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sábado, 21 de abril de 2012

Identificação de Stakeholders (segundo as diretrizes da ISO 26000)


Partes interessadas (stakeholders) são organizações ou indivíduos que têm um ou mais interesses em quaisquer decisões ou atividades de uma organização. Pelo fato desses interesses poderem ser afetados por uma organização, é criada uma relação com a organização. Essa relação não precisa ser formal. A relação criada por esse interesse existe quer as partes tenham consciência dela ou não. Uma organização pode não estar sempre consciente de todas as suas partes interessadas, apesar de se recomendar que ela tente identificá-las. Da mesma forma, muitas partes interessadas podem não estar conscientes do potencial que uma organização tem de afetar seus interesses.

A pertinência ou significância de um interesse é melhor determinada por sua relação com o desenvolvimento sustentável.

A compreensão de como indivíduos ou grupos são, ou podem ser afetados pelas decisões e atividades de uma organização, irá possibilitar a identificação dos interesses que estabelecem uma relação com a organização. Portanto, a determinacão pela organização dos impactos de suas decisões e atividades irá facilitar a identificação de suas partes interessadas mais importantes.

As organizações podem ter muitas partes interessadas. Além disso, partes interessadas diferentes têm interesses variados e por vezes conflitantes. Por exemplo, os interesses dos residentes da comunidade poderiam incluir os impactos positivos de uma organização, como emprego, e os impactos negativos da mesma organização, como poluição.

Algumas partes interessadas são parte integrante da organização. Essas incluem quaisquer conselheiros, empregados ou proprietários da organização. Essas partes interessadas compartilham interesses comuns com o propósito da organização e com seu sucesso. Isso não significa, todavia, que todos os seus interesses em relação à organização serão os mesmos.

O interesse da maioria das partes interessadas pode estar relacionado à responsabilidade social da organização e geralmente são muito semelhantes aos interesses da sociedade. Um exemplo é o interesse de um proprietário cujo imóvel perde valor devido a uma nova fonte de poluição.

Grupos que defendem causas sociais ou ambientais podem ser partes interessadas de uma organização cujas decisões e atividades tenham um impacto pertinente e significativo em suas causas.

Convém que uma organização examine se grupos que dizem falar em nome de partes interessadas específicas ou que defendem causas específicas são representativos e têm credibilidade. Em alguns casos, não será possível que interesses importantes sejam representados diretamente. Por exemplo, as crianças raramente possuem ou controlam grupos organizados e os animais selvagens estão impossibilitados de fazê-lo. Nesse caso, convém que uma organização dê atenção aos pontos de vista de grupos confiáveis que buscam proteger tais interesses.

Para identificar as partes interessadas, convém que uma organização faça as seguintes perguntas:
  • Com quem a organização tem obrigações legais?
  • Quem poderia ser positivamente ou negativamente afetado pelas atividades ou decisões da organização?
  • Quem provavelmente expressará preocupação com as decisões e atividades da organização?
  • Quem se envolveu no passado quando preocupações semelhantes precisaram ser tratadas?
  • Quem pode ajudar a organização a cuidar de impactos específicos?
  • Quem pode afetar a capacidade da organização de arcar com suas responsabilidades?
  • Quem seria desfavorecido se fosse excluído do engajamento? 
  • Quem da cadeia de valor é afetado?
Como forma de facilitar a gestão, a organização pode organizar as partes interessadas em categorias ou grupos, conforme a similaridade dos interesses, considerando que em uma determinada categoria podem haver partes com interesses distintos. Desta forma, a categoria fornecedores pode ser usada para referir-se aos fornecedores locais e regionais, de material ou de serviço, etc.

[Ref.: Seção 5.3.2 da ISO 26000]

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Sustentabilidade traz perspectivas aos pequenos negócios


Criado em Segunda, 16 Abril 2012 18:01


Representantes da academia, do setor privado e do Sebrae discutem o tema e sua aplicação no cotidiano das empresas


Brasília - Como as micro e pequenas empresas podem se tornar sustentáveis e conquistar mais clientes será o tema do debate que o Sebrae vai promover no segundo dia do Seminário Internacional sobre Pequenos Negócios, nesta quinta-feira (19), na cidade de São Paulo. A intenção é mostrar como a adoção de práticas sustentáveis pode gerar mais eficiência no uso de recursos e menos impactos sociais e ambientais, fatores que concorrem para competitividade das empresas no mundo atual.

