forças armadas e reguladores) e para os laboratórios e desenvolvedores.


Fonte: Inmetro

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Análises revelam risco de contaminação em mamadeiras

Testes demostram que produtos feitos com silicone liberaram concentrações de contaminantes acima de índices preconizados pela Anvisa


Em seis marcas de mamadeiras o pesquisador avaliou a migração de ftalatos, antioxidantes, aminas aromáticas, nitrosaminas e metais, utilizando cromatografia gasosa e líquida, acopladas à espectrometria de massas, e a espectroscopia. Foto: Antoninho Perri


Sabe-se que plásticos não são inertes e podem interagir com produtos alimentícios, a exemplo dos materiais utilizados na fabricação de mamadeiras que, em decorrência da migração de componentes para o leite, podem expor as crianças a substâncias potencialmente nocivas. Apesar de mais de 50% da população utilizar mamadeiras na alimentação de crianças com até um ano de idade, faltam dados sobre a migração de determinadas substâncias para o alimento, a partir de propileno, Tritan e silicone, materiais comumente utilizados no Brasil para fabricação desses utensílios e de outros destinados em geral ao acondicionamento de alimentos.

Some-se a isso o fato de essas mamadeiras utilizarem pigmentos para coloração do corpo e do bico e nas impressões decorativas, que devem ser levados em conta porque todos esses aditivos podem migrar para o alimento, constituindo fator de risco.

Torna-se imprescindível, portanto, avaliar a segurança desses materiais em relação aos fins a que se destinam, particularmente porque lactentes e crianças de primeira infância representam um grupo vulnerável à toxidade de certos compostos, uma vez que as suas vias metabólicas são ainda imaturas e o consumo alimentar por peso corpóreo é maior que o dos adultos. Evidências sugerem que a exposição precoce a vários destes compostos aumenta o risco do desenvolvimento de determinadas doenças crônicas e neurodegenerativas, alguns tipos de cânceres, além de disfunções nos sistemas endócrino e reprodutor.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabelece limites máximos de migração específica para aditivos como ftalatos, antioxidantes, nitrosaminas em materiais que entram em contato com alimentos. Até o momento, poucos estudos reportam à migração desses contaminantes a partir de produtos disponíveis no mercado brasileiro. Este cenário orientou o doutorado do engenheiro de alimentos Wellington da Silva Oliveira que teve como objetivo avaliar a segurança dos materiais utilizados para fabricação de mamadeiras, por meio de análises qualitativas e quantitativas de migrantes, simulando a utilização do utensílio pela população.

Em seis marcas de mamadeiras mais comercializadas no Brasil, ele avaliou a migração de ftalatos, antioxidantes, aminas aromáticas, nitrosaminas e metais, utilizando cromatografia gasosa e líquida, acopladas à espectrometria de massas, e a espectroscopia. Avaliou ainda o impacto sensorial da migração através da olfatometria e também a presença de outras substâncias adicionadas não intencionalmente, que resultam de processos de reação, de degradação ou da presença de impurezas nas matérias-primas utilizadas na produção do utensílio.

O trabalho, desenvolvido no Departamento de Ciência de Alimentos, da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp, foi orientado pela professora Helena Teixeira Godoy, que atua na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos com ênfase em análise de alimentos, em parceria com a pesquisadora Marisa Padula, do Centro de Tecnologia de Embalagens do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital). Parte da pesquisa também foi realizada na Universidade de Zaragoza, Espanha – sob supervisão da professora Cristina Nerin.

As mamadeiras de polipropileno – predominantes no mercado –, Tritan e silicone foram submetidas às analises instrumentais para avaliar a conformidade dos utensílios. Todos os três materiais estavam em conformidade em relação à migração de metais, nitrosaminas e aminas aromáticas. Por outro lado, embora a migração de ftalatos tenha sido detectada em todas as amostras, somente a mamadeira de silicone liberou concentrações acima do preconizado pela Anvisa. Em relação às substâncias não adicionadas intencionalmente, as amostras de silicone não mostraram conformidade, pois apresentaram migração de substâncias não listadas para uso em materiais de contato com alimentos. Por fim, uma complexa mistura de aromas foi ainda detectada nas mamadeiras de silicone, responsáveis pelo odor forte e desagradável do utensílio.

