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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Termos e Definições: Lead time

Lead time ou tempo de aprovisionamento, em português europeu, é o período entre o início de uma atividade, produtiva ou não, e o seu término. A definição mais convencional para lead time em Supply Chain Management (SCM) é o tempo entre o momento de entrada do material até à sua saída do inventário.

Fonte: Lambert et al., 1998, p. 347, pp. 503~506, pp. 566~
576. 

Termos e Definições: Família de Produtos


Segundo a administração e o marketing, Família de Produtos são todas as classes de produtos que podem satisfazer a uma necessidade-núcleo com razoável eficácia. Pode levar em conta ainda fatores como público alvo, lógica (quanto às características) e ciclo de vida dos produtos.



Do ponto de vista da produção, Família de Produtos leva em conta fatores comuns como: componentes, materiais, recursos específicos de produção como maquinário e ferramental e até mesmo similaridades características quanto ao seu formato e/ou uso pretendido.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Recomendação: monte uma lista de nomes que possam falar bem de você


Em determinado momento de um processo seletivo, os candidatos estão sujeitos a solicitação de referência. Para as posições mais estratégicas, como gerência, isso é ainda mais comum. Por isso, cultivar bom relacionamento tanto com o ex-chefe quanto com os colegas de trabalho é essencial.


Mas, como montar uma lista de nomes de pessoas que poderiam falar sobre você? “Para montar a lista de referências, antes de tudo, é preciso bom senso”, pondera o diretor-geral da Elevartis, Guilherme Rego. Ao selecionar um nome, é importante perguntar se você pode incluí-lo em sua lista.


O que ele falaria de você?


Rego explica que em caso de dúvida, vale a pena abordar sutilmente que tipo de feedback tal pessoa daria caso alguém a contatasse pedindo informações suas. “Esta prática é comum no meio corporativo. Afinal de contas, ninguém quer colocar nesta lista pessoas que poderiam ser duvidosas ou que falem mal do seu trabalho.”, afirma o coach.


Para selecionar os nomes que entrarão na sua lista de referências, não é preciso, necessariamente, que sejam ex-chefes ou colegas de trabalho. Pode ser qualquer profissional do seu círculo de contatos, que tenham informações suficientes e relevantes sobre seu desempenho profissional.

Caso a pessoa não tenha trabalhado diretamente com você, ela precisa ter informações que justifiquem uma recomendação. Caso seja alguém próximo, ele pode falar que você é um profissional ético, dedicado, entre outras qualidades que observa na sua postura. “O importante é dizer apenas o que reflete a realidade”, diz Rego.

Na prática, isso significa que a recomendação pode vir de qualquer pessoa, e não exclusivamente daquelas que foram chefes ou da mesma equipe. O que deve ser observado é se a pessoa tem informações suficientes para embasar uma recomendação.

Indicação e recomendação


Além de se preocupar em procurar pessoas que possam recomendá-lo, os profissionais também devem ter cuidado quanto estão do outro lado, ou seja, quando estão em posição de recomendar ou indicar alguém para uma determinada posição.


No caso da indicação, é importante você conhecer o trabalho da pessoa para indicá-la, pois caso faça isso apenas pela amizade, sua credibilidade pode ser afetada.

É interessante observar que uma coisa é amizade e outra, bem diferente, é o relacionamento profissional. Isso quer dizer que não é só porque um grande amigo seu está desempregado e desesperado por um emprego que você deve indicá-lo, mesmo sem confiar no seu trabalho.

Se realmente quiser ajudá-lo, você pode comentar com possíveis empregadores que conhece uma pessoa que busca uma recolocação, mas que nunca trabalhou com ela, ou seja, não se compromete ou se responsabiliza caso o profissional não se encaixe.

Caso esse seu amigo tenha problemas de relacionamento, que possivelmente vão interferir no desempenho, mas que tecnicamente é um excelente profissional, a dica é ser honesto. “Diga que conhece uma pessoa que tem grande conhecimento técnico, mas que já apresentou problemas de relacionamento”, sugere Rego. Assim, você deixa para o recrutador decidir.