Na mesa-redonda sobre essa temática, o Ph.D. em planejamento e estratégia pela Universidade de Michigan e mestre em gestão ambiental pela Universidade de Yale Stuart L. Hart fará uma apresentação sobre sustentabilidade e pequenos negócios. O acadêmico deve apresentar o conceito e analisar de que forma o segmento pode aplicá-lo como ferramenta de seu eixo competitivo.

O diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, falará sobre as estratégias da instituição para o desenvolvimento sustentável das micro e pequenas empresas (MPE) e os desafios ainda a superar, bem como sobre a inserção do tema empreendedorismo na conferência Rio+20, das Organizações das Nações Unidas (ONU), em junho deste ano, no Rio de Janeiro. Economista com doutorado pela Freie Universitaet Berlin, na Alemanha, Carlos Alberto tem se dedicado principalmente aos temas da inovação e desenvolvimento sustentável para maior competitividade dos pequenos negócios.

Nova classe média

O terceiro debatedor é o empresário Pedro Passos, da Natura, que vai apresentar a visão prática de empreendedor sobre o tema. Passos é co-presidente do Conselho de Administração da Natura Cosméticos, reconhecida por suas práticas sustentáveis.

O debate sobre sustentabilidade é estratégico para o Sebrae aperfeiçoar sua oferta de serviços que ajudem na superação dos desafios pelos pequenos negócios frente às novas regulações, exigências e oportunidades de mercado. No mesmo dia, serão discutidos também os temas de inovação e os novos mercados que surgiram nos últimos anos, como o da nova classe média e o da web 2.0.

Neste ano em que comemora quatro décadas de atuação, promove a competitividade e o desenvolvimento sustentável, o Sebrae tornou-se o primeiro parceiro oficial da Rio +20. A agenda dessa Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável mobiliza ainda o governo federal, que prepara um decreto no qual definirá um percentual obrigatório mínimo de compra de produtos sustentáveis por meio das licitações públicas. A iniciativa tem como finalidade estimular a maior oferta e a participação das micro e pequenas empresas nas contratações.

O Seminário Internacional sobre Pequenos Negócios será realizado no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo, de 18 a 20 de abril, e terá cerca de 300 convidados, entre empresas privadas, pesquisadores, representantes do poder público, da academia, da imprensa e colaboradores do Sebrae.

Serviço

Agência Sebrae de Notícias: (61) 3243-7852/ 2107- 9104/ 3243-7851/ 9977-9529
Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800
www.agenciasebrae.com.br

O pai da Web e um dos pais do Google dizem que controle da Internet é assustador



Duas das mais importantes figuras mundiais ligadas ao desenvolvimento da Internet nas últimas décadas - Tim Berners-Lee e Sergey Brin - defendem que as tentativas de controlo e censura da Web que se têm multiplicado um pouco por todo o mundo são “perigosas” e “assustadoras”.


 Tim Berners-Lee defende que a vigilância estatal a praticamente todos os domínios da Internet é uma “destruição dos direitos humanos” (Philippe Desmazes/AFP)

Ambos os especialistas em Internet falaram recentemente ao diário “The Guardian”, num especial que este jornal britânico está a conduzir acerca da batalha pelo controlo da Internet a que se tem assistido em todo o mundo e que está a ser protagonizado por governos, empresas, estrategas militares, activistas e hackers


Se em países como a China, a Arábia Saudita e o Irão as censuras à actividade dos utilizadores são explícitas e constantes, nos EUA e no Reino Unido a censura também tem começado a anunciar-se, embora de outras formas. Na América foi a vez de a Administração Obama ter apresentado duas propostas de lei, a SOPA (Stop Online Piracy Act) e a PIPA (Protect IP Act), que têm como alvo impedir o acesso a sites que violam os direitos de autor mas que, potencialmente, ameaçam sites inócuos com conteúdos gerados pelos próprios utilizadores, podendo em última análise ser uma ameaça à liberdade de expressão e à inovação.