De modo geral, o autor conclui que “mesmo com limites de migração abaixo do preconizado pela Anvisa, ainda é necessário adequar os utensílios de polipropileno e Tritan de modo a restringir a presença de ftaltos em materiais destinados a crianças. No tocante ao silicone, deve ser reavaliada a sua utilização na fabricação de materiais destinados a crianças”.  Ele acredita que os resultados obtidos possam dar suporte aos órgãos regulamentadores em relação à aprovação de uso de materiais e de novos aditivos e, também, para o gerenciamento do risco à saúde do consumidor.

DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

As mamadeiras de polipropileno, Tritan e silicone foram avaliadas em relação à migração de substâncias para simulantes de alimentos, constituídos de misturas que os imitam, e não sobre eles mesmos, seguindo as recomendações da Anvisa. Os simulantes, que devem ser postos em contato com os materiais a serem estudados, são adequados a cada grupo de alimento e, para cada um deles, são especificados a temperatura e o tempo de contato.

Inicialmente o trabalho se ateve à identificação dos materiais das mamadeiras encontradas no mercado para que pudesse ser previsto os contaminantes que poderiam ser liberados. A partir daí foram selecionados doze modelos de mamadeiras mais vendidos no Brasil e os utensílios passaram por ensaios para avaliação de parâmetros como altura, peso capacidade volumétrica, espessura e diâmetro. Depois de validadas as metodologias para os grupos ftalatos e nitrosaminas, aminas aromáticas e antioxidantes, e metais como chumbo, zinco e cadmio, entre outros, foram então realizados os ensaios de migração específica utilizando para os ensaios, como simulantes, respectivamente, solução de etanol 50%, ácido acético 3% e saliva sintética, constituída por uma mistura de sais. Como as mamadeiras têm uso repetitivo, os ensaios foram feitos três vezes no mesmo corpo de prova, conforme recomenda a Anvisa.

Tanto o corpo como o bico da mamadeira foram submetidos aos ensaios de migração em condições mais drásticas em termos de tempo de exposição e temperatura daquelas efetivamente praticadas no uso diário. O pesquisador esclarece: “O ensaio com solução de etanol a 50% para determinação dos ftalatos, por exemplo, foi realizado durante duas horas a 70 graus, situação que nunca são cumpridas pelas mães. Com isso se consegue garantir que, se a mamadeira é inerte nessas condições, ela também o será no uso corriqueiro”.

Das 196 amostras totais analisadas, 127 foram fabricadas com propileno, 49 com Tritan e 20 com silicone. Em todas elas, com a utilização do álcool 50%, foram detectadas a migração do dibutil ftalato, mas nas amostras de silicone a migração se mostrou superior aos valores preconizados pela Anvisa. Especificamente nelas detectaram-se também altas concentrações de di-isobutil ftalato, um plastificante não regulamentado para uso em materiais de contato com alimentos. A avaliação de riscos para os ftalatos mostrou que há um potencial de efeito adverso associado ao uso de mamadeiras de silicone. A propósito o pesquisador afirma: “A simples incidência desses contaminantes em mamadeiras já é um fator extremamente preocupante. Tanto a Europa como os Estados Unidos baniram o uso de ftalatos em materiais destinados às crianças e, entre eles, encontram os detectados em nosso estudo. No Brasil essas proibições ainda não existem.”

Os ensaios de migração para ftalatos também foram realizados no leite e revelaram menores concentrações da substância que as encontradas quando do uso do álcool 50% mas, mesmo assim, superiores aos limites estabelecidos pelas normas internacionais adotadas pela Anvisa, embora as condições fossem menos drásticas que as verificadas quando do uso do simulante.