Classificação dos Sistemas de Produção



Slack apresenta um modelo de transformação que nada mais é do que a aplicação da teoria de sistemas á análise dos sistemas de produção. Depois de descrever  detalhadamente cada um de seus elementos, apresenta uma classificação cruzada em função dos  tipos de recursos a serem transformados e dos tipos de processos de transformação (ver figura 1). 

Posteriormente Slack se ocupa sobre os  tipos de operações de produção e estabelece quatro medidas que considera importantes para distinguir entre diferentes operações: volume de saídas, variedade de saídas, variação da demanda das saídas, e o grau de contato com o consumidor envolvido na produção da saída. Para cada uma destas medidas considera um continuum e descreve as implicações para o sistema de produção. No capítulo 4 Slack (1997, p.135), considerando o continuum volume no eixo vertical e o continuum variedade no eixo horizontal identifica: 

a)  tipos de processos em manufatura (em ordem de variedade crescente e volume decrescente) 
- processos contínuos 
-  processos de produção em massa 
-  processos em lotes ou bateladas 
- processos de jobbing
-  processos de projeto 

b)  tipos de processos em serviços  (em ordem de volume crescente e variedade decrescente)
- serviços profissionais 
-  lojas de serviços  
-  serviços de massa 

A Teoria de Sistemas como base para entender melhor as classificações 



Considerando o modelo apresentado por Slack como base para a análise de um sistema de produção podemos estabelecer relações entre os elementos do sistema e os critérios das diversas classificações. 

Analisando as entradas 

a)  em função do tipo de recursos a serem transformados 
-  sistemas predominantemente processadores de materiais 
-  sistemas predominantemente processadores de informações 
-  sistemas predominantemente processadores de consumidores 

Analisando o processo de transformação


b)  em função da ação principal do processo de transformação
-  sistemas que transformam as propriedades físicas  - sistemas que transformam as propriedades informativas 
- sistemas que mudam a posse ou propriedade 
- sistemas que mudam a localização 
- sistemas que estocam ou acomodam 
- sistemas que mudam o estado fisiológico ou psicológico 

c)  em função do fluxo dentro do processo de transformação
- fluxo contínuo 
- contínuo puro 
- contínuo com montagem ou desmontagem 
- contínuo com diferenciação final 
- fluxo intermitente 
- fluxo misto 
- por projetos 
Observe-se que nos três primeiros os equipamentos e mão-de-obra geralmente têm localização fixa enquanto existe um fluxo de materiais que passam de um posto de trabalho a outro. Porém, no caso do tipo por projetos o produto fica estático ou fixo e os materiais, equipamentos e mão-de-obra se movimentam até o mesmo. 

d)  em função da decisão de produzir
- antecipada ou para estoque 
- sob encomenda 

e)  em função do grau de contato com o consumidor
- alto grau de contato ou linha de frente 
- baixo grau de contato ou retaguarda 



Analisando as saídas

f)  em função da natureza das saídas
- fabricação ou manufatura de produtos, quando se trata de uma saída tangível, que pode ser estocada e transportada 
- geração ou prestação de serviço, quando a saída é intangível, consumida simultaneamente com a sua produção,  onde é indispensável a presença do consumidor e não pode ser estocada ou transportada 

g)  em função do volume de saídas
- alto volume  
- médio volume 
- baixo volume 

h)  em função da variedade ou padronização das saídas
- alta variedade de saídas ou produtos sem nenhuma padronização 
- variedade média de saídas ou produtos com alguma padronização 
- baixa variedade de saídas ou produtos altamente padronizados 

i)  em função da variação da demanda pelas saídas
- produção sazonal ou com alta variação da demanda 
- produção não sazonal ou com baixa variação da demanda 


Fonte: SLACK, Nigel  et. al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997


Classificação dos Sistemas de Produção



Slack apresenta um modelo de transformação que nada mais é do que a aplicação da teoria de sistemas á análise dos sistemas de produção. Depois de descrever  detalhadamente cada um de seus elementos, apresenta uma classificação cruzada em função dos  tipos de recursos a serem transformados e dos tipos de processos de transformação (ver figura 1). 