Paralelamente, está em marcha nos EUA a CISPA (Cyber Intelligence Sharing and Protection Act), que, caso venha a ser aprovada (a votação decorre na próxima semana), daria ao governo norte-americano opções e recursos adicionais para garantir a segurança das redes contra ataques e reforçar a luta contra a violação dos direitos de copyright.


No Reino Unido, a actual polémica prende-se com a anunciada legislação com vista à monitorização em tempo real de toda a actividade online – o que inclui emails, navegação em sites, blogues e redes sociais.


Rapidamente os detractores desta anunciada lei fizeram saber que o combate ao crime e ao terrorismo está a converter-se em invasão de privacidade. Esta teoria foi agora apoiada pelo homem que é considerado o “pai” da Internet tal como a conhecemos hoje, Sir Tim Berners-Lee. 


“Destruição dos direitos humanos”, diz Berners-Lee 


Tim Berners-Lee, considerado o fundador da World Wide Web e cuja função actual é precisamente aconselhar o governo britânico sobre a forma de tornar os dados públicos mais acessíveis aos cidadãos, veio dizer em entrevista ao “The Guardian” que a extensão dos poderes de vigilância estatal a praticamente todos os domínios da Internet é uma “destruição dos direitos humanos” e que irá tornar vulnerável a uma eventual exposição pública uma grande quantidade de informação íntima. 


“Se passar a ser possível monitorizar a actividade de Internet, a quantidade de controlo que se passa a ter sobre as pessoas é incrível. Fica-se a conhecer cada pormenor... De certa forma fica-se a conhecer pormenores mais íntimos sobre a vida de alguém do que as pessoas com quem esse alguém fala todos os dias, porque muitas vezes as pessoas confiam na Internet quando procuram informações em sites médicos... ou por exemplo quando um adolescente procura na Internet informações sobre homossexualidade...”, descreve o engenheiro informático.


“A ideia de que, rotineiramente, devemos guardar informação acerca de pessoas é obviamente muito perigosa. Isso significa que passará a informação que poderá ser roubada, adquirida através de funcionários corruptos ou operadoras corruptas e usada, por exemplo, para chantagear pessoas do governo ou do Exército. Arriscamo-nos a que haja abusos se armazenarmos estas informações”, alertou o especialista.


Tim Berners-Lee considerou ainda que, se o governo considera ser essencial armazenar todo o tipo de informações sensíveis acerca dos seus cidadãos, então é necessário criar um “organismo fortemente independente”, que averiguaria - de forma isenta - se as informações recolhidas são ou não válidas em termos de ameaça à segurança nacional.


Porém, tal como está neste momento, a legislação “deve ser travada”, disse claramente Berners-Lee ao “The Guardian”.
Esta oposição aberta à legislação por parte de uma figura com tanto peso como Berners-Lee está com certeza a criar “dores de cabeça” à ministra britânica do Interior, Theresa May, que já fez saber que as medidas vão mesmo avançar no próximo mês, após o discurso da rainha, agendado para 9 de Maio.”É assustador”, diz Brin


Tal como Berners-Lee, também Sergey Brin - um dos fundadores do Google - é um defensor de uma “Internet aberta” e um crítico de todos aqueles que tentam atacar esses princípios de abertura.


Na entrevista ao “The Guardian”, Brin alertou para o facto de haver “forças muito poderosas que se arregimentaram contra a Internet aberta, em todas as frentes e em todo o mundo”. “Estou agora mais preocupado que nunca. É assustador”, reforçou.


Na sua opinião, a ameaça à liberdade da Internet deriva de uma combinação de governos que, cada vez mais, tentam controlar a comunicação dos seus cidadãos, da indústria de entretenimento, que tenta acabar com a pirataria, e do crescimento de “jardins murados restritivos” como o Facebook e as aplicações da Apple, que controlam de forma muito apertada o software lançado nas suas plataformas.


