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domingo, 1 de setembro de 2013

SEIS METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE

Você conhece as seis metas de segurança do paciente? Nunca ouviu falar?

Em 2005 a Organização Mundial de Saúde lançou Aliança Mundial para a Segurança do Paciente identificando seis áreas de maior problemática que pode colocor em risco o paciente, podendo assim promover as melhorias cabíveis na assistência.

Hoje alguns hospitais já passaram a desenvolver estratégia para implantar e trabalhar com as seis metas de segurança, criando com isso grupos multidisciplinares que trabalham em prol da melhoria na prática assistencial. Dentre estas metas estão:

  1. Identificação do Paciente – Identificar o Paciente Corretamente = Muitos são os relatos de problemas decorrentes de uma identificação dos pacientes como cirurgias em paciente errado, medicação administradado em paciente errado, hemocomponente transfundido em paciente errado, dentre outros. Para se ter uma garantia maior se identificamos corretamente o paciente, algumas instituições utilizam ao menos dois identificadores sendo que em sua maioria dos casos o nome completo do paciente e a data de nacimento, não sendo incomum as instituições utilizarem o número do prontuário (quando este é único e gerado automaticamente via sistema).
  2. Comunicação Efetiva – Melhorar a Comunicação entre os Profissionais de Saúde = Este é o grande e contínuo investimento em melhoria contínua, visto que os instrumentos de comunicação quando inefetivos podem colocar em risco os cuidados prestados. Pensem em ordens verbais, resultados críticos de exames ou mesmo prescrições de emergência. É fundamental que tudo o que seja definido, seja feito com segurança e que os registros sejam claros.
  3. Medicação de Alta Vigilância – Melhorar a Segurança nas Medicações de Alta Vigilância = Medicamento de alta vigilância poderá ser entendido como sendo aqueles potencialmente perigosos. Um dos creitérios para que se identifique isso é o limear tênue entre a dose terapêutica e a dose tóxica deixando sempre uma situação de alerta aos profissionais da assistencia. Importantíssimo a participação de profissionais farmacêuticos com relação a identificação destes medicamentos, bem como seus planos de diluições, tempos de infusão, dupla checage,etc…
  4. Intervenção Cirúrgica Correta – Assegurar que as Crurgias sejam feitas Crretamente e em Pcientes Corretos = Erros cirurgicos são muito comuns e como forma de prevenir ocorrência muitas instituições desenvolveram o Protocolo de Cirurgia Segura, onde contempla a marcação do sítio cirurgico, a avaliação pré anestésica e o checklist final (TIME OUT), dentre outros cuidados.
  5. Redução do Risco de Infecção – Estimasse que até 10% dos pacientes adquirem infecção hospitalar e que uma das maiores causas para esta ocorrência seria a higiene inadequada das mãos, algo primário considerado pela OMS.
  6. Lesão por Queda = Reduzir o Risco de Queda = Protocolo de segurança e prevenção em muitas instituições o Risco que Queda é algo que sempre concentraremos esforços para identificar e prevenir, onde alguns fatores como medicamentos podem contribuir. Grades de macas sempre levantadas para estes pacientes são medidas simples que previnem quedas.

Publicado originalmente em: Blog Segurança em Saúde
Acessado em: 01/09/2013 - 22:10, Horário de Brasília

  

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