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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Vizualize.me transforma dados de seu currículo em infográficos

Aplicativo não requer habilidade de designer gráfico para criar um currículo visualmente diferente
Parte do currículo de Eugene Woo, CEO e fundador de Vizualize.me
São Paulo – Interessado em um modelo diferente de currículo? O aplicativo Vizualize.me cria um infográfico automaticamente se você entrar com dados de sua conta do LinkedIn. Ou seja, com isso, não é preciso ter conhecimento sobre design gráfico para construir seucurrículo.
A versão beta pública da ferramenta, que foi lançada em agosto deste ano, permite que dados como experiência de trabalho, habilidades, idiomas, interesses entre outros se transformem em infográficos em um clique.
É possível escolher entre seis temas diferentes. O usuário pode também escolher as cores e tipos das fontes, além do plano de fundo de cada infográfico.
Após completar todas as informações, o currículo pode ser compartilhado nas redes sociais – FacebookTwitterLinkedIn e Google +.
Confira abaixo o vídeo de apresentação de Vizualize.me:


sábado, 24 de dezembro de 2011

Dez vantagens das normas ISO para média empresas

 

Gestores de empresas de dez países dizem como as normas ISO contribuem para o sucesso de seus negócios em uma nova publicação chamada “10 good things for SMEs” (10 coisas boas para PMEs).
Depoimentos vindos do Canadá, Suécia, Itália, Áustria, Cingapura, Quênia, Espanha, Brasil e Nova Zelândia enfatizam a importância das normas e como elas podem ser úteis para os negócios. Veja abaixo a lista das vantagens apresentadas pelos gestores:
  1. Ajudam a empresas a competir no mesmo nível de grandes organizações;
  2. Abrem o mercado de exportação de seus produtos ou serviços;
  3. Ajudam na descoberta de melhores práticas de negócios;
  4. Possibilitam maior eficiência nas operações da empresa;
  5. Passam mais credibilidade e confiança para os clientes;
  6. Abrem novas oportunidades de negócios e vendas;
  7. Aumentam a competitividade;
  8. Possibilitam reconhecimento internacional da sua marca;
  9. Ajudam a empresa a crescer;
  10. Formam uma linguagem comum que pode ser utilizada em todo setor industrial.

fonte: www.banasqualidade.com.br / setembro 2011
http://melhore.me/artigo/1495

Empresa que comprar resíduo de cooperativas terá imposto reduzido

Material reciclável deve ser adquirido diretamente de cooperativas. Redução varia de acordo com tipo e quantidade de resíduos sólidos usados no produto final. Fonte: O Povo.

As empresas que utilizam resíduos sólidos recicláveisadquiridos em cooperativas de catadores de lixo nafabricação de seus produtos terão desconto no Impostosobre Produtos Industrializados (IPI) até 31 de dezembro de 2014.

O decreto nº 7.619, publicado no dia 21 no Diário Oficialda União, estabelece que o material deve ser adquirido pelas empresasdiretamente de cooperativas de catadores de materiais recicláveis constituídasmínimo, vinte cooperados pessoas físicas, sendo vedada, neste caso, a participação de pessoas jurídicas. de, no

A redução do IPI será de acordo com o tipo e a quantidade de resíduos sólidosusados no produto final. Para resíduos de plástico e vidro, a redução será de 50%. O desconto para papéis e resíduos de ferro ou aço será de 30% e resíduos de cobre, alumínio, níquel e zinco permitem o abatimento de 10% do valor do IPI.

Para poder usufruir dos descontos, a compra deve ser comprovada pela emissãodescontado dos produtos deve ser registrado na nota emitida pela empresa que adquiriu os resíduos para reciclagem. de nota fiscal e o valor

O decreto afirma, entretanto, que os descontos serão concedidos caso o produto final não esteja isento, suspenso ou imune de IPI.

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

Por meio do IPI, o Governo tem incentivado uma série de ações de efeito no desenvolvimento do País: do incentivo à atividade sustentável ao estímulo ao consumo e à produção industrial.

Gestão de Resíduos Sólidos

O aumento da geração de resíduos e sua má gestão tem trazido graves conseqüências tanto de ordem sanitária quanto ambiental. O Brasil gera, por dia, aproximadamente 160 mil toneladas de resíduos domiciliar e comercial e 20% da população ainda não conta com serviços regulares de coleta.