Para a determinação de aminas aromáticas e metais no corpo da mamadeira foi utilizada uma solução de ácido acético a 3%, e para avaliar as nitrosaminas e os metais nos bicos empregou-se um simulador de saliva, porque a capacidade extratora de cada simulante depende do composto que está sendo avaliado.

As migrações dos metais dos bicos das mamadeiras foram simuladas por meio de suas imersões em solução de saliva sintética por 24 horas a 40 graus, conforme o recomendado pela Anvisa, e as presenças de zinco, bário e chumbo situaram-se abaixo dos valores preconizados. Mesmo assim, o autor considera necessário o monitoramento de metais em bicos, em razão da neurotoxicidade associada ao chumbo, principalmente para bebês.

De outro lado, mesmo com a ampla utilização de tinta de impressão nas ilustrações externas ao copo e o pigmento utilizado para colorir o corpo e o bico das mamadeiras, não foram detectadas aminas aromáticas nos copos dos utensílios e nem nos bicos de borracha sintéticas, constituídas de silicone.

Nas mamadeiras de polipropileno, as aminas aromáticas e os antioxidantes, cujos ensaios foram feitos com acido acético a 3%, todos esses compostos migraram abaixo dos limites tolerados. Mas, nas mamadeiras de silicone, foram identificados 17 compostos não intencionalmente adicionados. Essas substâncias, não contempladas nas listas da Anvisa, podem constituir um risco toxicológico para os bebês.

Em relação aos compostos voláteis, dos 45 compostos identificados nas mamadeiras, 84% provinham do uso do silicone. Mereceram particular menção os aldeídos que compõem os compostos voláteis responsáveis pelo odor desagradável da mamadeira de silicone. Nestes casos, revela-se importante a análise olfatométrica, pois os compostos odoríferos podem afetar as propriedades dos alimentos e levar à rejeição do produto, mesmo em baixíssimas concentrações. Com informações da Unicamp

Fonte: LabNetwork© (www.labnetwork.com.br)

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Padrões de internet sem fio serão renomeados



A instituição responsável pela certificação dos padrões de internet sem fio Wi-Fi Alliance anunciou mudanças nas nomenclaturas das suas tecnologias. 
  
Conforme o órgão, o padrão 802.11ax se chamará Wi-Fi 6, o 802.11ac será nomeado Wi-Fi 5 e o 802.11n mudará para Wi-Fi 4. 
  
Além dos nomes, a empresa modificou também os símbolos para representar cada um dos padrões. 
  
Edgar Figueroa, presidente e CEO da Wi-Fi Alliance, comentou que por quase duas décadas os usuários das redes sem fio tinham que adivinhar as convenções técnicas de nomes para determinar se seus dispositivos suportavam a mais recente tecnologia de Wi-Fi. Figueroa disse que as novas nomenclaturas serão mais fáceis para os consumidores identificarem. 
  
As novas nomenclaturas serão implementadas a partir do início de 2019, quando a instituição as incluirá no seu programa de certificação. 

Fonte: Fortune

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Simpósio SAE BRASIL de Metrologia 2018 - Seção Rio de Janeiro



A Metrologia, como ciência e ação para medição, é um dos campos do conhecimento técnico com maior aplicação na indústria. Devido à sua grande importância para o desenvolvimento tecnológico, oferece grande contribuição para o aumento da produtividade e competitividade industrial. Estamos à beira da quarta revolução industrial, que caracteriza-se por novas tecnologias tais como a internet das coisas e a robótica avançada. As mudanças tecnológicas que estão em andamento impulsionam a economia mundial e terão um impacto enorme nas linhas de produção. Diante disto, novas tecnologias surgem com a missão de reduzir o tempo de medição, de análise e aumentar a exatidão dos resultados. Mas qual será o impacto dessa mudança na vida dos profissionais?