O bilionário de 38 anos - cuja família fugiu do anti-semitismo que reinava na antiga União Soviética - é considerado a força motriz por detrás da saída do Google da China, em 2010, por causa das generalizadas tentativas de controlo e censura por parte do regime de Pequim e também por causa dos constantes ciberataques. 


Há cinco anos, Brin disse não acreditar que a China ou qualquer outro país pudesse restringir, efectivamente, a Internet, mas o criador do Google indica agora que já percebeu que estava enganado: “Achei que não havia maneira de pôr o génio outra vez dentro da garrafa, mas agora parece - em algumas áreas - que o génio já foi posto dentro da garrafa!”.


Para além de se preocupar com a censura à Internet em países como a China, Arábia Saudita e Irão, o criador do Google mostrou-se igualmente preocupado com a situação nos EUA, reconhecendo que muitas pessoas estão preocupadas com a quantidade de informação delas próprias que neste momento já está nas mãos das autoridades uma vez que está armazenada em servidores do Google.


Brin esclareceu que a sua empresa é forçada, periodicamente, a fornecer dados dos seus utilizadores às autoridades e, algumas vezes, é mesmo proibida - por meios legais - de notificar os seus utilizadores que o fez. “Lutamos muito contra isto e conseguimos muitas vezes não obedecer a estes pedidos. Fazemos tudo o que está ao nosso alcance para proteger os dados. Se pudéssemos (...) não estar sujeitos às leis norte-americanas, isso seria óptimo. Se pudéssemos estar numa jurisdição mágica na qual todas as pessoas do mundo confiassem, isso seria óptimo... Estamos a fazer isso o melhor possível”, disse.


Brin alertou ainda para a forma fechada de operar das plataformas Apple e do Facebook, que na sua opinião dividem a Web. “Por exemplo, toda a informação contida nas aplicações - essa informação não é ‘rastreável’. Não é possível fazer buscas por ela”.


Brin indicou ainda que ele e o seu companheiro de criação do Google, Larry Page, não teriam hoje sido capazes de criar o gigante tecnológico que fundaram em 1998 se a Internet já estivesse dominada pelo Facebook. “Temos que jogar de acordo com as regras deles, que são realmente restritivas. O tipo de ambiente em que desenvolvemos o Google - e a razão pela qual conseguimos desenvolver um motor de busca - era muito aberto. A partir do momento em que há demasiadas regras, isso reprime a inovação”.
Pode-se argumentar que Brin terá palavras duras contra o Facebook porque este site se tornou rapidamente num gigante mundial - com cerca de 850 milhões de utilizadores activos em todo o mundo - e num poderoso rival do Google em vésperas de se estrear na bolsa.Mas Berners-Lee também há muito que vem alertando para o perigo da dominância da Internet por “silos” como o Facebook e as aplicações fechadas da Apple. Já em 2010 Berners-Lee tinha chamado a atenção para este problema, permanecendo actualmente preocupado com a criação de “fortes monopólios”. Berners-Lee acredita, porém, que é improvável que gigantes como o Facebook possam gozar do seu império indefinidamente. “(...) As coisas estão em mudança contínua, por isso é muito difícil dizer (...) como é que isto vai estar daqui a uns meses”.

Fatores Nocaute: supere as primeiras barreiras da seleção de Currículos


Os processos de seleção costumam ser complexos e uma causa de ansiedade para todos aqueles que buscam uma nova oportunidade profissional. Seu currículo é o seu primeiro contato com a empresa e, além de mostrar suas qualificações profissionais é importante deixar o recrutador com uma boa impressão. 


Neste artigo, reunimos alguns detalhes que costumam ser causa de descarte automático do CV e podem prejudicar sua imagem profissional.


O currículo tem como principal objetivo apresentar suas competências, experiências e formação de maneira clara e passar uma boa imagem, e assim convencer o recrutador a chamá-lo para uma entrevista. 