Para piorar ainda mais este cenário, aproximadamente 99% do resíduo urbano gerado no Brasil é destinado a aterros ou lixões, enquanto que em cidades como Tóquio, em média 30% do resíduo é destinado a aterros sanitários e o restante é reaproveitado.
 
Coleta Seletiva Solidária

Não existe solução única para a problemática dos resíduos sólidos urbanos. É essencial a implementação de diversas iniciativas que contribuam para a criação de um único Plano Integrado e Compartilhado de Resíduos Sólidos.

As principais iniciativas apoiadas pelo Programa de Gestão de Resíduos da Eccaplan são: conscientização ambiental, redução, reutilização, reciclagem e o incentivo a Cooperativas de Reciclagem e Beneficiamento.

Fonte: http://www.eccaplan.com.br/index.php?option=com_lyftenbloggie&view=entry&year=2011&month=12&day=08&id=321:gestao-residuos-empresa-comprar-residuo-cooperativas-imposto-reduzido&Itemid=14

Pérolas do RH

 
Respostas reais dadas por candidatos a emprego, extraídas da Revista Exame.

Entrevistador – Você tem algum e-mail para contato? 
Candidato
 - Sim, anota ai: gostosinha_da_zonaleste@hotmail.com 

Entrevistador – Como você está na questão das línguas estrangeiras? 
Candidato
 – Tenho português básico. 

Entrevistador – Qual curso universitário você deseja fazer? 
Candidato
 – Ah, to pensando em Nutricionismo, Letras ou Engenharia. 

Entrevistador - Então, você está construindo um networking? 
Candidato
 - Veja bem, eu não sou engenheiro, sou administrador. 

Entrevistador
 - Como você administra a pressão? 
Candidato
 - Ah, tranquilo. 11 por 7, no máximo 12 por 8

Entrevistador 
- Manter sempre o foco é muito importante. E me parece que você tem alguns lapsos de concentração.
Candidato - O senhor poderia repetir a pergunta? 

Entrevistador
 - Como você se sente trabalhando em equipe? 
Candidato 
- Bom, desde que não tenha gente dando palpite, me sinto muito bem. 

Entrevistador
 - Como você se definiria em termos de flexibilidade? 
Candidato
 - Ah, eu faço academia. Sou capaz de encostar o cotovelo na nuca. 

Entrevistador
 - Nós somos uma empresa que nunca pára de perseguir objetivos. 
Candidato 
- Que ótimo. E já conseguiram prender algum? 

Entrevistador
 - Vejo que você demonstra uma tendência para discordar. 
Candidato 
- Muito pelo contrário..

Entrevistador
 - Em sua opinião, quais seriam os atributos de um bom líder?
Candidato
 - Ah, são várias coisas. Mas a principal é ter liderança. 

Entrevistador
 - Noto que você não mencionou a sua idade aqui no currículo.
Candidato 
- É que eu uso óculos, e isso me faz parecer mais velho. 
Entrevistador
 - E qual é a sua idade? 
Candidato 
- Com óculos ou sem óculos? 

Entrevistador
 - Quais seriam seus pontos fracos? 
Candidato
 - Ah, é o joelho. Até tive de parar de jogar futebol. 

Entrevistador 
- Há alguma pergunta que você queria me fazer? 
Candidato 
- Eu parei meu carro lá na rua. Será que eu vou ser multado? 

Entrevistador 
- Por que, dentre tantos candidatos, nós deveríamos contratá-lo? 
Candidato
 - Eu pensei que responder a isto fosse seu trabalho. 

Entrevistador 
- Como você pode contribuir para melhorar nosso ambiente de trabalho? 
Candidato 
- Bem, eu começaria trocando a recepcionista, que é muito feia. 

Entrevistador
 - Várias pessoas que se sentaram aí nessa mesma cadeira hoje são gerentes. 
Candidato 
- Puxa, o fabricante da cadeira vai ficar muito feliz em saber
disso. 