O tema do Simpósio SAE BRASIL de Metrologia 2018 é “O Futuro da Metrologia”. O conteúdo do evento terá como moldura o mundo conectado que tanto influencia os investimentos em inovação e as decisões estratégicas atuais, mas mantendo o foco nos negócios ligados à metrologia 4.0, compreendido por melhoria do processo de gestão, uso de tecnologias ópticas para medição, revisões das principais normas da qualidade e capacitação do metrologista 4.0. Em sua última edição, empresas e organizações como Embraer, Inmetro, Remesp, Vtech Br, Hexagon Manufacturing Intelligence, Fundação CERTI e Instituto Federal de Santa Catarina, proporcionaram a realização de um Simpósio com elevada profundidade tecnológica e estratégica que resultou em grande sucesso de participação e propagação em diferentes meios.

O Simpósio SAE BRASIL de Metrologia 2018 é uma excelente oportunidade para empresas e organizações que objetivam divulgar seus serviços, produtos, marcas e filosofias de desenvolvimento, pois concentra os mais renomados profissionais e formadores de opinião do mundo da Metrologia, gerando grandes oportunidades para novos negócios e parcerias.

Publicado originalmente em: SAE Brasil
Acessado em 17/08/2018 - 11:55, Horário de Brasília

sábado, 7 de julho de 2018

Robô colaborativo pneumático vence o “German Design Award 2018”

O BionicCobot da Festo, um braço robótico colaborativo inspirado no braço humano, tanto na forma quanto na dinâmica dos movimentos, é o vencedor do “German Design Award 2018”, um dos mais prestigiados prêmios de design do mundo, ganhando Ouro pelo design de produto bem-sucedido.

Extremamente flexível, é dotado de sete juntas, todas desenvolvidas segundo princípios “agonista” (usuário) e “antagonista” (oponente), que permitem sua interação segura com a interface humana. O exclusivo conceito de movimentação possibilita a aplicação de força de forma sempre proporcional à necessidade, assim como a correta rigidez do braço; em caso de colisão, é automaticamente desligado para não oferecer risco ao usuário.

Seu uso é intuitivo e graças a uma interface gráfica própria, com apenas um tablet, o usuário pode ensinar ao robô as manobras a serem executadas. Através da plataforma de uso aberto ROS (Robot Operating System), a sequência de movimentos programada é enviada ao Festo Motion Terminal, que executa e controla todos movimentos.

Publicado originalmente em: NEI.com.br
Acessado em 07/07/2018 - 22:38, Horário de Brasília


quinta-feira, 21 de junho de 2018

SiAC tem Novo Regimento - Portaria nº 383, de 14 de junho de 2018


A Coordenação Geral do PBQP-H informa que foi publicada a Portaria nº 383, de 14 de junho de 2018, que aprovou o Novo Regimento Geral do SiAC, o qual faz um alinhamento com a ISO 9001:2015. Dentre as principais mudanças destaca-se a alteração no prazo de transição, que passa a ser de 365 dias, a contar da data de publicação desta Portaria, ocorrida em 15/06/2018 (Regimento Geral, arts. 37 a 39).
No Regimento Específico, foi incluída uma terceira condição de excepcionalidade para o caso de auditorias sem existência de obras, referente à recertificação. (art. 9º). O Plano de Controle Tecnológico passa a ser exigido em todas as obras, não apenas nas obras de edificações (art. 24 do Regimento Específico).
No Referencial Normativo, foi incluído o item 1.3, referente à inclusão da mentalidade de risco. As FAD's e os DATec's passam a ser aceitos, tanto nas entradas como nas saídas de projeto (itens 8.3.3 e 8.3.5).
Clique aqui para realizar o download do novo regimento
(Organismo de Certificação no Instituto de Tecnologia do Paraná)
Acessado em 21/06/2018, às 22:00 - Horário de Brasília


domingo, 3 de junho de 2018

20ª SEMANA DO MEIO AMBIENTE


A INDÚSTRIA COMO PROTAGONISTA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL



A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), por meio de seu Departamento de Desenvolvimento Sustentável, realizará, entre 05 a 08 de junho de 2018, a 20ª edição da Semana do Meio Ambiente.