Os fatores nocaute são elementos que, quando não são bem cuidados, podem resultar em descarte instantâneo do processo seletivo ou ser preterido em relação a outro CV que tem estes detalhes melhor resolvidos.
Estas dicas podem ser aplicadas tanto no seu CV do InfoJobs como em seus demais CVs. 

1. Foto do Currículo 
A foto que acompanha seu currículo deve transmitir uma imagem de bom profissional. Escolha uma foto estilo 3x4, com foco no rosto, olhando de frente para a câmera e fundo neutro. Use uma foto na qual apareça só o seu rosto, alguns sites, como o InfoJobs, mostram uma foto de tamanho reduzido. Se você utiliza uma foto grande demais, pode dificultar a visualização do seu rosto. 

Evite: fotos com óculos escuros, fotos de balada, caretas, fotos que apareçam mais de uma pessoa, decotes, etc. Evite também poses sexy, de malandro, gestos, duckface, etc. ou imagens que apareçam mais de uma pessoa. 

Lembre-se que uma foto que fica bem no seu perfil das redes sociais pode não ser a mais adequada para seu perfil profissional. Com uma fotografia simples, estilo 3x4, mais formal, seu CV e sua imagem só têm a ganhar. 

2. Revisão e Ortografia
Releia seu currículo com atenção e corrija qualquer deslize de ortografia e gramática. Use o corretor ortográfico do seu editor de textos (Word ou similar) e peça para alguém revisar seu currículo. Erros de ortografia no currículo dão a impressão de descuido e desleixo, o que costuma ser um fator de descarte importante. 

3. Endereço de Email 
O endereço do seu email também pode influenciar na percepção do recrutador sobre o perfil profissional. Especialistas aconselham que você use um endereço neutro, que contenha seu nome e/ou sobrenome, suas iniciais, etc. 

Os endereços engraçadinhos, como gatosarado@çmail.com, thata.gostosa@jmail.com, ou morenasurf_reggae@yyy.com, ou mesmo Seya_pegaso1992@nnn.com.br, distraem o recrutador do conteúdo do que realmente importa no seu currículo: suas experiências e qualificações. 

Cuidado também com endereços de emails da empresa que você está trabalhando atualmente. Além de não “pegar bem”, seu email pode ser filtrado pelos servidores da empresa e você pode sair prejudicado no seu emprego atual. 

Para ganhar tempo e não ter que abrir tanto endereços de e-mail ao dia, existem serviços gratuitos de webmail, como o gmail, ou o programa Outlook, que permitem que você receba os emails de várias contas na mesma caixa de entrada. 

4. Objetivos 
O objetivo informado no currículo deve ser coerente com a vaga em questão. Um recrutador não vai recrutar para uma vaga de desenvolvedor de software alguém que tem como objetivo ser psicólogo ou analista de marketing. No caso do InfoJobs, cada candidato pode ter apenas um currículo. 

Se você está no começo da carreira, ou tem mais de um objetivo profissional, todos os seus objetivos aparecem juntos no início do CV. Recomendamos listar no máximo três áreas, com até duas especializações cada. Se as áreas estiverem relacionadas, melhor, pois dá a ideia de coerência na carreira, ponto positivo para sua imagem. 



sábado, 14 de abril de 2012

Pessoas com deficiência: expectativas e percepções do mercado de trabalho (2012)