Entrevistador 
- Quando digo 'Sucesso', qual a primeira palavra que lhe vem à mente? 
Candidato 
- Pode ser duas palavras? 
Entrevistador 
- Pode.
Candidato 
- Milho. Nário.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Lixo eletrônico vira terra-rara







Uma pesquisa realizada no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) sobre o reprocessamento de ímãs de neodímio-ferro-boro (NdFeB) abre caminho para o descarte sustentável dos ímãs contidos nos discos rígidos de computadores fora de uso e para o desenvolvimento de tecnologias da cadeia produtiva de terras-raras. Fonte: Carbono Brasil.
Terras-raras compõem um grupo de 17 elementos químicos – entre os quais cério, praseodímio, térbio e neodímio – com aplicações diversas, como na produção de supercondutores, catalisadores e componentes para carros híbridos.
Realizada com bolsa da FAPESP durante o projeto, a pesquisa de Elio Alberto Périgo empregou uma série de ímãs sinterizados disponíveis comercialmente no mercado.
Segundo ele, a categoria de ímãs é a mais adequada para aplicações que demandem propriedades mais restritivas, como o uso em produtos tecnológicos de alto desempenho, e de maior valor agregado em relação aos ímãs aglomerados, que combinam material particulado e resina e têm propriedades magnéticas menores.
Périgo buscou comprovar a possibilidade de reprocessar o neodímio-ferro-boro e alcançar propriedades superiores às das ferrites, usadas atualmente para a produção dos tipos mais simples de ímãs.
“É o material de menor custo disponível no mercado, mas suas propriedades são relativamente baixas. A aplicação ocorre quando as propriedades magnéticas não são restritivas, como pequenos motores elétricos e alto-falantes”, disse.
Para avançar na tentativa de reciclar compostos sinterizados de NdFeB para fabricar novos ímãs e manter as características originais, o pesquisador realizou o estudo por meio do processo HDDR. A técnica combina as etapas de hidrogenação, desproporção (transformação da fase magneticamente dura em outras fases), dessorção (retirada de hidrogênio da estrutura cristalina do composto previamente hidrogenado) e recombinação (obtenção da fase magneticamente dura com tamanho de grão inferior ao inicial) em ligas à base de neodímio-ferro-boro.
A pesquisa indicou a possibilidade do emprego do material reprocessado em aplicações nas quais é preciso elevada resistência à desmagnetização. E resultou no depósito de uma patente, tendo como titulares Périgo, o IPT, a FAPESP e o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), no qual o pesquisador realizou seu doutorado, também com Bolsa da FAPESP.
De acordo com o IPT, embora o material empregado nos ensaios fosse proveniente de ímãs comerciais, o estudo mostrou a viabilidade de extrapolar os dados obtidos para o reaproveitamento dos ímãs contidos em discos rígidos.
Segundo Périgo, os compostos de neodímio-ferro-boro encontrados nos dois produtos têm vários pontos em comum, como não poderem ser expostos ao ar para evitar a oxidação e a perda de propriedades ou pequenas variações de composição, que implicariam poucas alterações nas condições de temperatura e pressão para o processamento.
Para o pesquisador, o aproveitamento dos materiais magnéticos é uma alternativa para fomentar o mercado nacional de reciclagem do lixo eletrônico. Em cada disco rígido, são encontrados cerca de 30 gramas de material magnético, o que configura uma grande oportunidade para a destinação sustentável de computadores antigos.
“Quando o consumidor troca o computador, ele descarta o equipamento porque busca uma maior capacidade de processamento, por exemplo, e não porque o ímã parou de funcionar”, explicou. “O material magnético continua operante e nas mesmas condições da época em que o computador foi comprado.”
A fabricação de ímãs permanentes de alto desempenho é possível somente com o emprego das terras-raras, o grupo no qual está presente o neodímio. O mercado é atualmente dominado pela China, mas as recentes reduções nas quantidades de materiais que o país pode exportar aumentaram as dúvidas pela continuidade do abastecimento e impulsionaram projetos de desenvolvimento de empreendimentos de mineração em todo o mundo, principalmente no Canadá e na Austrália.
“Recentemente, o preço desses elementos subiu de forma abrupta, e no Brasil quem utiliza ímãs em compressores, motores e a indústria eletroeletrônica precisam importar esses materiais, já que não existem substitutos nacionais”, disse Périgo.