O evento reunirá especialistas do setor para debater questões como código florestal, perdas de água nos sistemas de distribuição, vulnerabilidade hídrica, economia circular, gestão de resíduos sólidos, gestão empresarial, programa de regularização ambiental, perdas de água nos sistemas de distribuição, responsabilidade social, logística reversa e Objetivos do Desenvolvimento Sustentável - ODS.

Para completar a Semana do Meio Ambiente, será realizada a cerimônia do 24º Prêmio Fiesp de Mérito Ambiental. A premiação reconhece as boas práticas da indústria em ações sustentáveis como redução de consumo e reúso de materiais e recursos naturais.

Informações:

Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – Fiesp
Departamento de Desenvolvimento Sustentável
Av. Paulista, 1313 – 5º andar
Tel.: (11) 3549-4675 | (11) 3549-4237
E-mail: cdma@fiesp.com.br

Adaptado de: FIESP
Acessado em: 03/06/2018, 14:00 - Horário de Brasília

quarta-feira, 16 de maio de 2018

MÉTODOS E FERRAMENTAS PARA DESENVOLVER NOVOS PRODUTOS



A realização de cada um dos estágios de desenvolvimento envolve a aplicação de métodos e técnicas apropriados, que dependem do setor industrial e do negócio da organização. 

Abaixo seguem alguns métodos e técnicas usados no desenvolvimento de novos produtos e suas respectivas definições

DFM/DFA  (design for manufacturing / design for assembly, respectivamente, projeto para a manufatura e projeto para a montagem) – métodos que levam em consideração a função, forma, material, fabricação e a montagem de cada componente de modo a desenvolver um produto funcional simples, minimizando os custos do produto em relação à manufatura e à montagem; 

DOE (design of experiments ou planejamento de experimentos) – consiste numa série de ferramentas estatísticas voltadas para o planejamento e avaliação de experimentos; dentre as ferramentas podem ser citadas a análise de variância (ANOVA) e arranjos ortogonais.

FMEA (failure mode and effects analysis ou análise dos modos de falhas e seus efeitos) – método analítico para identificar e documentar de forma sistemática falhas em potencial, de maneira a eliminá-las ou reduzir a probabilidade de ocorrência. 

FTA (fault tree analysis ou árvore de análise de falhas) – método analítico para identificar as possíveis razões e analisar possíveis falhas em sistemas componentes e processos. 

QFD (quality function deployment ou desdobramento da função qualidade) – método para traduzir os requisitos dos clientes em especificações (características da qualidade) de um produto. 

VE/VA (value engineering / value analysis, respectivamente, engenharia de valor e análise de valor) – método analítico para avaliar a distribuição dos custos por valor de cada função do produto/componente. 

Os métodos e técnicas mostrados acima podem ser aplicados em somente um determinado estágio de desenvolvimento de produto  ou em vários deles. 

Fonte: L.C. CHENG - Caracterização da Gestão de Desenvolvimento de Produto: Delineando o seu Contorno e Dimensões Básicas.


sábado, 12 de maio de 2018

Direitos do Consumidor: Como funciona o direito de troca?



Grande parte dos consumidores não têm clareza sobre as regras para a troca de produtos, como quais as condições e prazos em que pode-se exigir a troca. Pensando nisso, preparamos algumas dicas pra você.

Quando o item não apresenta defeito, o consumidor só tem direito à substituição se a loja oferecer essa possibilidade e estiver dentro do prazo estipulado por ela, entre outras condições - por exemplo, que o produto esteja com a etiqueta intacta. Procure conhecer a política de trocas dos fornecedores que você mais usa.