Posteriormente Slack se ocupa sobre os  tipos de operações de produção e estabelece quatro medidas que considera importantes para distinguir entre diferentes operações: volume de saídas, variedade de saídas, variação da demanda das saídas, e o grau de contato com o consumidor envolvido na produção da saída. Para cada uma destas medidas considera um continuum e descreve as implicações para o sistema de produção. No capítulo 4 Slack (1997, p.135), considerando o continuum volume no eixo vertical e o continuum variedade no eixo horizontal identifica: 

a)  tipos de processos em manufatura (em ordem de variedade crescente e volume decrescente) 
- processos contínuos 
-  processos de produção em massa 
-  processos em lotes ou bateladas 
- processos de jobbing
-  processos de projeto 

b)  tipos de processos em serviços  (em ordem de volume crescente e variedade decrescente)
- serviços profissionais 
-  lojas de serviços  
-  serviços de massa 

A Teoria de Sistemas como base para entender melhor as classificações 



Considerando o modelo apresentado por Slack como base para a análise de um sistema de produção podemos estabelecer relações entre os elementos do sistema e os critérios das diversas classificações. 

Analisando as entradas 

a)  em função do tipo de recursos a serem transformados 
-  sistemas predominantemente processadores de materiais 
-  sistemas predominantemente processadores de informações 
-  sistemas predominantemente processadores de consumidores 

Analisando o processo de transformação 

b)  em função da ação principal do processo de transformação
-  sistemas que transformam as propriedades físicas  - sistemas que transformam as propriedades informativas 
- sistemas que mudam a posse ou propriedade 
- sistemas que mudam a localização 
- sistemas que estocam ou acomodam 
- sistemas que mudam o estado fisiológico ou psicológico 

c)  em função do fluxo dentro do processo de transformação
- fluxo contínuo 
- contínuo puro 
- contínuo com montagem ou desmontagem 
- contínuo com diferenciação final 
- fluxo intermitente 
- fluxo misto 
- por projetos 
Observe-se que nos três primeiros os equipamentos e mão-de-obra geralmente têm localização fixa enquanto existe um fluxo de materiais que passam de um posto de trabalho a outro. Porém, no caso do tipo por projetos o produto fica estático ou fixo e os materiais, equipamentos e mão-de-obra se movimentam até o mesmo. 

d)  em função da decisão de produzir
- antecipada ou para estoque 
- sob encomenda 

e)  em função do grau de contato com o consumidor
- alto grau de contato ou linha de frente 
- baixo grau de contato ou retaguarda 

Analisando as saídas 

f)  em função da natureza das saídas
- fabricação ou manufatura de produtos, quando se trata de uma saída tangível, que pode ser estocada e transportada 
- geração ou prestação de serviço, quando a saída é intangível, consumida simultaneamente com a sua produção,  onde é indispensável a presença do consumidor e não pode ser estocada ou transportada 

g)  em função do volume de saídas
- alto volume  
- médio volume 
- baixo volume 

h)  em função da variedade ou padronização das saídas
- alta variedade de saídas ou produtos sem nenhuma padronização 
- variedade média de saídas ou produtos com alguma padronização 
- baixa variedade de saídas ou produtos altamente padronizados 

i)  em função da variação da demanda pelas saídas
- produção sazonal ou com alta variação da demanda 
- produção não sazonal ou com baixa variação da demanda 


Fonte: SLACK, Nigel  et. al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997


Classificação dos Sistemas de Produção



Slack apresenta um modelo de transformação que nada mais é do que a aplicação da teoria de sistemas á análise dos sistemas de produção. Depois de descrever  detalhadamente cada um de seus elementos, apresenta uma classificação cruzada em função dos  tipos de recursos a serem transformados e dos tipos de processos de transformação (ver figura 1). 

