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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

BSC: Balanced Scorecard. O que não é medido não é gerenciado.




“O que não é medido não é gerenciado”, já diziam Robert Kaplan e David Norton, autores da metodologia BSC Balanced Scorecard. Essa metodologia revolucionou o modelo de gestão estratégica. Baseada em Indicadores, com 4 perspectivas bem elaboradas e convergentes levou grandes organizações a mensurar seus KPIs (Key Perfomance Indicator).

Estamos na era da Informação, tida também como a pós-modernidade. Desde meados 1990 quando Kaplan e Norton desenvolveram o BSC tivemos grandes avanços em ambientes corporativos, onde estabelecer metas apenas não era suficiente para alcançar os objetivos. Havia uma lacuna que não era preenchida, faltava mensurar, medir e então gerenciar.

Sabemos que gerenciar envolve habilidades que requer conhecer do seu negócio, com base em sua estratégia, com uma gestão da informação bem focada em cumprir aquilo que foi planejado e realizar a sua missão e visão empresarial.

Sendo assim, não há como gerenciar sem estabelecer relações de causa e efeito da sua empresa. Com o BSC a empresa pode não apenas medir, mas também provar se a estratégia traçada foi ou está sendo cumprida e se as “rodas do trem” estão nos trilhos certos.

Vejamos esse gráfico representativo do BSC:



Fonte: Modelo das Perspectivas baseado em “Kaplan e Norton (A estratégia em ação. p. 10)”

As 4 perspectivas são intrinsicamente associadas à Estratégia Empresarial, que por sua vez se desdobra no Planejamento Estratégico.

Perspectiva Clientes: Proporciona uma qualificação para que o objetivo tenha resultado satisfatório em aspectos como: satisfação, fidelização, retenção, captação e lucratividade. Também pode ter foco na consolidação da marca no mercado.

Perspectiva Financeira: Promove alinhamento dos custos e receita. Foco em resultados financeiros propiciando aos acionistas uma visão de lucratividade.

Perspectiva Processos Internos: Proporciona mitigar riscos e possíveis desvios de workflow que prejudique a eficiência e a eficácia dos processos operacionais como: retrabalho, desperdício, perda dentre outros fatores. Pode-se utilizar de metodologias BPM ou PDCA para auxiliar na gestão de processos.

Perspectiva Aprendizado e Crescimento: Dentre as quatro essa é que se caracteriza por ser intangível, porém tem alto grau de importância no contexto organizacional. Tem como objetivo a formação e disseminação da cultura e do aprendizado interno da organização. Serve como termômetro para as outras três perspectivas do BSC.

Vejamos alguns exemplos práticos nesse modelo:


Fonte: Modelo Proposto Sadig BI

Não há, portanto como não alinhar seus objetivos à sua estratégia e com indicadores bem definidos que monitorem a performance de seus processos e ações. Sem uma cultura que proporcione essa maturidade e sem o envolvimento dos gestores não há como obter sucesso.

Logo abaixo cito alguns passos que podem contribuir para uma gestão de indicadores em BSC:
  • Definir objetivos com base na Estratégia Empresarial.
  • Definir metas financeiras.
  • Definir metas de mercado com foco em clientes.
  • Alinhar processos internos (uso de BPM ou PDCA).
  • Identificar processos críticos.
  • Promover capacitação aos colaboradores (disseminar cultura).

Outro ponto vital para que uma gestão de indicadores em BSC se consolide e tenha sucesso, e é de suma importância que toda a organização tenha conhecimento claro da estratégia traçada e dos objetivos a serem alcançados. Isso faz com que cada área se envolva ao plano empresarial e que todos possam falar a mesma língua com bases sustentáveis.

Se sua empresa já estabeleceu essa cultura e já tem sua estratégia com objetivos bem definidos, o que está esperando para iniciar um projeto de Balanced Scorecard?

É isso aí…

Abraços.
E até o próximo artigo…

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Referências Bibliográficas:
KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. A Estratégia em Ação: Balanced Scorecard 4º ed. Rio de Janeiro : Campus,1997. 344p.

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