No caso de um produto que apresenta algum defeito, a loja tem o prazo de um mês para consertar a falha do produto, quando isso é possível. Exemplos:




Passado o período de 30 dias sem solução, você tem direito de trocar. As possibilidades são:

Substituição do produto por outro em perfeitas condições de uso
Restituição imediata da quantia paga
Abatimento proporcional do preço pago em outro produto da loja 

Essas regras estão no artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor e valem para a maioria dos casos, mas há exceções.


PRAZO PARA TROCAS E TIPOS DE PRODUTOS


Quando se trata do prazo de troca existem regras diferentes de acordo com o tipo de defeito (aparente ou oculto) e o tipo de produto (durável ou não durável).


Quando o defeito é aparente, o prazo para reclamação é de 30 dias para produtos não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da data da compra. Se o vício for oculto, os prazos são os mesmos, mas começam a valer no momento em que o defeito é detectado pelo consumidor.


EXCEÇÃO: PRODUTOS ESSENCIAIS


Quando se trata de um produto essencial com defeito, como geladeira ou fogão, o consumidor não precisa esperar o prazo de 30 dias para reparo. Assim que constatado o defeito, é dever do fornecedor trocar ou devolver imediatamente a quantia paga pelo cliente. 

Fonte: IDEC - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor

terça-feira, 24 de abril de 2018

A segurança na cadeia produtiva de alimentos

A NBR ISO 22000 de 06/2006 - Sistemas de gestão da segurança de alimentos - Requisitos para qualquer organização na cadeia produtiva de alimentos especifica requisitos para o sistema de gestão da segurança de alimentos, onde uma organização na cadeia produtiva de alimentos precisa demonstrar sua habilidade em controlar os perigos, a fim de garantir que o alimento está seguro no momento do consumo humano. É aplicável a todas as organizações, independentemente de tamanho, as quais estão envolvidas em qualquer etapa da cadeia e têm interesse em implementar sistemas que, consistentemente, garantem produtos seguros.

A conformidade com esta norma permite à Organização:

  • planejar, implementar, operar, manter e atualizar o sistema de gestão da segurança de alimentos, direcionado ao fornecimento de produtos que, de acordo com seu uso pretendido, são seguros para o consumidor;

  • demonstrar conformidade com os requisitos estatutários e regulamentares de segurança de alimentos aplicáveis;

  • avaliar e julgar os requisitos do cliente e demonstrar conformidade com aqueles mutuamente acordados relacionados a segurança dos alimentos a fim de aumentar a satisfação do cliente;

  • comunicar eficazmente assuntos de segurança de alimentos aos seus fornecedores, clientes e outras partes interessadas relevantes na cadeia produtiva de alimentos;

  • assegurar que a organização está em conformidade com sua política em segurança de alimentos declarada; demonstrar esta conformidade as partes interessadas relevantes; e

  • procurar certificação ou registro de seu sistema de gestão da segurança de alimentos por organização externa ou fazer autoavaliação ou autodeclaração da conformidade com esta norma.

Todos os requisitos desta norma são genéricos e aplicáveis a todas a organizações na cadeia produtiva de alimentos, independentemente de tamanho e complexidade. Isto inclui as que estão direta ou indiretamente envolvidas em uma ou mais etapas da cadeia. Organizações que estão diretamente envolvidas incluem, mas não estão limitadas a, produtores de alimentos para animais, agricultores e pecuaristas, produtores de ingredientes, indústrias de alimentos, varejistas, serviços de alimentação, serviços de catering, organizações fornecedoras de serviços de limpeza e sanitização, serviços de transporte, armazenagem e distribuição. Outras organizações que estão envolvidas indiretamente incluem, mas não se limitam a, fornecedores de equipamentos, produtos de limpeza, embalagens e outros materiais que entram em contato com os alimentos. Esta norma permite que uma organização, mesmo pequena ou pouco desenvolvida (por exemplo, uma pequena fazenda, um empacotador, um fracionador, um pequeno varejista ou serviço de alimentação), implemente uma combinação de medidas de controle desenvolvidas externamente.