Posteriormente Slack se ocupa sobre os  tipos de operações de produção e estabelece quatro medidas que considera importantes para distinguir entre diferentes operações: volume de saídas, variedade de saídas, variação da demanda das saídas, e o grau de contato com o consumidor envolvido na produção da saída. Para cada uma destas medidas considera um continuum e descreve as implicações para o sistema de produção. No capítulo 4 Slack (1997, p.135), considerando o continuum volume no eixo vertical e o continuum variedade no eixo horizontal identifica: 

a)  tipos de processos em manufatura (em ordem de variedade crescente e volume decrescente) 
- processos contínuos 
-  processos de produção em massa 
-  processos em lotes ou bateladas 
- processos de jobbing
-  processos de projeto 

b)  tipos de processos em serviços  (em ordem de volume crescente e variedade decrescente)
- serviços profissionais 
-  lojas de serviços  
-  serviços de massa 

A Teoria de Sistemas como base para entender melhor as classificações 



Considerando o modelo apresentado por Slack como base para a análise de um sistema de produção podemos estabelecer relações entre os elementos do sistema e os critérios das diversas classificações. 

Analisando as entradas 

a)  em função do tipo de recursos a serem transformados 
-  sistemas predominantemente processadores de materiais 
-  sistemas predominantemente processadores de informações 
-  sistemas predominantemente processadores de consumidores 

Analisando o processo de transformação 

b)  em função da ação principal do processo de transformação
-  sistemas que transformam as propriedades físicas  - sistemas que transformam as propriedades informativas 
- sistemas que mudam a posse ou propriedade 
- sistemas que mudam a localização 
- sistemas que estocam ou acomodam 
- sistemas que mudam o estado fisiológico ou psicológico 

c)  em função do fluxo dentro do processo de transformação
- fluxo contínuo 
- contínuo puro 
- contínuo com montagem ou desmontagem 
- contínuo com diferenciação final 
- fluxo intermitente 
- fluxo misto 
- por projetos 
Observe-se que nos três primeiros os equipamentos e mão-de-obra geralmente têm localização fixa enquanto existe um fluxo de materiais que passam de um posto de trabalho a outro. Porém, no caso do tipo por projetos o produto fica estático ou fixo e os materiais, equipamentos e mão-de-obra se movimentam até o mesmo. 

d)  em função da decisão de produzir
- antecipada ou para estoque 
- sob encomenda 

e)  em função do grau de contato com o consumidor
- alto grau de contato ou linha de frente 
- baixo grau de contato ou retaguarda 

Analisando as saídas 

f)  em função da natureza das saídas
- fabricação ou manufatura de produtos, quando se trata de uma saída tangível, que pode ser estocada e transportada 
- geração ou prestação de serviço, quando a saída é intangível, consumida simultaneamente com a sua produção,  onde é indispensável a presença do consumidor e não pode ser estocada ou transportada 

g)  em função do volume de saídas
- alto volume  
- médio volume 
- baixo volume 

h)  em função da variedade ou padronização das saídas
- alta variedade de saídas ou produtos sem nenhuma padronização 
- variedade média de saídas ou produtos com alguma padronização 
- baixa variedade de saídas ou produtos altamente padronizados 

i)  em função da variação da demanda pelas saídas
- produção sazonal ou com alta variação da demanda 
- produção não sazonal ou com baixa variação da demanda 


Fonte: SLACK, Nigel  et. al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997


domingo, 20 de maio de 2012

ÓTIMO CURRÍCULO, PÉSSIMA ATITUDE



Estamos passando por um momento favorável, havendo contratações em todas as regiões do Brasil. Mesmo diante do mercado de trabalho aquecido, e com a falta de mão de obra qualificada, nos deparamos com candidatos demitidos com freqüência e com muita dificuldade de progredir na carreira. Qual o problema desses profissionais?

Uma pesquisa da revista Você S/A mostra que:

Ò    61 % dos profissionais acreditam que perdem seus empregos por problemas de atualização, conhecimento e habilidade técnica ou por falta de experiência.

Ò    87% das organizações demitem profissionais por causa das atitudes, temperamento, falta de garra e pela maneira como se relacionam com as pessoas da empresa.