Estudo afirma que energia solar poderá ser enviada do espaço para a Terra em 30 anos









Um estudo divulgado esta semana pela Academia Internacional de Astronáutica em Paris afirma que, em até 30 anos, será possível construir enormes painéis solares na órbita terrestre e enviar a energia gerada no espaço para o consumo na Terra. Seria uma forma de gerar energia elétrica com praticamente nenhum impacto ambiental

Autor: Filipe Garrett - Fonte: TechTudo.

O Sol oferece uma fonte de energia renovável e limpa. Explorar o calor da estrela que ordena o Sistema Solar na Terra não é nenhuma novidade, o problema é que coverter a energia do Sol em eletrcicidade estando aqui na crosta terrestre está longe de ser eficiente como forma válida de substituição de outras matrizes energéticas.
É pensando nisso que a proposta do estudo olha para cima e diz que a resposta para o problema energético da Terra no longo prazo estará em órbita. Lá no espaço, sem ozônio e atmosfera para amortecer os raios solares, a capacidade de geração de energia é muito maior.
Seriam necessários diversos satélites com enormes painéis solares, que seriam enviados à órbita terrestre em etapas. O acúmulo destas usinas orbitais formaria um sistema global de geração de energia que, em órbita na altura do Equador, seria capaz de gerar eletricidade 24 horas por dia a níveis de eficiência bem superiores às terrestres.
Mas como enviar a energia gerada para o consumo na Terra? Não é possível instalar linhas de alta tensão entre as usinas em órbita e o planeta. A solução seria transmitir a energia em forma de raio laser ou com enormes antenas de microondas. Na Terra, estruturas receberiam a energia transmitida e se encarregariam do armazenamento e da distribuição.
Evidentemente, o projeto tem custos altos e só poderia sair do papel com vultuosos investimentos e apoio governamental, que ainda não foram oferecidos.

Frequência de auditorias internas

Por: "Projetos Digitais - Adriano"

Sex, 2 de Dez de 2011 7:36 pm




Pessoal, prefiro considerar a seguinte abordagem:



1) Não há definição ou obrigatoriedade quanto a quantidade anual ou intervalo entre uma e outra.



2) Considerando que não se deve fazer esforço algum para receber uma auditoria, pois, sistema de gestão que se preza, definitivamente não demanda esforço adicional.. Simplesmente pelo fato de que, sua eficiência é normal ao dia-a-dia e por essa razão, certificação é consequência de uma prática regular constada por um organismo oficial e credenciado para tal.



3) Portanto, se a empresa deseja eficiência ainda maior em seus sistema, deveria adotar de 6 em 6 meses a auditoria externa e de 6 em 6 meses a interna, assim, a cada 3 meses, um ciclo de auditoria acontece, interna ou externa. Com isso, teríamos algo em torno de 1 mês para análise e aprovação de planos, 1 mês para execução e 1 mês para verificação da eficácia, outro ciclo de auditoria e assim sucessivamente ao longo do tempo.



4) Ao planejar com horizonte do ciclo de 3 anos, com auditorias internas ou externas a cada 3 meses, teremos então 12 ciclos que, se planejado estrategicamente, poderão repassar (ênfase) todos os itens da ISO aplicável, é muito importante este planejamento e esta garantia que somente a empresa (você cliente) deve cuidar para que assim seja executado. A isto dá-se o nome de TER UMA ESTRATÉGIA CONSISTENTE para o seus sistema de gestão da qualidade. Poderá completar esta visão um esforço no sentido de dominarem o P do PDCA no primeiro ciclo de certificação baseado nos três primeiros anos. Assim, com 12 anos, a empresa detém maturidade e excelência em cada aspecto do PDCA e a cada ciclo tri-anual a empresa percorre com ênfase, cada aspecto da ISO aplicável. That’s a rock solid approach. Entretanto, é difícil encontrar no mercado, empresas interessadas em levar a coisa a sério desta maneira e é difícil encontrar auditores com este nível de experiência a ponto de realizar um planejamento de desenvolvimento do sistema de gestão da qualidade por 12 anos.



5) Aos que rirem e pensarem em fazer comentários jocosos pelo fato de estarmos no Brasil e que “pega o boi” se chegar no ano que vem com algum estagiário na área de qualidade para manter em ordem os registros da qualidade, pois contrataram um organismo de milésima categoria para chegar lá e dar o ok em meio dia de auditoria, sorry. É opção de vocês esta postura e abordagem, mas não venham criticar quem deseja fazer a coisa certa e orientada a resultados financeiros de rentabilidade associados à melhoria das qualidades de relacionamentos interno e externo(clientes e fornecedores) .