Adaptado de: Portal Target

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Harmonização dos critérios AIAG e VDA para a FMEA

A FMEA (Failure Modes and Effects Analysis) ou Análise dos Modos de Falha e seus Efeitos, representa uma ferramenta preventiva de risco, aplicada principalmente no desenvolvimento de Produtos e de Processos. Ela pode, também, ser aplicada em modificações ou melhorias que se queira introduzir em projetos e processos antigos ou, ainda, quando existe modificações no ambiente de trabalho. É um método analítico sistemático, para identificar problemas potenciais, suas causas e efeitos, com a execução de trabalho em equipe. É um documento vivo, devendo estar em constante atualização, interagindo com os planejamentos da produção e da qualidade, através dos Planos de Controle.

A AIAG (Automotive International Action Group) e a VDA (Verband der Automobilindustrie) estão harmonizando as abordagens do FMEA e a expectativa é uma nova versão a partir maio de 2018.

Para tanto, esse comitê quer desenvolver um único manual AIAG - VDA FMEA que claramente defina uma metodologia melhorada, que estará alinhada com SAE J1739 e que combine os processos para que se atenda aos requisitos para ambos os grupos da indústria, contemplando, entre outras coisas:

1) Abordagem em Seis Etapas:

Recomenda-se que o modo de falha e análise de efeitos deve ser realizada em seis etapas para alcançar boa qualidade, confiabilidade, segurança em nossos produtos e processos. Estes seis passos são aplicáveis ao design e ao processo FMEA's.




2) Forma de Preenchimento do FMEA Report:

Atual - "Fill in the blanks": O manual atual explica o que é cada coluna, deixando a equipe preencher as células de cada linha na planilha em branco com informações. É mais lento para equipes multifuncionais pois gera repetições sistemáticas de cada etapa.

Novo - "Método de análise por etapas": O novo manual explica o objetivo de cada etapa passo a passo, permitindo que a equipe tome em consideração itens que podem não ter sido considerados usando o fluxo de preenchimento. Esse formato mais rápido para equipes multifuncionais devido à agenda focada em uma tarefa por vez.

3) Alteração das Tabelas de Pontuação:

Tabelas de Severidade: Critérios alinhados à SAEJ1739 e adição das colunas: Impacto no seu processo, impacto no processo posterior e impacto no consumidor.

Tabelas de Ocorrência: Revisão dos controles preventivos como critérios anteriores à análise da taxa de ocorrência da causa da falha.

Tabelas de Detecção: Os índices de ocorrência agora consideram a capacidade de detecção e o tempo necessário à detecção como critérios de análise da pontuação. Adicionada a categoria "Tipo de Detecção" que descreve os mecanismos típicos de controle.

4) Uso do NPR para Ações Recomendadas:

O manual atual já recomenda que o NPR não deveria ser o primeiro critério para tomada de ações recomendadas, sendo necessária a priorização com base nos índices de severidade, ocorrência e detecção. Dada a dificuldade de garantir a correta interpretação dessa recomendação, o novo manual irá introduzir o conceito de Prioridade da Ação (ou AP na sigla em inglês).



A coluna Prioridade da Ação estabelece um critério com base na combinação da severidade, ocorrência e detecção para priorização das ações recomendadas. No novo manual foi criada uma tabela, baseada em lógica que atribui a classificação Alta, Média e Baixa (H, M e L nas siglas em inglês) cobrindo 1000 combinações possíveis de pontuações dos três índices. Com base nessa classificação, deverá ser orientada a robustez e o prazo das ações.
Desta forma, o novo manual da FMEA permitirá estruturar de forma mais detalhada a construção da abordagem funcional, garantindo maior aprofundamento e deixando margem menor para consideração de todos os potenciais modos de falha e direcionamento das ações recomendadas.