Os problemas comportamentais dos funcionários, como se pode perceber, são as principais causas das demissões nas empresas. Ou seja, não adianta ter cursado a melhor faculdade, ter várias qualificações, falar 03 idiomas, se você tiver péssimas atitudes.

O profissional precisa ter a consciência que só um bom currículo não garante uma carreira de sucesso. Dificuldades como não possuir bom relacionamento com a equipe, não cumprir prazos estipulados, se atrasar freqüentemente dentre outros demonstram a falta de comprometimento com a empresa.

Principais comportamentos que prejudicam a carreira:

  • Não aceitar críticas
  • Não cumprir prazos e tarefas
  • Ser o dono da verdade
  • Chegar atrasado nos compromissos
  • Instabilidade de humor
  • Fazer fofocas
  • Descomprometimento com a empresa
  • Não saber se relacionar com colegas

Muitas pessoas quando vêem que as coisas estão dando errado, têm muita dificuldade em assumir a  culpa pelos seus erros e acabam jogando para os outros. Em suas cabeças, imaginam que nunca podem errar e que o erro pode levar a demissão, acabando assim passando a responsabilidade aos outros, como o subordinado, o gerente, e assim por diante. Isto pode ser um dos principais fatores que podem destruir sua carreira. Assumir os próprios erros, buscando melhorar cada dia mais é mais louvável do que esconder e culpar os outros, pois a mentira um dia aparecerá e assim o estrago poderá ser enorme!

Outro grande erro é trabalhar focando apenas nos nossos interesses esquecendo-se de trabalhar pensando também no bem da empresa e dos colegas de trabalho, focando não só no crescimento pessoal, mas na corporação como um todo.

Há competências básicas que devem fazer parte da rotina de cada um em seu trabalho:
  • Pontualidade
  • Flexibilidade
  • Trabalho em equipe
  • Ser pró-ativo
  • Ética
  • Idoneidade
  • Respeito
  • Responsabilidade

Desenvolver estas e outras competências depende do esforço e força de vontade de cada um em crescer e ter sucesso na carreira. Para começar a desenvolvê-las é necessário estarmos atento às nossas falhas, abertos a críticas e sempre buscar aprimoramento. Há trabalhos importantes que podem auxiliar neste processo como auto-avaliação, coaching, orientação psicológica focada na carreira, cursos e treinamentos de relacionamento.

Para fazer uma auto-avaliação inicie perguntando a si mesmo: Como está sendo minhas atitudes perante meus pares, chefes, subordinados, parceiros de negócios e clientes? Estas atitudes podem estar prejudicando minha relação com estas pessoas e influenciando de forma negativa no meu desenvolvimento profissional?

Nunca é tarde para mudar, avalie seu comportamento, não tenha medo de procurar ajuda, mude seus atitudes e plante sementes para o seu crescimento profissional.