As Auditorias internas e externas devem ser planejadas, suas realizações acompanhadas e monitoradas e em caso de não cumprimento ou atraso (conforme critério da empresa) NC deve ser aberta para tratar o não cumprimento de metas assumidas no sistema de gestão da qualidade (a quantidade de auditorias e os períodos são metas e quando não cumpridas, resultam em NC).

Se você tiver que realizar uma a cada ano por que é muito complexa a auditoria, afirmo: esqueça a ISO formal. Pois em HIPÓTESE ALGUMA deve haver complexidade por trás da realização de uma auditoria interna ou externa. SOMENTE HAVERÁ COMPLEXIDADE quando a empresa não estiver preparada e por tal razão, terá que se preparar, na última hora, no último segundo, maquiando seus processos e registros para poder enganar / ludibriar uma auditoria externa. Com certeza é complexo e trabalhoso este esforço feito desta forma e nesta natureza. Porém ISTO NÃO É GESTÃO DA QUALIDADE é embromation para marketing barato de certificado na parede com organismo que nem deveria estar no mercado.



Pois são estas práticas que denigrem a imagem da qualidade da indústria Brasileira, que desmoralizam os profissionais e as próprias empresas. Devemos pensar nisso com cuidado e deixarmos de querer bancar o “esperto” em cima de coisas que não demandam esperteza maior do que a de simplesmente fazer o que é certo e da melhor maneira, na forma que dê resultados concretos para a empresa. E não adotar iniciativas superficiais, MAL PAGAS, que não se sustentam ao menor sopro da verdade.



Certa vez fui auditar a Alta Administração e pedi que o Diretor Geral (um dos sócios) falasse sobre a missão da empresa, política da qualidade, com as suas palavras. Ele não tinha nem idéia do que eu estava falando. Achou que pagando os funcionários o isentava de ser auditado. Ou seja, levou NC uma atrás da outra, a sua empresa, inclusive no item Alta Administração.



E no final ele ainda agradeceu, pois reconheceu que eu mostrei para ele a importância e a seriedade que deveria haver por trás do comando de uma área de qualidade. E não aquela palhaçada que até então tinham feito na empresa (mobilização, auditorias externas, consultores e auditores orientados ao menor custo e ao quebra galho para passar por auditorias externas, armações com organismos certificadores de baixo custo, etc ...).



Portanto, a opção é de quem paga: pagar pelo que presta ou pagar pelo que não presta. Só não vem reclamar depois da ineficiência e da inutilidade do que fizerem e do desperdício que cometeram ao seu comando, do sr. Decisor do investimento e da forma que determinou que fosse implementado.



*** Aliás este é outro aspecto impressionante: como é que uma diretoria que desconhece uma norma e está alheio aos mecanismos necessários para se fazer realizar um sistema de gestão da qualidade, contrata uma pessoa para ser o operacional braçal da área de qualidade e assume a direção do projeto e toma uma série de iniciativas toscas, incompletas e incoerentes, paga um zé mané de um consultor ou auditor para acertar sua documentação e espera passar por uma auditoria séria ??? Somente recorrendo aos organismos baratos que se prezam a aprovar este tipo de sistema, pois para eles é grana apenas e que se f... a empresa com seu sistema de gestão porcaria. A prostituição deste mercado começa pela Alta Administração, com seu jeitinho esperto de fazer as coisas baratas e meia boca para se dar bem, mais uma vez, agora, no seu sistema de gestão da qualidade. Lamentável ...



A responsabilidade final será sempre da alta administração, que no mínimo, terá aceitado tacitamente a barbaridade cometida em torno do tema Sistema de Gestão da Qualidade, quando na maioria das vezes, terá determinado que assim fosse conduzido o processo.



Não esquecer que a empresa deve ter pelo menos dois auditores internos e que um processo não pode se auditar (processos são auditados por pessoas; áreas não são auditadas e não auditam)



Adriano A. Barbosa



Auditor




(Participação no Fórum do Yahoo "FQE - Fórum Qualidade e Excêlencia")