Durante os meses de janeiro e fevereiro foram ouvidas 674 pessoas com deficiência, de todas as regiões do país sobre suas expectativas e percepções sobre o mercado de trabalho inclusivo
Pelo segundo ano consecutivo, a i.Social realizou a pesquisa “Pessoas com Deficiência: expectativas e percepções do mercado de trabalho”, com a intenção de ouvir novamente as pessoas com deficiência cadastradas em seu banco de dados a fim de comparar os resultados da pesquisa atual com a anterior.
Assim como na primeira versão da pesquisa (2011), a maior parte dos respondentes possui deficiência física (63,5%), seguida pela auditiva (26,5%) e visual (7,9%). “Do ano passado para esse, houve uma inversão entre as deficiências intelectuais e múltiplas: 1,2% dos respondentes têm deficiência intelectual, enquanto que 0,9% deficiência múltipla”, explica Júlia Rosemberg, gerente de projetos da i.Social.
Em relação à escolaridade dos respondentes, houve um leve aumento no grau de educação. Em 2011, 49% dos pesquisados tinham ensino superior em andamento e, na versão atual, a marca subiu para 53%.
Segundo Júlia, nos dados atuais, foi observada uma menor inserção no mercado de trabalho (formal ou informal). “Atualmente 38,5% dos pesquisados estão desempregados, enquanto que no ano passado, eram 29,10%”, avalia. Em 2011, apenas 7% estavam empregados em cargos técnicos, ao passo que em 2012, 21% dos respondentes o estão. “Houve um importante decréscimo de PCDs empregadas em cargos gerenciais (apenas 2% em 2012, contra 9% em 2011)”, enfatiza.
De um ano para o outro foi possível verificar um ligeiro aumento na pretensão salarial dos entrevistados. Em 2011, 41,6% dos pesquisados tinham a pretensão salarial de R$ 1.501,00 a R$ 4.500,00, enquanto que em 2012, 49,2% dos respondentes informaram ter essa mesma pretensão salarial.
Na pesquisa de 2011, as três barreiras citadas como impeditivas para a inclusão de profissionais com deficiencia no mercado formal de trabalho foram, em ordem de importância: poucas oportunidades, foco exclusivo no cumprimento de cota e oportunidades ruins. Em 2012, as barreiras citadas foram as mesmas, no entanto, alterou a ordem de classificação: oportunidades ruins, foco exclusivo no cumprimento de cota e poucas oportunidades.
Novidades na pesquisa
Três novas perguntas foram inseridas no levantamento de 2012, que trouxeram novas perspectivas para a pesquisa, embora seus resultados ainda não possam ser comparados. Em uma delas questionava-se sobre o respondente ter recebido alguma promoção em seu último emprego formal. “Observamos que ¾ dos respondentes não recebeu nenhuma promoção no último emprego e, se considerarmos que a maioria dos pesquisados está (ou ficou) há mais de um ano no atual emprego, podemos suspeitar, ainda que não afirmar, que mesmo com um tempo relativo de emprego, essas pessoas não estão evoluindo dentro da empresa”, avalia a gerente de projetos da i.Social.
Em outra questão foi abordado o que poderia ser interessante para a ampliação e/ou melhora da qualidade das vagas oferecidas pela Lei de Cotas. 31% dos pesquisados acreditam que deveria ter maior fiscalização, ou seja, que a punição é o caminho mais eficaz para o cumprimento da legislação. Enquanto isso, 25% avaliaram que o aumento da porcentagem de pessoas com deficiência na empresa seria uma saída e, 23%, o incentivo fiscal para as empresas contratantes.
A última inclusão na pesquisa questionava se o respondente já havia sofrido algum tipo de preconceito no ambiente de trabalho. “Nos impressionou bastante o fato de 47% dos pesquisados já terem sofrido algum tipo de preconceito no ambiente de trabalho. Isso pode explicar que 93,5% dos respondentes considera que os profissionais de RH e gestores necessitam se informar e conscientizar sobre o tema da inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho”, finaliza Júlia Rosemberg, gerente de projetos da i.Social.
Acessem o relatório completo da pesquisa em nosso site. Ele está disponível para download.
Sobre a iSocial
Criada por Andrea Schwarz e Jaques Haber, a i.Social está há 12 anos no mercado desenvolvendo projetos ligados à melhoria da qualidade de vida e inclusão social das pessoas com deficiência. Já atendeu mais de 200 empresas e 7 mil pessoas e conta com um banco de dados com 30 mil nomes de pessoas com deficiência.
Autora dos livros “São Paulo Adaptada”, “Guia Brasil para todos” e “Cotas: como vencer os desafios da contratação de pessoas com deficiência”, a i.Social oferece consultoria para inclusão social, recrutamento e seleção, treinamento, integração e capacitação  de pessoas com deficiência.
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