quinta-feira, 17 de maio de 2012

A Gestão da Qualidade e a Sobrevivência das Pequenas Empresas


Há tempos estamos presenciando através dos meios de comunicação, tanto escrita como falada, uma avalanche de referências a respeito das dificuldades de sobrevivência por que passam as Micro e Pequenas empresas
Os assuntos giram em torno de capitel de giro,  alta taxa de juros, financiamentos, folha de pagamentos, negociação com fornecedores, inadimplência, créditos, impostos, reforma tributária,  concorrência, competitividade, e por fim a própria sobrevivência.
Enfim, o resumo de tudo é como trilhar o caminho da sobrevivência.
Queremos através deste artigo, clarear e amenizar um pouco esta  situação, oferecendo aos nossos pequenos empresários  uma reflexão, pois sabemos a importância e o que representam para a nossa  economia,  na geração de emprego e renda.
A nossa proposta para reflexão, parte do princípio de que os pequenos e micro empresários, na pessoa de seu proprietário, devem se conscientizarem da importância que as oportunidades descritas no cenário acima,  lhes estão oferecendo, para iniciar a implantação de um programa de Gestão pela Qualidade  em suas empresas.
O mercado tem mostrado que a implantação   de uma  Gestão pela Qualidade, torna uma  empresa  mais produtiva e competitiva, fortalecendo assim a sua sobrevivência.
Não podemos esquecer, que por trás de muitos  pequenos negócios, estão pessoas que ao mesmo tempo  administram, compram, vendem, vão ao banco, realizam pagamentos, enfim  são em muitos casos o “faz tudo” nas empresas.
Entretanto, é esta mesma pessoa que precisa parar por um instante, e tomar uma  decisão, que rapidamente mudará  os destinos, para melhor, de seu negócio, promovendo melhorias, cujos reflexos imediatos, será na maior competitividade e na  elevação da satisfação dos Clientes.
A seguir os desafios a serem enfrentados pelo pequeno empresário, na implantação de uma Gestão pela Qualidade, e que o auxiliará na sobrevivência  de sua empresa.
O primeiro desafio, será desenvolver um  modelo de Gerenciamento participativo, mudando a maneira antiga de “tocar” o negócio, para um novo modelo, com planejamento, delegação e  treinamento, gerando mais participação de seus funcionários, o que resultará também na maior  motivação de sua equipe.
O segundo desafio, será utilizar o planejamento como ferramenta em  todas as atividades da empresa, seja ela de qualquer natureza,  com o objetivo de evitar ações impensadas, que na maioria das vezes geram altos  custos, falhas e desperdícios de toda espécie.
O terceiro desafio, será monitorar continuamente o ambiente interno e externo da empresa, registrando, pesquisando e analisando  tanto o clima dos funcionários, como a satisfação dos Clientes externos, o que garantirá o contínuo aprimoramento de seus produtos ou serviços.
O quarto desafio, será deixar a informalidade, o mercado atual, não comporta mais gerir uma empresa com decisões informais, com base na intuição, pois elas tem contribuído para a perda de competitividade.
Uma administração moderna, não comporta mais decisões com base na informalidade, exigindo, assertividade, velocidade e agilidade, e este desafio poderá ser obtido com a prática da Gestão pela Qualidade.
O Quinto desafio, será divulgar o seu produto ou serviço de maneira correta.
Para muitos empresários, a propaganda  “boca a boca”,  ainda é a melhor divulgação, mas em tempos globalizados e informatizados, devemos e precisamos utilizar novas estratégias de publicidade, para atingir  os clientes, garantindo um retorno mais rápido aos investimentos realizados.
Muitas empresas apesar de possuírem excelentes produtos ou serviços, vivem engatinhando, por não praticarem uma publicidade de modo eficaz, muitas vezes jogando dinheiro fora, justamente por fazer uma divulgação correta.
A maior dificuldade nestas mudanças, está na cultura de nossos pequenos empresários, resistentes à modelos de gestão, onde a participação dos funcionários é a principal exigência.
Portanto, a aplicação dos princípios da Gestão pela Qualidade, é uma questão de sobrevivência, para centenas de  pequenas empresas.
São decisões simples de tomar e que  passa a ser a tábua de sobrevivência de nossos pequenos empresários, elevando assim, a  qualidade, a produtividade e a competitividade, num cenário de muitas dificuldades e com altíssima concorrência.
Os resultados imediatos logo aparecerão, como; melhor planejamento das atividades, maior motivação e colaboração dos funcionários, melhor organização interna, redução dos custos operacionais, menos desperdícios, maior produtividade, elevação do espírito da equipe, maior satisfação dos Clientes, e por fim contribuindo para a sobrevivência  da empresa. 
Boa sorte!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

5 piadas que ensinam muito sobre gestão e negócios


Palhaço
Rir pode ser o melhor jeito de resolver os problemas da empresa
São Paulo – Quem não se lembra daquele professor do cursinho pré-vestibular que era capaz de ensinar as lições mais complicadas apenas com uma piada? Aquela que você lembra até hoje.
Pois é. No mundo dos negócios, não é diferente. Bons professores de MBA alternam conceitos pesados com piadinhas didáticas e, creia, você vai se lembrar mais das últimas, do que dos primeiros. E não há nada de errado nisso, desde que você entenda – e aplique – a lição.
Veja, a seguir, algumas anedotas que ensinam coisas bem sérias sobre gestão, liderança e negócios:
A mensagem de Deus
Um condenado à morte esperava a hora de sua execução, quando o padre chega para lhe dar a última bênção.
- Meu filho, nesta hora difícil, vim lhe trazer a palavra de Deus.
- Não precisa, padre. Daqui a pouco, vou falar com Ele pessoalmente.

Lição: não adianta nada ter um bom produto, se você não sabe abordar o cliente corretamente.
Vistoria
O presidente de uma grande empresa aparece na linha de produção para uma inspeção de rotina. Procura o encarregado e lhe pergunta:
- Quantos funcionários trabalham neste setor?
Depois de pensar um pouco, o encarregado responde:
- Olha... mais ou menos a metade!

Lição: de que adianta ter muita gente, se a equipe não está motivada? Saiba inspirar seus colaboradores, para que não estejam lá apenas de “corpo presente.”
Insônia


O homem está com olheiras profundas, sonolento, bocejando. Quase não se aguenta na cadeira, diante do médico.
- Doutor, faz meses que não consigo dormir à noite – diz, muito abatido.
- Isso é grave. Você se lembra de quando isso começou?
- Sim, doutor. Desde que virei guarda noturno...

Lição: esteja certo de que você compreendeu todos os aspectos de uma tarefa ou cargo, antes de aceitá-los. Os positivos e os negativos. Somente isso lhe dará segurança para saber se você está preparado para o desafio.
Cientista maluco
O cientista está pesquisando uma aranha. Arranca duas patas dela, e grita: anda! A aranha reage e anda. Arranca mais duas patas e grita de novo: anda! O inseto se mexe. Arranca outras duas e dá uma nova ordem. O bicho, com dificuldade, se arrasta. Por fim, arranca as duas últimas patas e grita: anda! O inseto permanece imóvel. Anda!, grita de novo. Anda! E o bicho não esboça nenhuma reação.
Então, o cientista anota em seu notebook:
- Conclusão da pesquisa: aranhas sem patas ficam surdas.

Lição: muitos gestores tem brilhantes conclusões para os problemas errados. Tenha certeza de que você e sua equipe são capazes de mapear os verdadeiros problemas da companhia – e encontrar as ideias corretas para resolvê-los.
O novo presidente
Um novo presidente é contratado e sua missão é tornar a empresa mais produtiva. No primeiro dia, em uma ronda pela companhia, encontra um rapaz encostado na parede, com as mãos no bolso e um ar entediado. Para mostrar como seria daqui em diante, o presidente lhe pergunta, energicamente:
- Quanto você ganha por mês, rapaz?
- Trezentos reais, doutor. Por quê?
O presidente tira o dinheiro do bolso e lhe dá, teatralmente.
- Tome o seu salário. E agora suma daqui. Não quero vê-lo nunca mais!
O rapaz pega o dinheiro e sai sem dizer nada. O presidente, triunfante, pergunta aos funcionários por perto:
- O que esse rapaz fazia aqui?
- Ele veio entregar a pizza, e estava esperando a gente juntar o dinheiro para pagá-lo.

Lição: conheça profundamente sua equipe, antes de tomar qualquer decisão. Caso contrário, você pode ser visto como alguém precipitado. E que, por isso mesmo, faz a coisa errada.

terça-feira, 15 de maio de 2012

5 passos de um grande líder para colocar qualquer plano de pé

Para Lawrence Hrebiniak, especialista em estratégia na Wharton School, a distância entre planejar e executar é grande, diminuí-la é tarefa de um bom gestor.


Pensar em uma estratégia de sucesso pode ser trabalhoso. Mas executá-la, garante Lawrence Hrebiniak, é ainda mais difícil. Para o professor da escola de negócios Wharton, da Universidade da Pensilvânia, o bom gestor é aquele que consegue estabelecer uma ponte entre as duas fases, alinhando metas de curto e longo prazo.
Na visão de Hrebeniak, nem todo mundo consegue materializar um intrincado plano de negócios. Outro desafio é manter os funcionários motivados frente a perspectivas de mudança. Não por menos, o especialista virá ao Brasil no fim de maio para discutir como transformar estratégia em resultado em um fórum de gestão promovido pela HSM. Em entrevista à EXAME.com, ele adianta os principais passos de um bom líder para colocar qualquer plano de pé: 
Conheça a fundo a estrutura da empresa
Uma gestão centralizada permite reconhecer onde há gordura para queimar: eliminando o excesso de recursos e desinchando o quadro de funcionários, é possível ficar mais perto do almejado ganho com economia de escala. Por outro lado, a manutenção da independência entre as áreas é importante para que a empresa consiga responder rapidamente às investidas dos competidores e às mudanças no mercado. 
É preciso conhecer como funcionam os dois modelos dentro da companhia para encontrar um equilíbrio que seja coerente com as metas da empresa. Antes de tocar um plano mirabolante, portanto, saiba como ele se encaixaria na estrutura já existente.  "Baixar tarifas e custos, por exemplo, demanda uma administração mais funcional, com centralização e repetição de processos", afirma Lawrence Hrebiniak.  
Incentive e aproveite a sinergia entre as áreas
"Quando o foco está na execução do projeto, a qualidade da estratégia vai determinar parte importante do sucesso", diz o professor. Trocando em miúdos, é importante que o plano de negócios seja bem pensado. E que os profissionais designados para transformá-lo em realidade também tenham sido envolvidos no processo de arquitetar as mudanças. Do contrário, a  transferência de conhecimento ficará ameaçada, assim como o compromisso com os resultados. Ainda que diferentes divisões da empresa tenham trabalhos distintos, uni-los e deixá-los a par de um objetivo comum promoverá uma integração positiva. 


Não passe a ideia de mudança como ameaça
As organizações têm limitações e capacidades diferentes. Um bom líder conhece quais são elas e procura maximizar o ganho com as habilidades de seus funcionários - em quaisquer circunstâncias. Isso significa fazer com que estejam preparados para mudanças e novas parcerias de trabalho. E que elas sejam repassadas como uma oportunidade de crescer. 
"Algumas pessoas vão resistir por medo de perder poder ou privilégios que desfrutavam na organização", reconhece Hrebiniak. Caberá ao bom líder motivar seus funcionários não pela ameaça à estabilidade - ou aos próprios cargos -, mas pela chance de participar de um projeto que potencialmente ajudará a empresa a lucrar mais. 


Incentivos são poderosos; use-os a seu favor 
Quando recebem sua fatia, os empregados se sentem impelidos a seguir - e até incrementar - a receita do bolo. Para o especialista em estratégia de Wharton, a chance do projeto ir para frente é muito maior quando as pessoas são contempladas com incentivos pela sua performance: como expressam os benefícios práticos de apoiar uma causa, eles funcionam como estímulos poderosos.
É preciso, no entanto, que os critérios para as gratificações sejam evidentes para todos, guiados, sobretudo, pelo mérito. "Se alguém tem 5% de aumento, outro tem 10% e ninguém entende o porquê, essa subjetividade influenciará o modo como o funcionário enxerga a companhia", acredita Hrebiniak. "E a visão será negativa." 


Revele o destino da viagem a todos os tripulantes
Em algumas empresas, os objetivos de curto prazo não caminham lado a lado com as metas estratégicas. "É uma questão de planejamento parcial", diz Hrebiniak. Sem saber em que medida suas tarefas diárias contribuem com o projeto de longo prazo da empresa, muitos funcionários deixam de abraçar a causa por simples desconhecimento. 
A verdade é que a execução de uma estratégia requer esforços conjuntos em diferentes níveis hierárquicos. "As responsabilidades variam, é claro, mas o fim deve ser o mesmo para todo mundo, esteja a pessoa trabalhando com marketing, na linha de produção ou no topo da gerência", finaliza Hrebiniak.